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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Evangelho Lucas 17,7-10 (reflexão) - Salmo 36 - Carto Paulo Tito 2,1-8. 11-14



Primeira Leitura: Carta de São Paulo a Tito 2,1-8. 11-14

Caríssimo, o teu ensino seja conforme à sã doutrina. Os mais velhos sejam sóbrios, ponderados, prudentes, fortes na fé, na caridade, na paciência. Assim também as mulheres idosas observem uma conduta santa, não sejam caluniadoras nem escravas do vinho, mas mestras do bem. Saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a cuidarem dos filhos, a serem prudentes, castas, boas donas de casa, dóceis para com os maridos, bondosas, para que a palavra de Deus não seja difamada. 
Exorta igualmente os jovens a serem moderados e mostra-te em tudo exemplo de boas obras, de integridade na doutrina, de ponderação, de palavra sã e irreversível, para que os adversários se confundam, não tendo nada de mal para dizer de nós. 
Pois a graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós, para nos resgatar de toda a maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem. 


Salmo 36 — A salvação de quem é justo vem de Deus!

— Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração.
— O Senhor cuida da vida dos honestos, e sua herança permanece eternamente. É o Senhor quem firma os passos dos mortais e dirige o caminhar dos que lhe agradam.
— Afasta-te do mal e faze o bem, e terás tua morada para sempre. Mas os justos herdarão a nova terra e nela habitarão eternamente.


Evangelho Lucas 17,7-10 

Naquele tempo, disse Jesus: “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”. 



Reflexão: 

Somos simples servos de Deus. Essa é a nossa verdadeira condição. Somos inúteis para nós mesmos, Deus é nosso artífice, é o único Senhor de tudo, não depende de nós, Ele pode por si só realizar todas as coisas, mas Ele conta com a nossa colaboração para o nosso próprio bem e nossa felicidade. Devemos nos considerar honrados por participar da grande obra de Deus, a nossa própria vida. Quando assim pensamos e agimos como servos de Deus é gerada em nós a gratidão, levando-nos a nos empenharmos a servir a todos, especialmente os mais necessitados. 

Portanto, quando cumprimos o nosso dever com amor, estamos servindo a Deus, através daqueles que Ele ama e Deus ama a todos. Não estamos fazendo nada de extraordinário, por isso não podemos nos vangloriar de nada, devemos reconhecer o nosso lugar como servidores do nosso Pai que está no céu. Agora, se reclamamos no cumprimento dos nossos deveres estamos sendo infantis, ainda não amadurecemos. O mesmo acontece com quem se vangloria. Quem se acha o bom por fazer o seu dever tem um conceito maior de si mesmo. Temos de ter cuidado para não agirmos egocentricamente, o egocentrismo é a tendência ao excesso de preocupação consigo mesmo em detrimento dos outros, baseado numa ilusão de ser o centro das atenções. Pessoas egocêntricas nunca vão estar satisfeitas por se achar sempre acima do que verdadeiramente é.






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