MARIA,
MÃE DA IGREJA
E = Exorcista
B = Belzebu
E
- Fala Belzebú em nome do Pai (...) e sob as ordens da Imaculada Conceição!
B
- Foi precisamente a mim que Ela escolheu para dizer isto. Se Ela tivesse escolhido
Allida, mas Ela quer que seja eu. Agora, escutai bem! Tenho de falar, Ela
obriga-me.
E
- Tanto melhor. Fala em nome (...)!
B
- Ela lá está, com a coroa e o cetro. Ela lá está, quase que me esmaga. Foi
assim: a princípio, com os Apóstolos, quando Ela, a Mãe (aponta para cima),
vivia ainda, foi Ela por assim dizer, a orientadora da Igreja, que começava a
dar os seus primeiros passos.
Ela
tinha que rezar para que a Igreja se desenvolvesse convenientemente, para que
se desenvolvesse como (rosna)...
E
- Em nome do Pai, do Filho (...) diz a verdade!
B
- ...como devia desenvolver-se, segundo a vontade do Espírito Santo. Ela ficava
dia e noite de joelhos, rezava para que a Igreja crescesse e se libertasse do
Antigo, isto é, da lei mosaica e que a circuncisão desaparecesse. Ela
compreendia que a circuncisão fora conveniente numa determinada época e que,
segundo a lei dessa época, tinha sido necessária. Mas depois da vinda de Cristo
e da Sua obra, já não o era. Jesus Cristo ainda se submetera à circuncisão, mas
Ele não queria que ela continuasse. A partir desse momento existia o Santo
Sacrifício da Missa (rosna).
E
- Belzebu, continua, sob as ordens da Santíssima Trindade, do Pai (...) da
Imaculada Conceição, sob cujas ordens, hoje, tens de falar!
B
- A Santíssima Virgem estava presente, quando os Apóstolos celebraram a
primeira Missa.
Depois
da Ascensão de Cristo, a Santíssima Virgem participava sempre da Santa Missa
celebrada pelos Apóstolos e recebia a Sagrada Comunhão. Preparavam-se durante
horas para a Santa Missa. Quem é que procede assim, nos tempos de hoje? Poucos
ou nenhuns. Muitas vezes os Apóstolos preparavam-se dias inteiros só para a
celebração de uma Missa.
Certa
ocasião, a Santíssima Virgem retirou-se durante dez dias para rezar dia e
noite. Então foi levada ao Céu e pôde contemplar a majestade infinita de Deus.
Deus, a Santíssima Trindade, ordenou-nos a nós, lá em baixo, que subíssemos do
inferno (aponta primeiro para baixo e depois para cima). Ainda não era a esfera
celestial perfeita, mas já era uma esfera superior. Fomos obrigados a subir e a
contemplar essa criatura, quer o desejássemos, quer não.
A
Santíssima Trindade obrigou-nos a contemplá-La, na sua majestade, quase
perfeita. A sua majestade e esplendor eram maiores do que quando a tínhamos
visto anteriormente. A Santíssima Virgem vencera, tinha-nos vencido. Vimo-La
revestida de Sol. Seja como for, vimo-La em grande majestade, com a lua a Seus
pés, isto é, o mundo. O mundo inteiro é significado pela lua, que Ela tem aos
pés, e como adversário a serpente, que nos representa a nós.
Como
nós suplicamos a Deus! Como nós imploramos a Majestade Divina, que afastasse
aquela visão! Até Lhe suplicámos que nos precipitasse imediatamente ao inferno,
a fim de que nos pudéssemos afundar nas esferas infernais, de tal modo nos era
difícil suportar o seu olhar! Mas Ele não nos deixou partir. Tivemos ainda de
suportar uns momentos aquele olhar terrível (solta gemidos cheios de desespero).
E
- Fala em nome da Santíssima Trindade, do Pai (...)!
B
- Não podeis imaginar o tempo que passamos em deliberações para descobrir a
melhor forma de enfraquecer ou molestar, nem que fosse só um pouco, aquela
criatura! (aponta para cima). Mas nada conseguimos. Ela vencia-nos em toda a
parte. Era soberana em toda a parte. Durante anos, durante séculos,
deliberamos, para vencer o que podíamos, o que poderíamos fazer, quando Ela lá
estivesse. E quando isso aconteceu, nós nem sequer A reconhecemos imediatamente...
E
- Não A reconheceram imediatamente?
B
- ...Imediatamente, não. Sentimos que devia ser Ela. Sentimos que devia
tratar-se duma criatura extraordinária, incrivelmente virtuosa, sobre quem não
tínhamos qualquer poder. O porque, não o compreendemos logo (rosna e geme violentamente) ... nem
compreendemos quem se escondia lá atrás. Eu, Belzebu e Lúcifer, convocamos todo
o Conselho.* Quando tivemos a certeza absoluta de que era Ela, deliberamos
longamente, dia e noite, a ver o que poderíamos fazer para A prejudicar. Até
convocamos os melhores mágicos.
Ordenamos-lhes
que A (aponta para cima) molestassem,
no seu corpo e na sua alma, para que a sua força enfraquecesse, a sua oração
não nos fosse tão desastrosa, e para que deixasse de exercer um poder tão
grande. Nós já víamos que seria Ela quem teria, mais tarde, a Igreja nas mãos.
O próprio Pedro caía a seus pés, quando era preciso (resmunga). Ela tem um poder imenso, porque Ela é a criatura mais
perfeita e a mais amada por Deus. Foi um ser duma perfeição incrível. Depois de
Deus, está milhares e milhares de vezes acima das criaturas. Mesmo o seu
esposo, S. José, que estava milhares e milhares de vezes acima dos outros
homens, era-lhe ainda imensamente inferior.
Então
prosseguimos nas nossas deliberações, e os feiticeiros concordaram fazer tudo,
para a molestar. Tudo tentaram, mas Ela perseverava na oração e continuava
imperturbável. Apercebia-se certamente do que fazíamos, mas nada conseguimos.
Não conseguimos molestar esta terrível criatura, pois Ela não estava submetida
no pecado original como o resto da humanidade.
Nem
mágicos, nem feiticeiros, nem ninguém lhe poderia fazer mal. Nós, demônios e os
feiticeiros, só podemos molestar as criaturas humanas, e dum modo especial, os
possessos. Mas sobre Ela, os mágicos infernais não tinham qualquer influência.
Acometeu-nos então uma fúria infernal, um furor louco de que só o inferno é
capaz, quando verificamos que todos eles nada podiam contra esta criatura
incompreensível, predestinada por Deus. Então precipitamo-nos sobre mágicos e
feiticeiros e neles descarregamos todo o nosso furor. Receberam o dobro do mal
que Lhe (aponta para cima) deviam ter
feito (geme).
E
- Continua Belzebu, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, em nome da
Imaculada Conceição, sob cujas ordens tens de falar agora. Diz a verdade!
B
- É para mim um tormento horrível que tenha de ser eu a falar destas coisas.
Precisamente eu!
E
- Continua a dizer a verdade e só a verdade! Tu não tens o direito de mentir!
B
- Deixa-me em paz. A mulher (refere-se à
possessa) tem quase um ataque cardíaco; deixa-me em paz!
E
- É a Santíssima Virgem que te ordena...
B
- Nós não queremos falar mais, não!
E
- Tens de falar! Fala!
B
- Não, deixa-me em paz! (rosna).
E
- Tens que falar agora, em nome da Santíssima Trindade (...)!
B
- Não se pode descrever a fúria do inferno quando se viu que todas as nossas
tentativas tinham sido vãs. Como nada tínhamos conseguido, voltamos a refletir
na maneira de A molestar, mas Ela destruiu os nossos intentos perversos e tudo
o mais. Ela é mais poderosa do que nós. É que Ela era uma criatura escolhida
por Deus, escolhida dum modo especial. Enquanto a Terra subsistir até ao fim do
mundo, nunca se encontrará ninguém que se assemelhe, e desde o começo do mundo
até a eternidade jamais haverá alguém que se lhe possa igualar. E Ele, lá em
cima (indica os Céus), não podia ter
imaginado nada mais atroz, não podia lembrar-se de nada mais vergonhoso, do que
obrigar-nos a subir a essa Esfera para nos apresentar esta criatura. Isso foi
para nós uma terrível derrota (fala em
tom lamuriento).
Teríamos
preferido ficar no fundo do inferno, no meio do fogo mais cruel, a ser
obrigados a contemplar essa... Nós não podemos dizer o que queremos, mas se
isso fosse possível, gostaria de usar expressões bem mais injuriosas. Ela não o
permite.
E
- Diz a verdade! Tens de falar em nome da Santíssima Virgem, em nome da
Santíssima Trindade!
B
- Sermos forçados a contemplar esta criatura, revestida da maior Santidade com
coroa e cetro, eleita pelo Altíssimo (lança gritos medonhos), foi ultraje para
nós. Tenho ainda essa visão diante dos olhos. E essa visão de então,
enlouquece-nos ainda (grita).
É
como se tudo tivesse sucedido hoje, e o mesmo se passa com os outros. Ainda
agora isso nos faz saltar de raiva. Quando pudemos, foi mais uma autorização
que uma ordem, voltar ao inferno, lançamo-nos em fúria uns contra os outros.
Podeis imaginar como nos maltratamos... pois era-nos insuportável ter de nos
ver uns aos outros. É horrível sentirmo-nos dominados por uma criatura assim,
por uma mulher! É horrível! É uma loucura!
Relacionado
com esta ocasião, devo acrescentar mais uma coisa... (uiva e grita dum modo horrível). Quando Ela foi chamada a colaborar
na formação da Igreja, fundada por Seu Filho, mergulhava de tal modo na oração
que o Todo-Poderoso teria vontade de segurá-la nas Suas mãos, tal era o Seu
deleite.
* Palavra que utiliza a grande vidente
espanhola Madre Agreda. Foi durante um 2º Conselho diabólico, depois da morte
de Jesus, que se estabeleceu o novo plano de domínio do mundo. O demônio fala
aqui no primeiro Conselho, realizado depois de verificarem a identidade de
Maria e de suspeitarem da Sua Missão.
Sobre o livro e os exorcismos:
A REALIDADE DO MALIGNO
(Nota à edição portuguesa)
Este livro que agora se
publica, doze anos depois dos acontecimentos, é um grito de alarme aos
suficientes que tudo explicam por causas naturais. Revela uma realidade
hedionda, um mundo em permanente trabalho de destruição, que quer aprisionar as
almas nas trevas e conseguir a sua condenação. Esses agentes do reino negro em
expansão, falam do que estão a fazer, do que fizeram e do que planejam.
Tudo se passa no tempo
do Papa Paulo VI, um homem de dores, e muito do que se diz refere-se àquela circunstância.
No entanto, por cima disso, desfila um horizonte de destruição e negrura, uma
aposta de demolição e uma raiva sem fim contra a humanidade e o Criador. O
livro não perdeu a atualidade: antes a ganhou,
dada o sentimento do mundo que proclama
abertamente a morte de Deus e do diabo. Na realidade, nem o Criador se
apagou, nem a má criatura desapareceu: antes trabalha para a perdição da Igreja
e dos homens, com uma inteligência e eficácia inquietantes.
Os documentos no
princípio e no fim desta obra, servem para mostrar que não se trata de uma
história fabricada por alucinados na
Suíça. É uma história real, verificável,
inquietantes, misteriosa, que nos lembra as terríveis palavras de Nossa Senhora
de Fátima: “Vão muitas almas para o inferno porque não tem quem reze por
elas”. Esse sítio existe e desse poço
infernal espalha-se um mal que invade as mentes, as instituições e a terra.
Leiamos com atenção e, como diz São Paulo referindo-se aos carismas, retenhamos
o que é útil, o que é bom, o que é salvífico e nos pode ajudar na nossa vida de
todos os dias.
Não nos fixemos nos
pormenores, nas pequenas coisas; consideremos antes as grandes linhas e o
sofrimento desta alma. Sofrimento real, terrível, medonho. Pensemos no nosso
próprio sofrimento, tantas vezes exagerado para inglês ver. E se tivéssemos uma
coisa assim?
Elevemos o nosso
espírito a Deus, numa oração profunda e
verdadeira, peçamos por todos, invoquemos o Espírito Santo e… assim, com esta
disposição, de entendimento aberto, comecemos a leitura.
SOBRE A POSSESSA
A propósito da possessa
que este livro refere, chegou-se há pouco, mais uma vez, à conclusão de que no
caso desta mulher e mãe se trata de uma alma reparadora, que desde os 14 anos é
atormentada por pavorosos estados de angústias e períodos de insônia total. Foi
tratada pelos métodos mais modernos da Medicina e da Psiquiatria durante as
suas oito permanências em clínicas. Quando, depois do mais rigoroso tratamento,
lhe deram alta, considerando-a como um caso inexplicável, um exorcista conhecido
comprovou casualmente a possessão de um modo inequívoco. Após um exorcismo, que
contou com a colaboração de vários Sacerdotes, realizado num lugar de Aparições
da Virgem (Fontanelli Montichiari, em Itália), tanto os demônios (anjos caídos)
como almas danadas (pessoas condenadas) foram obrigados, por ordem da
Santíssima Virgem, a fazer importantes revelações dirigidas à Igreja atual.
Tendo convidado vários
Bispos e representantes da Psiquiatria e Medicina para assistirem a um
exorcismo, realizado em 26 de abril de 1978, dia da Festa de Nossa Senhora do
Bom Conselho, estiveram em minha casa, para a realização do exorcismo, seis
Sacerdotes e também o psiquiatra francês Dr. M. G. Mouret, diretor clínico do
hospital psiquiátrico de Limoux (França) possuidor de grande experiência em
tais fenômenos.
Depois do exorcismo de
três horas, com muitas revelações saídas da boca da possessa antes e após o
exorcismo, o Dr. Mouret deixou por escrito o seu testemunho, afirmando que no
caso presente não se tratava nem de esquizofrenia, nem de histeria, mas sim do
controle da pessoa por uma força exterior, que a Igreja Católica apelida
possessão.
Esta mulher, possessa e
mãe de quatro filhos, é continuamente atormentada até ao limite das suas
forças. Apesar disso, procura cumprir o melhor possível os seus deveres
familiares. O fardo monstruoso, os tormentos causados pelos demônios que lhe
perturbam o sono noturno, as continuas revelações feitas pelos espíritos,
significam um martírio permanente. O seu único alívio vem daqueles Sacerdotes
que, contrariando as tendências atuais, se compadecem do seu estado, lhe
ministram os Sacramentos e recitam o Exorcismo.
ALGUMAS OBSERVAÇÕES E ESCLARECIMENTOS
Os demônios são
forçados pelo Céu a falar, contra vontade, sobre a Igreja e a sua situação
actual, de tal modo que as suas declarações contrariam o seu reino e favorecem
o Reino de Cristo. No seu ódio, os espíritos infernais evitam, na maior parte
das vezes, pronunciar o nome de Maria, da Bem-Aventurada, da Virgem ou de Mãe
de Deus. Referem-se à Virgem Santíssima como : “Ela lá em cima.” Também não
dizem: “Maria assim o quer”, mas, “Ela quere-o”, “Ela força-nos”, “Ela manda
dizer.” Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o nome de Jesus e da
Santíssima Trindade. Muitas vezes sublinham as suas palavras com um gesto do
dedo da possessa, apontando para cima ou para baixo.
Quando os demônios
exigem orações, por exemplo, quando dizem que é necessário recitar uma oração,
ou orações, antes de falarem, é claro que este pedido não resulta de um desejo
do inferno, mas do Céu, que o exprime por intermédio dos demônios. Durante as
revelações feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por
dificuldade em respirar, convulsões, perturbações cardíacas e crises de
sufocação. Daí o carácter muitas vezes irregular das frases. Como estes
exorcismos contrariavam o inferno, os demônios recusaram-se muitas vezes em
continuar a falar. Além disso, punham objeções diversas, rosnavam, gritavam,
troçavam e cinquenta por cento destes apartes foram omitidos por questões de
brevidade e simplificação mas, no conjunto, a luta foi muito mais dura e
prolongada do que o leitor poderá imaginar. É preciso ter isto bem presente
para não cometer o erro de pensar que estas graves revelações foram obtidas facilmente.
OS EXORCISTAS
Os Sacerdotes, cujos
nomes se seguem, declaram que, baseando-se no seu conhecimento pessoal do caso
de possessão, estão absolutamente convencidos da autenticidade das revelações
feitas pelos demônios, sob a ordem da Santíssima Virgem.
Padre Albert d’Arx, Niederbuchsiten
Padre Arnold Egli, Ramiswil
Padre Ernest Fischer, Missionário,
Gossau
Padre Pius Gervasi, OSB, Disentis
Padre Karl Holdener, retirado, Ried
Padre Gregor Meyer, Trimbach
Padre Robert Rindere CPPS, Auw
Padre Louis Veillard, retirado,
Cesneux-Péquignot
Os Sacerdotes são todos
de nacionalidade Suíça, exceto o Padre Fischer, que é alemão. Todos
participaram nos exorcismos, salvo o Padre Gregor Meyer, que durante algum
tempo foi o diretor espiritual da senhora atacada e que a conhece, muito bem.
Dois outros Padres, de nacionalidade francesa, participaram também nos
exorcismos.
NOTE BEM: Apesar do
testemunho dos Sacerdotes envolvidos e de outros peritos, desejamos declarar,
de acordo com o decreto do Papa Urbano VIII, que a este documento só se pode
dar uma fé humana. Submetemos a totalidade do texto ao juízo supremo da Santa
Igreja.
http://catolicaconect.com.br/2017/04/27/a-verdade-dita-pelos-padres-exorcistas/
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