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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A PALAVRA DE DEUS - Leituras: 1Coríntios 11,17-26.33 / Salmo 39 / Evangelho Lucas 7,1-10




Comungar o Corpo e Sangue de Cristo é participar da vida espiritual de Cristo para o crescimento espiritual e pessoal 
de quem participa

As advertências de Paulo à comunidade e Corinto nos são úteis ainda hoje, no que diz respeito às desarmonias existentes dentro de uma comunidade, embora não se pode comparar aquela comunidade com a igreja de hoje, devido ao pequeno número daquela e ao grande número de participantes de hoje, o que se torna impossível se reunirem todos ao redor de uma mesa e cearem conjuntamente.
No entanto deixa claro que a ceia, ou seja, a Eucaristia, é o momento de união entre os diferentes. É o momento de comunhão com o corpo e o sangue de Cristo e que este ato deve ser vivido por toda a comunidade, mas centrados na importância do que representa o corpo e sangue de Cristo, como alimento espiritual e não carnal. É o alimento espiritual que deve sustentar e manter a comunidade na expectativa da volta de Jesus. E que não haja divisão dentro da comunidade. A forma diferente de pensar e se comportar deve ser sempre repensada e aperfeiçoada para que as diferenças não se tornem desarmonia e provoque a separação e nem alguns sejam mais beneficiados que outros.
A Eucaristia é essencial na vida do cristão, porque ao participar, mesmo que seja só desejando-a espiritualmente, Jesus encontra abertura na pessoa para ajudá-la a se direcionar na vida, visando a eternidade. Comungar o Corpo e o Sangue de Cristo é desejá-Lo dentro de si, e te fator é a abertura que precisamos para tê-Lo conosco. Assim, à medida que comungamos no coração este desejo, Cristo vai nos transformando, nos ajustando ao formato e Deus, isto é, nos convertendo.


Salmo Responsorial 39/40

Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!

Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados,
e então eu vos disse: “Eis que venho!”

Sobre mim está escrito no livro:
“Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!”

Boas-novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembleia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios!

Mas se alegre e em vós rejubile
todo ser que vos busca, Senhor!
Digam sempre: “É grande o Senhor!”
os que buscam em vós seu auxílio.






“Não sou digno de que entres em minha casa”

O texto bíblico deixa claro que o centurião não pertencia nem a religião judaica, e nem era seguidor de Jesus, no entanto tinha um tratamento respeitoso com o judaísmo, já que havia construído uma sinagoga para os judeus. E nutria fé em Jesus já que foi procurar Jesus para curar o seu empregado. Além do mais demonstrava ser pessoa de bom caráter e amor ao próximo, pelo trato com o empregado.
Observa-se nesse centurião virtudes importantes que deve ter uma pessoa para cair no agrado do Senhor. Além das virtudes teologias de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE, era uma pessoa HUMILDE, pelas palavras que pronunciou “não sou digno de que entres em minha casa”. Estas palavras se tornaram o ato de humildade dos cristãos, quando as pronunciamos antes de receber a Santa Eucaristia. E foram estas palavras que levaram Jesus a considerá-lo um exemplo de fé. E deixa para nós o exemplo de que a fé não é algo que se diz apenas em palavras, mas em atos, o que se percebe em suas atitudes. Mostra ainda, que Jesus não é contra pessoas de poder e boa condição financeira desde que usem o poder para o bem e pratique a justiça que é o amor ao próximo, principalmente aos menos favorecidos, já que os que intercederam por ele demonstram ser pessoas simples aos quais ele tinha favorecido, e também no trato humano com o empregado.
O centurião é uma referência importante, na verdade essencial para nós, e é por isto que Jesus as deixou reveladas em Seu Evangelho. Se agirmos como Ele certamente que agradaremos a Deus, e participaremos do Seu Reino.

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