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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Diálogo do exorcista com o demônio Belzebu, numa possessa, sobre Maria, a Mãe de Jesus




MARIA, MÃE DA IGREJA

E = Exorcista
B = Belzebu

E - Fala Belzebú em nome do Pai (...) e sob as ordens da Imaculada Conceição!
B - Foi precisamente a mim que Ela escolheu para dizer isto. Se Ela tivesse escolhido Allida, mas Ela quer que seja eu. Agora, escutai bem! Tenho de falar, Ela obriga-me.
E - Tanto melhor. Fala em nome (...)!
B - Ela lá está, com a coroa e o cetro. Ela lá está, quase que me esmaga. Foi assim: a princípio, com os Apóstolos, quando Ela, a Mãe (aponta para cima), vivia ainda, foi Ela por assim dizer, a orientadora da Igreja, que começava a dar os seus primeiros passos.
Ela tinha que rezar para que a Igreja se desenvolvesse convenientemente, para que se desenvolvesse como (rosna)...
E - Em nome do Pai, do Filho (...) diz a verdade!
B - ...como devia desenvolver-se, segundo a vontade do Espírito Santo. Ela ficava dia e noite de joelhos, rezava para que a Igreja crescesse e se libertasse do Antigo, isto é, da lei mosaica e que a circuncisão desaparecesse. Ela compreendia que a circuncisão fora conveniente numa determinada época e que, segundo a lei dessa época, tinha sido necessária. Mas depois da vinda de Cristo e da Sua obra, já não o era. Jesus Cristo ainda se submetera à circuncisão, mas Ele não queria que ela continuasse. A partir desse momento existia o Santo Sacrifício da Missa (rosna).
E - Belzebu, continua, sob as ordens da Santíssima Trindade, do Pai (...) da Imaculada Conceição, sob cujas ordens, hoje, tens de falar!
B - A Santíssima Virgem estava presente, quando os Apóstolos celebraram a primeira Missa.
Depois da Ascensão de Cristo, a Santíssima Virgem participava sempre da Santa Missa celebrada pelos Apóstolos e recebia a Sagrada Comunhão. Preparavam-se durante horas para a Santa Missa. Quem é que procede assim, nos tempos de hoje? Poucos ou nenhuns. Muitas vezes os Apóstolos preparavam-se dias inteiros só para a celebração de uma Missa.
Certa ocasião, a Santíssima Virgem retirou-se durante dez dias para rezar dia e noite. Então foi levada ao Céu e pôde contemplar a majestade infinita de Deus. Deus, a Santíssima Trindade, ordenou-nos a nós, lá em baixo, que subíssemos do inferno (aponta primeiro para baixo e depois para cima). Ainda não era a esfera celestial perfeita, mas já era uma esfera superior. Fomos obrigados a subir e a contemplar essa criatura, quer o desejássemos, quer não.
A Santíssima Trindade obrigou-nos a contemplá-La, na sua majestade, quase perfeita. A sua majestade e esplendor eram maiores do que quando a tínhamos visto anteriormente. A Santíssima Virgem vencera, tinha-nos vencido. Vimo-La revestida de Sol. Seja como for, vimo-La em grande majestade, com a lua a Seus pés, isto é, o mundo. O mundo inteiro é significado pela lua, que Ela tem aos pés, e como adversário a serpente, que nos representa a nós.
Como nós suplicamos a Deus! Como nós imploramos a Majestade Divina, que afastasse aquela visão! Até Lhe suplicámos que nos precipitasse imediatamente ao inferno, a fim de que nos pudéssemos afundar nas esferas infernais, de tal modo nos era difícil suportar o seu olhar! Mas Ele não nos deixou partir. Tivemos ainda de suportar uns momentos aquele olhar terrível (solta gemidos cheios de desespero).
E - Fala em nome da Santíssima Trindade, do Pai (...)!
B - Não podeis imaginar o tempo que passamos em deliberações para descobrir a melhor forma de enfraquecer ou molestar, nem que fosse só um pouco, aquela criatura! (aponta para cima). Mas nada conseguimos. Ela vencia-nos em toda a parte. Era soberana em toda a parte. Durante anos, durante séculos, deliberamos, para vencer o que podíamos, o que poderíamos fazer, quando Ela lá estivesse. E quando isso aconteceu, nós nem sequer A reconhecemos imediatamente...
E - Não A reconheceram imediatamente?
B - ...Imediatamente, não. Sentimos que devia ser Ela. Sentimos que devia tratar-se duma criatura extraordinária, incrivelmente virtuosa, sobre quem não tínhamos qualquer poder. O porque, não o compreendemos logo (rosna e geme violentamente) ... nem compreendemos quem se escondia lá atrás. Eu, Belzebu e Lúcifer, convocamos todo o Conselho.* Quando tivemos a certeza absoluta de que era Ela, deliberamos longamente, dia e noite, a ver o que poderíamos fazer para A prejudicar. Até convocamos os melhores mágicos.
Ordenamos-lhes que A (aponta para cima) molestassem, no seu corpo e na sua alma, para que a sua força enfraquecesse, a sua oração não nos fosse tão desastrosa, e para que deixasse de exercer um poder tão grande. Nós já víamos que seria Ela quem teria, mais tarde, a Igreja nas mãos. O próprio Pedro caía a seus pés, quando era preciso (resmunga). Ela tem um poder imenso, porque Ela é a criatura mais perfeita e a mais amada por Deus. Foi um ser duma perfeição incrível. Depois de Deus, está milhares e milhares de vezes acima das criaturas. Mesmo o seu esposo, S. José, que estava milhares e milhares de vezes acima dos outros homens, era-lhe ainda imensamente inferior.
Então prosseguimos nas nossas deliberações, e os feiticeiros concordaram fazer tudo, para a molestar. Tudo tentaram, mas Ela perseverava na oração e continuava imperturbável. Apercebia-se certamente do que fazíamos, mas nada conseguimos. Não conseguimos molestar esta terrível criatura, pois Ela não estava submetida no pecado original como o resto da humanidade.
Nem mágicos, nem feiticeiros, nem ninguém lhe poderia fazer mal. Nós, demônios e os feiticeiros, só podemos molestar as criaturas humanas, e dum modo especial, os possessos. Mas sobre Ela, os mágicos infernais não tinham qualquer influência. Acometeu-nos então uma fúria infernal, um furor louco de que só o inferno é capaz, quando verificamos que todos eles nada podiam contra esta criatura incompreensível, predestinada por Deus. Então precipitamo-nos sobre mágicos e feiticeiros e neles descarregamos todo o nosso furor. Receberam o dobro do mal que Lhe (aponta para cima) deviam ter feito (geme).
E - Continua Belzebu, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, em nome da Imaculada Conceição, sob cujas ordens tens de falar agora. Diz a verdade!
B - É para mim um tormento horrível que tenha de ser eu a falar destas coisas. Precisamente eu!
E - Continua a dizer a verdade e só a verdade! Tu não tens o direito de mentir!
B - Deixa-me em paz. A mulher (refere-se à possessa) tem quase um ataque cardíaco; deixa-me em paz!
E - É a Santíssima Virgem que te ordena...
B - Nós não queremos falar mais, não!
E - Tens de falar! Fala!
B - Não, deixa-me em paz! (rosna).
E - Tens que falar agora, em nome da Santíssima Trindade (...)!
B - Não se pode descrever a fúria do inferno quando se viu que todas as nossas tentativas tinham sido vãs. Como nada tínhamos conseguido, voltamos a refletir na maneira de A molestar, mas Ela destruiu os nossos intentos perversos e tudo o mais. Ela é mais poderosa do que nós. É que Ela era uma criatura escolhida por Deus, escolhida dum modo especial. Enquanto a Terra subsistir até ao fim do mundo, nunca se encontrará ninguém que se assemelhe, e desde o começo do mundo até a eternidade jamais haverá alguém que se lhe possa igualar. E Ele, lá em cima (indica os Céus), não podia ter imaginado nada mais atroz, não podia lembrar-se de nada mais vergonhoso, do que obrigar-nos a subir a essa Esfera para nos apresentar esta criatura. Isso foi para nós uma terrível derrota (fala em tom lamuriento).
Teríamos preferido ficar no fundo do inferno, no meio do fogo mais cruel, a ser obrigados a contemplar essa... Nós não podemos dizer o que queremos, mas se isso fosse possível, gostaria de usar expressões bem mais injuriosas. Ela não o permite.
E - Diz a verdade! Tens de falar em nome da Santíssima Virgem, em nome da Santíssima Trindade!
B - Sermos forçados a contemplar esta criatura, revestida da maior Santidade com coroa e cetro, eleita pelo Altíssimo (lança gritos medonhos), foi ultraje para nós. Tenho ainda essa visão diante dos olhos. E essa visão de então, enlouquece-nos ainda (grita).
É como se tudo tivesse sucedido hoje, e o mesmo se passa com os outros. Ainda agora isso nos faz saltar de raiva. Quando pudemos, foi mais uma autorização que uma ordem, voltar ao inferno, lançamo-nos em fúria uns contra os outros. Podeis imaginar como nos maltratamos... pois era-nos insuportável ter de nos ver uns aos outros. É horrível sentirmo-nos dominados por uma criatura assim, por uma mulher! É horrível! É uma loucura!
Relacionado com esta ocasião, devo acrescentar mais uma coisa... (uiva e grita dum modo horrível). Quando Ela foi chamada a colaborar na formação da Igreja, fundada por Seu Filho, mergulhava de tal modo na oração que o Todo-Poderoso teria vontade de segurá-la nas Suas mãos, tal era o Seu deleite.

* Palavra que utiliza a grande vidente espanhola Madre Agreda. Foi durante um 2º Conselho diabólico, depois da morte de Jesus, que se estabeleceu o novo plano de domínio do mundo. O demônio fala aqui no primeiro Conselho, realizado depois de verificarem a identidade de Maria e de suspeitarem da Sua Missão.


Sobre o livro e os exorcismos:

A REALIDADE DO MALIGNO

(Nota à edição portuguesa)

Este livro que agora se publica, doze anos depois dos acontecimentos, é um grito de alarme aos suficientes que tudo explicam por causas naturais. Revela uma realidade hedionda, um mundo em permanente trabalho de destruição, que quer aprisionar as almas nas trevas e conseguir a sua condenação. Esses agentes do reino negro em expansão, falam do que estão a fazer, do que fizeram e do que planejam.

Tudo se passa no tempo do Papa Paulo VI, um homem de dores, e muito do que se diz refere-se àquela circunstância. No entanto, por cima disso, desfila um horizonte de destruição e negrura, uma aposta de demolição e uma raiva sem fim contra a humanidade e o Criador. O livro não perdeu a atualidade: antes a ganhou,   dada o sentimento do mundo que proclama  abertamente a morte de Deus e do diabo. Na realidade, nem o Criador se apagou, nem a má criatura desapareceu: antes trabalha para a perdição da Igreja e dos homens, com uma inteligência e eficácia inquietantes.

Os documentos no princípio e no fim desta obra, servem para mostrar que não se trata de uma história  fabricada por alucinados na Suíça.  É uma história real, verificável, inquietantes, misteriosa, que nos lembra as terríveis palavras de Nossa Senhora de Fátima: “Vão muitas almas para o inferno porque não tem quem reze por elas”.  Esse sítio existe e desse poço infernal espalha-se um mal que invade as mentes, as instituições e a terra. Leiamos com atenção e, como diz São Paulo referindo-se aos carismas, retenhamos o que é útil, o que é bom, o que é salvífico e nos pode ajudar na nossa vida de todos os dias.

Não nos fixemos nos pormenores, nas pequenas coisas; consideremos antes as grandes linhas e o sofrimento desta alma. Sofrimento real, terrível, medonho. Pensemos no nosso próprio sofrimento, tantas vezes exagerado para inglês ver. E se tivéssemos uma coisa assim?

Elevemos o nosso espírito  a Deus, numa oração profunda e verdadeira, peçamos por todos, invoquemos o Espírito Santo e… assim, com esta disposição, de entendimento aberto, comecemos a leitura.

SOBRE A POSSESSA

A propósito da possessa que este livro refere, chegou-se há pouco, mais uma vez, à conclusão de que no caso desta mulher e mãe se trata de uma alma reparadora, que desde os 14 anos é atormentada por pavorosos estados de angústias e períodos de insônia total. Foi tratada pelos métodos mais modernos da Medicina e da Psiquiatria durante as suas oito permanências em clínicas. Quando, depois do mais rigoroso tratamento, lhe deram alta, considerando-a como um caso inexplicável, um exorcista conhecido comprovou casualmente a possessão de um modo inequívoco. Após um exorcismo, que contou com a colaboração de vários Sacerdotes, realizado num lugar de Aparições da Virgem (Fontanelli Montichiari, em Itália), tanto os demônios (anjos caídos) como almas danadas (pessoas condenadas) foram obrigados, por ordem da Santíssima Virgem, a fazer importantes revelações dirigidas à Igreja atual.

Tendo convidado vários Bispos e representantes da Psiquiatria e Medicina para assistirem a um exorcismo, realizado em 26 de abril de 1978, dia da Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho, estiveram em minha casa, para a realização do exorcismo, seis Sacerdotes e também o psiquiatra francês Dr. M. G. Mouret, diretor clínico do hospital psiquiátrico de Limoux (França) possuidor de grande experiência em tais fenômenos.

Depois do exorcismo de três horas, com muitas revelações saídas da boca da possessa antes e após o exorcismo, o Dr. Mouret deixou por escrito o seu testemunho, afirmando que no caso presente não se tratava nem de esquizofrenia, nem de histeria, mas sim do controle da pessoa por uma força exterior, que a Igreja Católica apelida possessão.

Esta mulher, possessa e mãe de quatro filhos, é continuamente atormentada até ao limite das suas forças. Apesar disso, procura cumprir o melhor possível os seus deveres familiares. O fardo monstruoso, os tormentos causados pelos demônios que lhe perturbam o sono noturno, as continuas revelações feitas pelos espíritos, significam um martírio permanente. O seu único alívio vem daqueles Sacerdotes que, contrariando as tendências atuais, se compadecem do seu estado, lhe ministram os Sacramentos e recitam o Exorcismo.

ALGUMAS OBSERVAÇÕES E ESCLARECIMENTOS
Os demônios são forçados pelo Céu a falar, contra vontade, sobre a Igreja e a sua situação actual, de tal modo que as suas declarações contrariam o seu reino e favorecem o Reino de Cristo. No seu ódio, os espíritos infernais evitam, na maior parte das vezes, pronunciar o nome de Maria, da Bem-Aventurada, da Virgem ou de Mãe de Deus. Referem-se à Virgem Santíssima como : “Ela lá em cima.” Também não dizem: “Maria assim o quer”, mas, “Ela quere-o”, “Ela força-nos”, “Ela manda dizer.” Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o nome de Jesus e da Santíssima Trindade. Muitas vezes sublinham as suas palavras com um gesto do dedo da possessa, apontando para cima ou para baixo.

Quando os demônios exigem orações, por exemplo, quando dizem que é necessário recitar uma oração, ou orações, antes de falarem, é claro que este pedido não resulta de um desejo do inferno, mas do Céu, que o exprime por intermédio dos demônios. Durante as revelações feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por dificuldade em respirar, convulsões, perturbações cardíacas e crises de sufocação. Daí o carácter muitas vezes irregular das frases. Como estes exorcismos contrariavam o inferno, os demônios recusaram-se muitas vezes em continuar a falar. Além disso, punham objeções diversas, rosnavam, gritavam, troçavam e cinquenta por cento destes apartes foram omitidos por questões de brevidade e simplificação mas, no conjunto, a luta foi muito mais dura e prolongada do que o leitor poderá imaginar. É preciso ter isto bem presente para não cometer o erro de pensar que estas graves revelações foram obtidas facilmente.

OS EXORCISTAS

Os Sacerdotes, cujos nomes se seguem, declaram que, baseando-se no seu conhecimento pessoal do caso de possessão, estão absolutamente convencidos da autenticidade das revelações feitas pelos demônios, sob a ordem da Santíssima Virgem.
Padre Albert d’Arx, Niederbuchsiten
Padre Arnold Egli, Ramiswil
Padre Ernest Fischer, Missionário, Gossau
Padre Pius Gervasi, OSB, Disentis
Padre Karl Holdener, retirado, Ried
Padre Gregor Meyer, Trimbach
Padre Robert Rindere CPPS, Auw
Padre Louis Veillard, retirado, Cesneux-Péquignot

Os Sacerdotes são todos de nacionalidade Suíça, exceto o Padre Fischer, que é alemão. Todos participaram nos exorcismos, salvo o Padre Gregor Meyer, que durante algum tempo foi o diretor espiritual da senhora atacada e que a conhece, muito bem. Dois outros Padres, de nacionalidade francesa, participaram também nos exorcismos.

NOTE BEM: Apesar do testemunho dos Sacerdotes envolvidos e de outros peritos, desejamos declarar, de acordo com o decreto do Papa Urbano VIII, que a este documento só se pode dar uma fé humana. Submetemos a totalidade do texto ao juízo supremo da Santa Igreja.

http://catolicaconect.com.br/2017/04/27/a-verdade-dita-pelos-padres-exorcistas/




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