Sacramentos
Providências
Divinas Para a Nossa Salvação
Cristo o nosso Sacramento
Cristo é o sacramento primordial, o sinal de Deus por excelência. Aquele sobre quem está estabelecida toda a realidade da salvação, o único nome debaixo do céu pelo qual podemos ser salvos. Sua vida é a própria manifestação do amor de Deus pela humanidade. Ao encarnar-se, o Filho de Deus tornou-se homem como nós e no encontro com ele temos um encontro com Deus vivo, pois aquele homem é, pessoalmente, o Filho de Deus, o SACRAMENTO REVELADOR DO PAI NO MEIO DA HUMANIDADE.
Cristo torna sua presença ativa nos sacramentos da Igreja, principalmente na Eucaristia, instituída por Ele mesmo na Última Ceia. É como se prolongasse a sua presença corpórea celestial para Se manter entre nós. Os Sacramentos são como um prolongamento terrestre do corpo do Senhor.
Os sacramentos não foram dispostos no Evangelho em sete, como estão aqui.., foram postos assim pela Igreja. Mas todos os sete foram instituídos por Jesus e fundamentados na
Palavra de Cristo.
O que é um Sacramento? O que
é a graça
Procuremos,
em primeiro lugar, compreender bem o que é um sacramento, donde vem e para que
serve. Esta simples noção fará cair já a maior parte das objeções, como,
perante a exposição clara da verdade, dissipam-se todos os erros.
O
catecismo da Igreja Católica diz que "sacramento é um sinal sensível,
instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para produzir a graça em nossas almas
e santificá-las." E Ele próprio age nos sacramentos, às vezes, até
mesmo através de homens indignos. O Senhor é fiel. O Sacramento é garantia de
sua fidelidade. Mas, Cristo não nos salva sem nós, sem a nossa generosa
colaboração, sem a nossa fé. Sem fé, não há sacramento. A graça sacramental
pressupõe a fé, mas esta não produz graça. Porque a graça é gratuita, não é
criada, ela existe porque Deus assim quer ajudar o homem oferecendo-lhe Ele
mesmo como dádiva. Deus não tem a obrigação, assim como o homem não tem o
direito de ser tratado assim por Deus, mas Ele o faz por amor ao homem. Isto
está narrado de diversas formas do Novo Testamento: "Deus, com efeito, amou tanto o mundo que deu o seu Filho, o seu
único” (Jo 3,16). Ou ainda: "[Deus] não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós"
(Rm 8,32). Portanto, o Pai Se nos deu dando-nos o Filho. Este, por sua vez, se
nos entrega ("o Filho do homem
veio... para dar sua vida em resgate pela multidão": Mt 20,28) e nos
torna partícipes de sua existência gloriosa, de modo que vivemos, simplesmente
de sua própria vida: "vivo, mas não
sou mais eu, é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20). Esta entrega se
realiza mediante a efusão do Espírito, pelo qual podemos dirigir-nos a Deus
como o fazia Jesus, quer dizer, chamando-O "Abbá"
(Rm 8,15). Portanto, a graça de Deus é a graça de Cristo; a graça de Cristo é
Cristo mesmo dando-nos sua vida, conformando-nos com ele tornando-nos
"filhos através do Filho"
A
causa da graça dos sacramentos não é o próprio homem e seus méritos, mas Deus.
É Cristo quem batiza, quem perdoa. O sacerdote é o representante da Igreja, ele
é o intermediário, que através das suas mãos são executados os sacramentos. A Igreja
possui a autoridade dada por Cristo de conceder os sacramentos, mas Quem os
concede é Cristo. Porque a cabeça da Igreja é Cristo presente agindo nela. Da
mesma forma a igreja sempre perdoa os pecados, pois esta é a vontade de Cristo
que Ele mesmo diz que não veio para condenar, mas para salvar (João 12,47). Da
mesma forma a igreja não existe para condenar mas para salvar os filhos de
Deus.
Os
sacramentos não são meras representações
Para
provar irrefutavelmente a necessidade dos sacramentos, é preciso recorrer à
sublime doutrina da graça, ou da nossa vida sobrenatural. Os sacramentos são,
de fato, os meios, os canais, para transmitir-nos a graça divina, os
merecimentos de Jesus Cristo.
A
graça, que a teologia define "um dom sobrenatural de Deus", por causa
dos méritos de Jesus Cristo, como meio de salvação, é tudo na religião
católica, é sua seiva, o seu sopro, a sua alavanca.
Querendo
ou não, todos os homens devem viver da
graça ou se perderão eternamente. Ou escolhem a vida de Cristo que é a
graça, ou a vida da carne que é o vício; a salvação ou a perdição.
Santo
Agostinho define a graça da seguinte forma: "A graça é como o prazer que nos
atrai... Não há nada de duro na santa violência com que Deus nos atrai... tudo
é suave e benfazejo" (Sermão 133, cap. XI). Esta palavra é admirável:
a graça é um verdadeiro poder atrativo, que provém à vontade, a estimula e leva
a Deus, a atrai por deleitação interior, e faz amar, como por instinto, Aquele
que a nossa razão devia amar acima de tudo: Deus. Este termo
"atrativo" parece novo em teologia, entretanto ele é a expressão da
palavra de Nosso Senhor: "Ninguém pode vir a mim, se Aquele que
me enviou não o atrair" (João 6, 44). E esta outra:
"Uma vez levantado da terra, atrairei tudo a mim - omnia traham ad
meipsum" (João 12, 32).
A importância da graça que é
transmitida pelos sacramentos
Para
comunicar-nos a sua vida, Deus podia agir imediatamente sobre a nossa alma; Ele
o faz às vezes. A simples elevação dos nossos corações, pela oração, podia
produzir este efeito, mas além desta ação imediata de Deus sobre a alma, além
do meio da oração, Deus instituiu os SACRAMENTOS para comunicar-nos as suas
graças, indispensáveis à nossa salvação.
A graça nos é
concedida como força interior para conseguirmos ser parte do corpo de Cristo, e
nos livrarmos de pecar. Isto está bem explicado em Romanos 6, onde diz no v.
14: “De fato, o pecado não vos dominará,
visto que não estais sob a Lei, mas sob a graça”.
Porque,
há em nós duas vidas: a vida do pecado e a da graça. Ora, esta graça é o dom de
Deus, proveniente dos méritos de Jesus Cristo. É a seiva desta graça que deve
circular em nós: está em João 15,4-5 que "Nós
somos os ramos, Cristo é o tronco". Para haver união completa entre o
tronco e os ramos, há de haver uma união completa íntima entre Cristo e a alma
que recebe a graça.
A intimidade pode ocorrer também
pela oração e nas boas obras, mas o canal da transmissão da graça se dá
por meio dos sacramentos. Canais estabelecidos por Jesus
Cristo e necessários para a redenção e santificação humana.
Apenas
Cristo, enquanto Deus, poderia instituir estes meios de santificação pelos
quais Ele prosseguiria, através dos tempos, o seu trabalho sacerdotal.
Contudo
o homem deve estar disposto a receber. É dado a si mesmo a partir de uma
liberdade, que no fundo, é a liberdade de dizer “Pai”.dado a si mesmo a partir de uma liberdade, que no fundo,
é a liberdade de dizer ‘Pai’.
De que forma a
graça atua em nós e quais os sacramentos
Graças
são sementes da vida espiritual (sobrenatural) implantadas na alma, conhecidas
como virtudes. Entre elas, as mais importantes são as três teológicas e as
quatro cardeais: fé, esperança,
caridade, prudência, fortaleza, justiça e temperança. Através dos sete dons
do Espírito Santo que recebemos no batismo estas virtudes germinam, crescem,
desenvolvem-se cada vez mais e assim levam as almas ao longo do caminho
luminoso do amor e santidade.
São
sinais da Salvação de Deus para todo aquele que Nele crê, conforme a promessa
de São João Evangelista: “...Quem crê
nEle não é condenado...” (João 3,16-18).
Os
efeitos sobrenaturais dos Sacramentos manifestam-se, por meio da matéria, como na
água no Batismo e no pão e vinho da Eucaristia. Diz a oração cerimonial: “Ó
Deus, pelos sinais visíveis dos Sacramentos realizais maravilhas invisíveis”.
São estes os sinais visíveis dos Sacramentos: a água do Batismo, o óleo do
Crisma e da Unção dos enfermos; o pão e o vinho da Eucaristia; a imposição das
mãos do Bispo sobre quem está recebendo o sacramento da confirmação ou crisma;
as palavras que exprimem a consagração dos noivos que se unem em Matrimônio; a
contrição e a satisfação da Confissão ou Penitência.
Há
também o efeito específico de cada Sacramento, a graça sacramental. Três
Sacramentos conferem o caráter, que é um sinal espiritual que permanece para
sempre. São eles o Batismo, a Confirmação e a Ordem, os quais só podem ser
recebidos uma vez. A partir do Batismo, os Sacramentos pressupõem a fé.
Conclui-se daí que os Sacramentos não são atos ou materiais “mágicos”, nem
simples rituais sem a participação ativa e consciente da pessoa que os recebe.
A resposta da pessoa, dada com fé, é um elemento constitutivo do Sacramento,
que é encontro, e como tal, necessita de diálogo. Um chama (Deus) e outro
responde (a pessoa).
É uma Graça que devemos vivê-la e compartilhá-la
Viver a realidade sacramental é
intensificar o nosso encontro pessoal e livre com o Filho de Deus. Isto modifica
o modo de ser e leva a pessoa, pouco a pouco, cada vez mais perto da perfeição
da vida cristã. Mas levar as outras pessoas às Fontes da Vida e da Salvação
também é missão de todo cristão.
Os Sacramentos foram instituídos
por Cristo e confiados à Igreja para que sejam levados a todos os povos.
Através deles os cristãos exprimem e fortalecem a sua fé, prestam culto a Deus
e santificam suas vidas.
Os Sacramentos são sete:
Batismo, Eucaristia, Confissão, Crisma, Matrimônio,
Ordem e Unção dos Enfermos.
As ações de amor de Jesus, -
curando os doentes, perdoando os pecados, impondo as mãos às crianças,
consolando os sofredores, instruindo àqueles que queriam aprender sobre o Reino
de Deus...
Todos estes gestos se refletem e
se prolongam nos Sacramentos realizados na comunidade cristã, em seu Nome e na
força do Seu Espírito. Saibamos nós desfrutar das maravilhas destas
inesgotáveis Dádivas que recebemos de Deus gratuitamente.
O
Sacramentos do BATISMO é o mais necessário e o da EUCARISTIA é o mais
excelente, o mais digno, porque não só confere a graça, mas contém o próprio
autor da graça.
Tal é a ordem
natural. Temos os mesmos elementos na ordem espiritual:
1. O
batismo é o nascimento da graça
2. A
crisma é o desenvolvimento da graça
3. A
eucaristia é o alimento da alma
4. A
penitência é a cura das fraquezas da alma
5. A
unção dos enfermos é o restabelecimento das forças espirituais
6. A
ordem gera a autoridade sacerdotal
7. O
matrimônio assegura a propagação dos católicos e das suas doutrinas.
Os
sacramentos foram postos assim pela Igreja, não foram dispostos no Evangelho em
sete, como estão aqui..., Mas todos os sete foram instituídos por Jesus e
fundamentados na Palavra de Cristo. A analogia do número sete é perfeita
identificando assim sete sacramentos. Se houvesse menos, faltaria qualquer
coisa; se houvesse mais, haveria um supérfluo; os sete sacramentos preenchem
todas as nossas necessidades espirituais.
Os sete sacramentos
são, na verdade os socorros, dispostos ao longo do caminho da vida, para a
infância, a juventude, a idade madura e a velhice; para as duas principais
"carreiras" que se oferecem: sacerdócio e casamento.
1. O Batismo
O santo Batismo é o fundamento
da vida cristã, e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo
somos libertados do pecado original e regenerados como filhos de Deus, e
começamos a fazer parte dos que seguem a doutrina de Jesus Cristo.
O Batismo é um sinal indelével
(que não se pode apagar). É necessário à salvação do indivíduo e, através dele,
todos os pecados são perdoados: o pecado original e todos os pecados pessoais
cometidos até aquele momento, bem como todas as penas desses pecados. No
entanto, certas consequências temporais do pecado permanecem, como os
sofrimentos, a doença, a morte ou as fragilidades ligadas à vida, como as
fraquezas de caráter, a propensão ao pecado.
Em caso de necessidade qualquer
um pode batizar, desde que tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja, e que
derrame água sobre a cabeça do candidato dizendo: "Eu te batizo em nome do
Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Catecismo da Igreja Católica,
parágrafos 1275 a 1284).
Sua instituição e preceito estão
positivamente marcados nos seguintes textos:
- "Em verdade vos digo, disse Jesus a Nicodemos, quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3, 5).
- "Ide, ensinai todas as gentes, disse Jesus a seus discípulos, batizando-as, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19).
- "O que crer e for batizado, será salvo", (Mc 16, 61).
- "Recebe o batismo e lava os teus pecados", disse Ananias a Saulo (At 22, 16).
- Os Apóstolos administravam o batismo a todos os que desejavam alistar-se na religião nova. Três mil pessoas receberam o batismo das mãos de S. Pedro, no dia de pentecostes (At 2, 38-41).
2. A Confirmação (Crisma)
Confirmação é sinal de adesão
Este Sacramento aperfeiçoa a
graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais
profundamente na filiação Divina, tornando mais sólido nosso vínculo a Jesus e
à Sua Igreja. Como o Batismo, imprime um caráter indelével na alma do cristão,
por isso só pode-se recebê-lo uma vez na vida.
O rito é realizado através da
unção com o santo crisma (óleo abençoado) na fronte do batizado. Normalmente é
realizado pelo Bispo diocesano, mas pode ser realizado por sacerdotes sob a
autorização dele (Código de Direito Canônico, cânon 882 e Catecismo da Igreja
Católica, parágrafos 1315 a 1321).
Fundamento
Bíblico sobre Crisma:
Os
atos dos apóstolos provam que o seu rito exterior consiste na imposição das
mãos, diferente do batismo que utiliza a água. Os apóstolos Pedro e João,
enviados a Samaria, ...só tinham recebido
o batismo no nome do Senhor Jesus. Pedro e João impuseram-lhes as mãos, e eles
receberam o Espírito Santo. (At 8,
16-17). Do mesmo modo, S. Paulo,
vindo a Éfeso, batizou, em nome de Jesus Cristo, discípulos de João e a "eles
impôs as mãos, para que o Espírito Santo baixasse sobre eles" (At 19, 1-6). Para que S. Paulo imporia
as mãos sobre quem já era batizado se a Crisma não fosse um sacramento que
confirmasse o Batismo, completando os dons do Espírito Santo? Segundo estes
textos, compreende-se claramente que Pedro e João de um lado, e Paulo de outro,
deram o Espírito Santo, pela imposição das mãos. Ora, uma tal prática seria
ridícula, se eles o fizessem fora da vontade e das prescrições do Mestre. A
Crisma é, pois, um sacramento instituído por Nosso Senhor.
3. A Eucaristia
O Mistério Eucarístico é verdadeiramente sublime, pela presença de Cristo na sua Igreja neste Sacramento. Por causa dessa magnífica presença, é este Sacramento, comparado com os outros, "mais suave para a devoção, mais belo para a inteligência, mais santo pelo que encerra"; contém, de fato, o próprio Cristo e é "como que a perfeição da vida espiritual e encerra todos os Sacramentos". (CARTA ENCÍCLICA MYSTERIUM FIDEI - DE SUA SANTIDADE PAPA PAULO VI – 40)Pela Eucaristia a presença do Cristo completo, Deus e homem. (CARTA ENCÍCLICA MYSTERIUM FIDEI - DE SUA SANTIDADE PAPA PAULO VI - 41 - Cf. Concílio Tridentino, Decr. De SS. Euchar, c.3.)O Concílio Tridentino expressa claramente que depois da consagração do pão e do vinho, Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, está presente verdadeira, real e substancialmente, sob a aparência destas realidades sensíveis". (A hóstia não é mais hóstia, o vindo não á mais vinho, ou seja, após a transubstanciação, toda a substância foi convertida em corpo e sangue do Senhor). Isto é um mistério grandioso! Por isto diz São Cirilo: “...tu fortalece o teu coração, comendo aquele pão como coisa espiritual, e alegra a face da tua alma". É verdadeiramente Cristo que se dá ao homem, crendo ou não crendo, merecendo o homem ou não merecendo Cristo se oferece em sacrifício em todas as Santas Missas, nas Santas Eucaristia celebradas no mundo inteiro.
A recepção de Jesus Cristo sacramentado sob as espécies de pão e vinho na sagrada Comunhão constitui o alimento espiritual da alma.
É o Sacramento dos Sacramentos. É o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa Sua Igreja e todos os seus membros a Seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a Seu Pai; por Seu sacrifício Ele derrama as graças da salvação sobre o Seu corpo, que é a Igreja. É o maior dom que Deus dá ao Sacerdote ordenado, o milagre que Deus realiza através das suas mãos sacerdotais.
Aquilo que vemos quando nos reunimos para celebrar a Eucaristia, a Missa, já nos faz intuir o que estamos para viver. No centro do espaço destinado à celebração encontra-se um altar, que é uma mesa, coberta por uma toalha e isto nos faz pensar em um banquete. Na mesa há uma cruz, a indicar que sobre aquele altar se oferece o sacrifício de Cristo: é Ele o alimento espiritual que ali se recebe, sob os sinais do pão e do vinho. Ao lado da mesa há o púlpito, ou seja, o lugar a partir do qual se proclama a Palavra de Deus: e isto indica que ali nós nos reunimos para escutar o Senhor que fala mediante as Sagradas Escrituras, e então o alimento que se recebe é também a Sua Palavra.
Palavra e Pão na Missa tornam-se um só, como na Última Ceia, quando todas as palavras de Jesus, todos os sinais que havia feito, condensaram-se no gesto de partir o pão e de oferecer o cálice, antes do sacrifício da cruz, e naquelas palavras: “Tomai, comei, isto é o meu corpo…Tomai, bebei, isto é o seu sangue”. O gesto de Jesus cumprido na Última Ceia é o extremo agradecimento ao Pai pelo seu amor, pela sua misericórdia... “agradecimento” em grego se diz “eucaristia”. E por isto o Sacramento se chama Eucaristia: é o supremo agradecimento ao Pai, que nos amou tanto a ponto de dar-nos o seu Filho por amor. Eis porque o termo Eucaristia resume todo aquele gesto, que é gesto de Deus e do homem junto, gesto de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Por isso a celebração
eucarística é bem mais que um simples banquete: é propriamente o memorial da
Páscoa de Jesus, o mistério central da salvação. “Memorial” não significa
somente uma recordação, uma Lembrança mas quer dizer que cada vez que
celebramos este Sacramento nos transportamos ao Calvário no momento da entrega
de Cristo e participamos do mistério de Sua paixão, morte e ressurreição de
Cristo... e ao mesmo tempo revive-se em memória, isto é, atualiza o sacrifício
de Jesus e o traz para o presente, aqui e agora.
A Eucaristia é o ápice da ação
da salvação de Deus: O Senhor Jesus, se fez pão partido por nós, derrama sobre
nós toda a sua misericórdia e seu amor, e assim renova o nosso coração, a nossa
existência e a maneira como nos relacionamos com Ele e com os irmãos.
É por isto que sempre, quando
nos aproximamos deste sacramento, se diz: “Receber a Comunhão”, “participar da Comunhão”:
isto significa que no poder do Espírito Santo, a participação na mesa
eucarística se conforma de modo profundo e único a Cristo, nos fazendo
experimentar já a plena comunhão com o Pai que caracterizará o banquete
celeste, onde com todos os Santos teremos a alegria de contemplar Deus face a
face.
Tenhamos sempre em nossa
consciência, que nunca conseguiremos agradecer ao Senhor pelo dom que nos fez
com a Eucaristia! É um grande dom e por isto é tão importante ir à Missa aos
domingos e receber a Santa Eucaristia que é fonte da vida.
Ir à missa não somente para
rezar, mas para receber a Comunhão, este pão que é o Corpo de Jesus Cristo que
nos salva, nos perdoa, nos une ao Pai. É muito bom fazer isto! E todos os domingos,
vamos à Missa porque é o próprio dia da ressurreição do Senhor. Por isto, o
domingo é tão importante para nós.
E com a Eucaristia sentimos esta
pertença à Igreja, ao Povo de Deus, ao Corpo de Deus, a Jesus Cristo. Nunca
terminará em nós o seu valor e a sua riqueza. Por isto, pedimos que este
Sacramento possa continuar a manter viva na Igreja a Sua presença e a moldar as
nossas comunidades na caridade e na comunhão, segundo o coração do Pai. E isto
se faz durante toda a vida, mas tudo começa no dia da primeira comunhão.
É importante que as crianças se
preparem bem para a primeira comunhão e que todas as crianças a façam, porque é
o primeiro passo desta forte adesão a Cristo, depois do Batismo e da Crisma.
Estamos nos aproximando de
tempos difíceis e precisamos buscar a força para suportar e superar as
dificuldades. E precisamos nos abastecer do Alimento e da força Espiritual que
nos sustentará nesses tempos. E Jesus prometeu em Mateus 28,10: «Eu
estou com vocês todos os dias, até o fim do mundo». Lembremos que a Eucaristia é presença de Jesus entre nós, e no
Sacrário Jesus Sacramentado está sempre presente à nossa espera, paciente,
contente, disposto a nos ajudar, a nos escutar. Visitemos o Sacrário e
adoremos a Jesus Sacramentado. É uma demonstração de fé, gratidão e amor para
com o Senhor e um desejo de estar sempre perto Dele. Da mesma maneira,
recordemos que o Senhor quis deixar-nos também uma Mãe que nos acompanha e nos
ajuda a nos aproximarmos cada vez mais de seu Filho.
http://espacomissionario.com.br/noticias-do-papa-francisco/Papa%20Francisco%20e%20muito%20importante%20ir%20a%20Missa%20aos%20domingos%20e%20receber%20a%20Eucaristia%20que%20e%20fonte%20da%20vida.html
Fundamento bíblico sobre a Eucaristia:
Eis, em S. João, os termos de
que Jesus Cristo se serviu, falando a primeira vez deste grande sacramento: "Eu
sou o pão da vida; vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o
pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo,
que desci do céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu
darei é a minha carne, para a vida do mundo" (Jo 6, 48-52).
E não é só isso! Nosso Senhor
continua, cada vez mais positivo e mais claro: "Se não comerdes a carne
do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O que
comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna. Porque a minha
carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que
come a minha carne e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele. O que me come...
viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu... O que come este pão, viverá eternamente!"
(Jo 6, 54 - 59).
A posição daqueles que rejeitam
as verdades dos sacramentos, é igual a posição que tomaram os fariseus: "Como
pode este dar-nos a sua carne a comer?" (Jo 6, 53). Retiram-se murmurando:
"É duro demais, quem pode ouvir uma tal linguagem!" (Jo 6, 67).
Que fará Jesus, dissipa o
equívoco e explica que é simbólico o que Ele acaba de dizer, para que não se
perdessem os que se retiravam? Não! Vira-se para seus Apóstolos e, num tom
que não admite réplica, pergunta: "E vós também quereis
abandonar-me?" (Jo 6, 68). É como se afirmasse: quem não desejar
aceitar a verdade, que retire-se com os outros! A verdade é essa e não
muda.
E S. Pedro lança este sublime
brado de fé: "Senhor, para quem havemos de ir? Tu tens as palavras de vida
eterna. E nós cremos e conhecemos que tu és Cristo, o Filho de Deus" (Jo
6, 67-70).
É a cena da promessa da
eucaristia, que ia sendo preparada por Nosso Senhor em seus Apóstolos, que
acreditavam e amavam mesmo sem entender!
Aos que não acreditam nessa
graça, cabe uma pergunta muito objetiva: Seria possível Cristo ser tão
solene e tão claro, utilizando palavras tão majestosas e escandalizando a
tantos incrédulos, apenas para prometer-nos um "pedaço de pão",
que devemos comer em sua lembrança?
Seria impossível.
Como
é desejável, participem os fiéis ativamente, cada dia e em grande número, no
Sacrifício da Missa, vindo alimentar-se da sagrada Comunhão, com intenção pura
e santa, e dando graças a Cristo Senhor Nosso por tão grande dom. Recordem-se
destas palavras: "O desejo de Jesus Cristo e da Igreja, de que todos os
fiéis se aproximem quotidianamente da sagrada mesa, consiste sobretudo nisto:
em que os féis, unindo-se a Deus pelo Sacramento, dele recebam força para
dominar a concupiscência, lavar as culpas leves quotidianas, e prevenir as
faltas graves a que está sujeita a fragilidade humana".[68] Durante o dia,
não deixem de visitar o Santíssimo Sacramento, que se deve conservar nas
igrejas no lugar mais digno, e com máxima honra, segundo as leis litúrgicas;
cada visita é prova de gratidão, sinal de amor e dever de adoração a Cristo
Senhor nosso, ali presente. (CARTA ENCÍCLICA MYSTERIUM FIDEI - DE
SUA SANTIDADE PAPA PAULO VI – 68)
Agora, examinemos
a instituição da Eucaristia
O dia escolhido é a véspera da
morte do Messias. Em meio das ternuras lacerantes do adeus, neste momento onde,
deixando aqueles que se amam, fala-se com mais coração e com mais firmeza,
porque, estando para morrer, não se estará mais para explicar ou interpretar as
próprias palavras. Neste momento, pois, num festim preparado com solenidade (Lc
22, 12), impacientemente desejado (Lc 22, 15), eis que se passa:
- A seguir, tomou o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”. (Lc 22,19)
- Depois fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós. (Lc 22,20)... Em Mateus 26,27-28 está: “Em seguida, pegou um cálice, deu graças e passou-o a eles, dizendo: “Bebei dele todos, pois este é o meu sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecado”.
Não há outro sentido possível
nesses textos. É a presença real afirmada, inequivocamente, pelo Messias,
Redentor nosso, que derramou seu sangue na Cruz por nossos pecados.
"Isso
é meu corpo!" E esse é o corpo do Cristo.
E S. Paulo, na sua epístola aos Coríntios (11, 23 - 30): "Eu recebi do Senhor... que, na noite em que foi traído, tomou o pão. E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Esta é a nova aliança no meu sangue, fazei isto, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo.... Porque o que come e bebe indignamente, como e bebe para si mesmo sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem (o sono da morte)" (I Cor 11, 23 - 30).
S. Paulo diz, com esta lógica
que lhe é peculiar: "Quem comer este pão ... indignamente, será culpado do
corpo do Senhor" (1 Cor 11, 27) * - e ainda no mesmo sentido: "O que
come indignamente, come a sua própria condenação, não discernindo o corpo do
Senhor" (1 Cor 11, 29).
Ou seja, S. Paulo afirma que,
comungando indignamente, somos culpados do corpo de Jesus Cristo. Ora, como é
que alguém pode ser culpado do corpo de Cristo se este corpo não estiver no pão
que come?
* Em algumas mensagens recentes Jesus tem revelado que, quando alguém come do Seu Corpo em pecado o Seu Sagrado Coração sofre, recebe espetadas como espinhos.
Na
Eucaristia estamos diante de Deus vivo no qual estão presentes a máxima
dignidade, a máxima pureza, a máxima perfeição. É a Carne do nosso Salvador
Jesus Cristo, a qual sofreu pelos nossos pecados e foi ressuscitada pelo Pai na
sua benignidade". Assim, Deus que ressuscitou Jesus Cristo ressuscita a
nós também, pela Eucaristia. A Trindade é inseparável: onde está o Filho, está
também o Pai e o Espírito Santo, está presente o Deus completo, mas o Corpo e
Sangue é de Cristo, porque só Jesus Cristo possui um corpo material. E como Jesus
diz em Sua Palavra: “Eu sou o
caminho.....ninguém vem ao Pai senão por mim; “...Estou no pai e o Pai em mim “
(João 14,6 e 11), a Eucaristia nos leva através de Jesus Cristo a sermos
ressuscitados como Cristo. Por isto não podemos comungar em pecado senão não há
comunhão, não há ressureição. Porque o pecado é a morte da alma e a separação de
Deus. No entanto, a dignidade e o poder de Cristo é tão grande que Ele pode nos
ressuscitar e nos dar dignidade se arrependermos dos pecados e humildemente o
confessar, para podermos comungar do Seu Divino Corpo.
Contudo, há
algo que não bate bem na prática desse tão sublime sacramento. Que estamos
diante de Deus, disso não tem a menor dúvida, mas como nos aproximar do Deus
vivo sem O ADORAR. Como permanecer de pé e receber do Corpo de Cristo com as
mãos como se fosse uma partícula qualquer? Naquela partícula há uma dignidade
incomparável de sublimidade, e eu, mísera pessoa humana, um vermezinho, não
posso e NÃO DEVO me aproximar da Santa Eucaristia indignamente: Devo estar
vestida adequadamente, e coberta com um véu ou um pano, como a Mãe de Jesus e
as mulheres piedosas; também os homens nunca devem se aproximar de short como
se estivesse indo para uma caminhada.
Sempre Santo
Agostinho nos ensinando com suas magnificas e eternas frases: "A mesma carne, com que andou (o Senhor) na
terra, essa mesma nos deu a comer para nossa salvação; ninguém come aquela Carne sem primeiro a adorar...; não só não pecamos
adorando-a, mas pecaríamos se a não adorássemos".
Com a mais
absoluta verdade todos os que dedicam particular devoção ao magnífico
Sacramento eucarístico e se esforçam por corresponder com prontidão e
generosidade ao amor infinito de Cristo por nós, todos esses experimentam e se
alegram de compreender quanto é útil e preciosa a vida oculta com Cristo em
Deus e quanto importa que o homem se demore a falar com Cristo. Nada há mais
suave na terra, nada mais eficaz para nos conduzir pelos caminhos da santidade.
4. Confissão ou Penitência, ou
Reconciliação
Sacramento da Confissão, onde recebemos o perdão dos nossos pecados — se verdadeiramente arrependidos e com verdadeiro propósito de emenda.
Quem peca fere o amor de Deus.
Além disso o pecado sempre gera consequências físicas, ou seja, algum mal à
Igreja e/ou ao mundo inteiro. Para repará-las as indulgências podem ser
conquistadas para si mesmo ou para as almas do Purgatório (onde as almas se
purificam antes de entrar no céu). Elas podem ser obtidas rezando-se o terço,
fazendo meia hora de adoração ao Santíssimo Sacramento e rezando-se um Pai Nosso,
uma Ave Maria e um Glória ao Pai oferecendo-os nas intenções do Santo Padre, o Papa. (Santo Padre porque é
o representante de São Pedro, a quem Jesus deu a responsabilidade sobre a Sua
Igreja)
Para confessar-se é preciso que
se esteja arrependido, se mencione os pecados a um sacerdote (padre), por
piores que sejam, pois jamais seremos condenados por eles, e a vontade de
cumprir a penitência dada por ele (sacerdote) para a reparação dos pecados
confessados.
É sempre importante, antes de se
confessar, fazer um cuidadoso exame de consciência, procurando lembrar-se de
todos os pecados cometidos desde a última confissão. Para este fim é útil a
leitura dos dez mandamentos de Deus e/ou do Sermão da Montanha (Mateus, dos
capítulos 5 ao 7) (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1485 a 1498).
A liberação
de pecar está subordinada à prática da humildade. Primeiramente em
reconhecê-los e depois procurar se reconciliar com Deus, pela confissão ao
sacerdote. Este é o primeiro passo. Mas precisamos praticar a penitência que é
o que Jesus e Sua Santíssima Mãe sempre pede em suas aparições, para nos
aproximarmos da perfeição que agrada a Deus.
Em 1676
Jesus apareceu à Santa Maria de Alacoque, e pediu a devoção ao Seu Sagrado
Coração, instituindo doze promessas em favor daqueles que O devotassem. Nesta
aparição Jesus pede a reparação, com a participação no Sacramento da Confissão,
a penitência e a Santa Eucaristia nas primeiras Sextas-feiras de cada mês.
Mas grande
parte dos católicos hoje não conhecem o que é penitência, por isso como
praticá-la se a igreja falta com o dever de ensinar?
Na verdade a
Igreja não aboliu a penitência, embora seja pouco mencionada no dia-a-dia.
Porém na Quaresma a prática da penitência é reforçada, visando a preparar-se
para a Páscoa.
As
penitências são: a oração (é a nossa
relação com DEUS), a esmola, CARIDADE (que é a nossa relação com os
OUTROS, os NOSSOS SEMELHANTES), e o jejum (que é a nossa relação com as
COISAS).
- A oração propicia o combate ao orgulho e à soberba, aos sentimentos desordenados, etc. A oração com fé nos leva a humildade e obediência a Deus.
- A esmola (ou CARIDADE) no combate à avareza, na medida que propicia a alegria de servir o outro. (“Há mais felicidade em dar do que em receber” - Atos 20,35)
- O jejum auxilia, principalmente no combate à gula e o apego às coisas. (Como exercício ler Colossenses 3)
Fundamento
Bíblico sobre a Confissão
A
confissão consiste em um sacramento instituído por Jesus Cristo no qual o sacerdote
perdoa os pecados cometidos depois do batismo.
Sobre o
sacramento da Confissão, devemos analisar o seguinte:
Os homens
pecam?
É necessário
obter o perdão desses pecados?
Nosso Senhor
instituiu um sacramento para a remissão dos pecados?
A confissão
deve ser feita a um Padre.
Diferença
entre "atrição" e "contrição"
O que é
necessário para ser eficaz numa confissão?
Vamos às respostas:
Vamos às respostas:
1)
Os homens pecam:
Diz a Sagrada
Escritura:
- "O justo cai sete vezes por dia" (Prov 24, 16). E se o próprio justo cai sete vezes, que será do pobre que não é justo?
- "Não há homem que não peque" (Eclesiastes 7, 20).
- "Aquele que diz que não tem pecado faz Deus mentiroso" (1 Jo 1, 10).
O "Livre
Arbítrio" humano permite ao homem realizar atos contrários ao seu
criador.
2) É necessário
obter o perdão desses pecados:
- "Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar" (Sl 117, 20).
- "Não sabeis que os pecadores não possuirão o reino de Deus?" (1 Cor 6, 9).
Portanto,
para entrar no Reino de Deus, é necessário obter o perdão dos pecados.
3)
Nosso Senhor instituiu um sacramento:
Qual
é o meio que existe para alcançar o perdão dos pecados?
Nos diz S. João.
- "Se reconhecemos nossos pecados, então Deus se mostra fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que nunca pecamos, fazemos dele um mentiroso e sua palavra não está em nós." (1 Jo 1, 8-9).
- Todavia, "aquele que esconde os seus crimes não será purificado; aquele, ao contrário, que se confessar e deixar seus crimes, alcançará a misericórdia" (Prov. 28, 13).
A confissão não é nova, já
existia no Antigo Testamento, mas foi elevada à dignidade de Sacramento por
Nosso Senhor, que conhecia a fraqueza humana e desejava salvar seus
filhos.
- No dia da ressurreição, ao anoitecer como para significar que a confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do pecador, "apareceu no meio dos apóstolos... e, mostrando-lhes as mãos e seu lado... lhes disse: A paz esteja convosco. Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio a vós. ... soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo.... Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 23).
Como tudo é claro! Nosso Senhor
tinha o poder de perdoar os pecados, como em S. Mateus (Mt 9, 2-7). Ele
transmite esse poder aos seus Apóstolos dizendo: "assim como o Pai me enviou", isto é, com o poder de
perdoar os pecados, "assim eu vos envio a vós", ou seja, dotados do
mesmo poder. E para dissipar qualquer dúvida, continua: "soprando sobre
eles: Recebei o Espírito Santo..." como se dissesse: Recebei um poder
divino... só Deus pode perdoar pecados: pois bem... "Àqueles a quem
perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes,
ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23).
A conclusão é rigorosa: Cristo
podia perdoar os pecados. Ele comunicou este poder aos Apóstolos e por eles aos
sucessores dos Apóstolos: pois a Igreja é uma sociedade "que deve durar
até o fim do mundo" (Mt 28, 20).
O livro dos Atos dos Apóstolos
refere que quem se convertia "vinha fazer a confissão das suas culpas"
(At 19, 18).
Aqui nós começamos a refutar uma
argumentação dos protestantes: cada um se confessa diretamente com Deus.
Lembramos
que também Romanos 4, 7 e o Salmo 31/32, de Davi também falam sobre
a necessidade de que nossos pecados sejam perdoados, o que é feito através do
arrependimento e a sincera confissão e renúncia a cometer a novamente o pecado.
4) A confissão deve ser feita a
um padre:
Pelo próprio livro dos Atos dos
Apóstolos, quando se afirma que o convertido "vinha fazer a
confissão", fica claro que era necessário um deslocamento da pessoa para
realizar a confissão junto aos Apóstolos, pois o verbo "vir" é usado
por quem recebe a visita do penitente.
Se a confissão fosse direta com
Deus, bastaria pedir perdão de seus pecados, sem precisar 'ir' até a
Igreja.
Aliás, S. Tiago é explícito a
esse respeito: "confessai os vossos pecados uns aos outros, diz ele, e
orai uns pelos outros, a fim de que sejais salvos" (Tiago 5, 16). Isto é,
confessai vossos pecados a um homem, que tenha recebido o poder de
perdoá-los.
De qualquer forma, a instituição
do Sacramento deixa claro o poder que Nosso Senhor conferiu à sua Igreja.
Sem a vontade de se confessar
com um outro homem, o pecador demonstra que seu arrependimento não é profundo,
pois ele não se envergonha mais de ofender a Deus do que de expor sua honra. No
fundo, ama a si mesmo mais do que a Deus e pode estar a cometer um outro
pecado, ainda mais grave, contra o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas
as coisas.
Mas, em não existindo um Padre,
como confessar-se? E como ficam os homens no Antigo Testamento?
5) Contrição e Atrição
A
Contrição consiste em pedir o perdão de seus pecados por amor de Deus. A
atrição, por sua vez, consiste em pedir o perdão dos pecados por temor do
inferno.
A
primeira, contrição (chamada de contrição perfeita), apaga os pecados da pessoa
antes mesmo da confissão. Todavia, só é verdadeira se há a disposição de se
confessar com um padre. Foi desta forma que se salvaram os justos do Antigo
Testamento.
A
atrição só é válida através do sacramento da confissão, o qual é eficaz mesmo
se há apenas "medo do inferno".
Ninguém
duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não
pecar mais, e satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram, no Antigo
Testamento, condições necessárias e suficientes para obter o perdão de Deus. O
mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem Nosso Senhor Jesus Cristo e
seu Evangelho (desde que sigam a Lei Natural) e para os que não têm como se
confessar (desde que tenham um ato de contrição perfeita). Mas quem, em seu orgulho,
não acredita nas palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais ele instituiu o
sacramento da penitência, e por isso não quer se confessar, não receberá o
perdão, pois não ama à Deus verdadeiramente.
Cada
pecado é um ato de orgulho e desobediência contra Deus. Por isso "Cristo
se humilhou e tornou-se obediente até a morte, e morte na Cruz" (Filipenses 2, 8)
para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer o
perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e de obediência, na Confissão
sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante,
legitimamente ordenado. E, conforme a sua promessa: "Quem se humilha, será
exaltado, e quem se exalta, será humilhado" (Lucas 18, 14).
Todos
os homens necessitam de misericórdia divina; e os sinceros seguidores da Bíblia
recebem-na, agradecidos, no sacramento da Confissão.
6) O que é necessário para ser eficaz uma confissão?
1. Exame
de consciência;
2. Ter
arrependimento (atrição ou contrição);
3. Propósito
de não recair no pecado e de evitar as circunstâncias que o favoreçam;
4. Confessar-se
sem omitir nada;
5. Cumprir
a penitência estabelecida pelo confessor.
NESTE LINK ESTÁ UMA ÓTIMA PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO (Um minucioso exame de consciência)
http://mochileirosdobem.blogspot.com.br/2017/11/tende-piedade-o-meu-deus-misericordia.html
NESTE LINK ESTÁ UMA ÓTIMA PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO (Um minucioso exame de consciência)
http://mochileirosdobem.blogspot.com.br/2017/11/tende-piedade-o-meu-deus-misericordia.html
5. A Unção dos Enfermos
Este sacramento confere uma
graça especial ao cristão doente, portador de doença que lhe ofereça perigo de
morte, ou ao idoso.
Somente o Bispo ou os sacerdotes
estão autorizados a empregar este sacramento (Código de Direito Canônico, cânon
1003). É utilizado óleo consagrado pelo Bispo ou, em caso de urgência, consagrado
pelo próprio sacerdote.
Unge-se as mãos e a fronte do
doente e pede-se uma graça especial ao fiel.
Ao empregar-se este sacramento,
todos os pecados do fiel são perdoados, caso o doente não possa obtê-lo pelo
sacramento da Penitência. Também é restabelecida a saúde, se isso convier à salvação
espiritual. Garante-se também a preparação para a passagem a vida eterna
(Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1526 a 1532).
É o quinto sacramento instituído por Jesus Cristo, sem que saibamos em que época o instituiu. A Sagrada Escritura, como para a Crisma, nos transmite apenas o rito exterior e o efeito produzido. O Evangelho diz que "à ordem do Senhor... os apóstolos expeliam muitos demônios e ungiam com óleo a muitos enfermos, e os curavam" (Marcos 6, 13). Eis um fato, é a ordem do Senhor.
A instituição da extrema-unção decorre destas palavras de S. Tiago: "Está entre vós alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E o Senhor o aliviará, e se estiver em algum pecado ser-lhe-á perdoado" (Tiago 5, 14-15).
Nunca o Apóstolo teria prometido tais efeitos a uma unção, na enfermidade, sem firmar-se na autoridade divina da instituição deste sacramento. A extrema-unção é, pois, verdadeiramente um sacramento.
6.
A
Ordem
Ordenação, compromisso de servir.
"Ordenação
sacerdotal significa: estar imersos (...) na Verdade", aquela Verdade que
não é simplesmente um conceito ou um conjunto de ideias a transmitir e
assimilar, mas que é a Pessoa de Cristo, com a qual, pela qual e na qual viver
e assim, necessariamente, nasce também a atualidade e a compreensão do anúncio.
O sacerdócio
é um chamado de Deus como vocação de servir à Igreja, na pessoa dos irmãos e
por Jesus Cristo Nosso Senhor.
- São Paulo diz a Timóteo, seu discípulo: "Eu te exorto a reavivar o dom de Deus que há em ti pela imposição de minhas mãos" (2 Timóteo 1,6).
- A Tito ele dizia: "Eu te deixei em Creta para cuidares da organização e ao mesmo tempo para que constituas presbíteros em cada cidade, cada qual devendo ser como te prescrevi" (Tito 1,5).
No
entanto, a Igreja necessita do sacerdócio ministerial, aquele cujos ministros
sagrados recebem um poder sagrado para o serviço dos fiéis.
Este
sacramento pode ser dado somente a homens, sendo que apenas aos solteiros pode
ser conferido para o presbiterado (padres e posteriormente Bispos, se assim for
a vontade de Deus). Os casados podem recebê-lo e tornarem-se diáconos, que são
aqueles que auxiliam o Bispo e o sacerdote. Não recebem o sacerdócio
ministerial, mas a ordenação lhes confere funções importantes no ministério da
Palavra, do culto divino, do governo pastoral e do serviço da caridade, tarefas
que devem cumprir sob a autoridade pastoral de seu Bispo.
Este
sacramento é conferido pela imposição das mãos, conforme era feito pelos
Apóstolos e é seguido por uma solene oração consacratória.
Este
sacramento também imprime um caráter indelével. É conferido pelo Bispo
(Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1590 a 1600).
Fundamento bíblico sobre a Ordem
A Ordem é o
sacramento que dá o poder de desempenhar as funções eclesiásticas, e a graça de
fazê-lo santamente. Em outros termos, é o sacramento que faz os sacerdotes, ou
ministros de Deus. Muitos textos da Sagrada Escritura provam a existência do
sacerdócio e indicam o rito de ordenação sacerdotal. Lemos de fato que Nosso
Senhor fez uma seleção entre os discípulos: "Não fostes vós que me
escolhestes, mas fui eu que vos escolhi", diz Ele (Jo 15, 16). Aos discípulos eleitos, chamados
apóstolos, o divino Mestre confia as quatro atribuições particulares do
sacerdócio:
Oferecer
o santo sacrifício: "Fazei isto em memória de mim"
(Lucas 22, 19). É a ordem de reproduzir o que ele tinha feito: mudar o pão em
seu corpo e o vinho em seu sangue divino.
Perdoar os pecados: Os
pecados serão perdoados aos que vós os perdoardes (Jo 20, 23).
Pregar o Evangelho: Ide
no mundo inteiro, pregando o Evangelho a todas as criaturas (Marcos 16,
15).
Governar a Igreja: O
Espírito Santo constituiu os bispos para governarem a Igreja de Deus (At 20,
28).
Eis
os poderes dados por Nosso Senhor Jesus Cristo a seus ministros ou sacerdotes,
representados pelos primeiros sacerdotes, que foram os apóstolos.
Quanto
ao rito de ordenação, não é menos claramente indicado: Consiste ela na
imposição das mãos. S. Paulo escreve: "Não
desprezes a graça que há em ti e te foi dada por profecia pela imposição das
mãos do presbitério" (1 Timóteo 4, 14). Chama-se presbitério a reunião
dos bispos e padres que concorreram para a ordenação de Timóteo, de que S.
Paulo foi o principal ministro, como se vê claramente na segunda epístola
dirigida ao mesmo discípulo. "Por este motivo, diz ele, te admoesto que
reanimes a graça de Deus, que recebestes pela imposição de minhas mãos" (2
Timóteo 1, 6).
O
exemplo dos apóstolos nos mostra a transmissão dos poderes sacerdotais pela
ordenação. E por onde Paulo e Barnabé passavam, "ordenavam sacerdotes para
cada Igreja" (Atos 14, 23).
Tudo
isso prova, claramente, que os apóstolos tinham recebido de Jesus a divina
investidura de poderes, que iam assim distribuindo pela imposição das mãos; e
esta investidura é o sacramento da Ordem.
6. O Matrimônio
Ao contrário do que muitos pensam, quem celebra o casamento são os noivos. O ministro presente é uma testemunha da Igreja. O Matrimônio baseia-se no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de doar-se mútua e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo.
Este Sacramento é indissolúvel. Quando o casal se separa na lei dos homens, permanecem casados na lei de Deus e um novo relacionamento ou um novo casamento civil leva ao pecado de adultério. Neste caso a pessoa que assim procede não se deve sentir excluída da Igreja. Apenas não poderá ter acesso à comunhão eucarística (corpo e sangue de Cristo).
Há casos em
que a Igreja reconhece que um casamento não foi selado por Deus. Não que a
Igreja cancele o Matrimônio, não é isso. Ela apenas, através de provas, chega à
conclusão que os cônjuges não estavam maduros espiritualmente no momento do
casamento e, por este motivo, esse jamais fora válido. Dúvidas quanto à
nulidade do casamento devem ser levadas a um tribunal eclesiástico (Catecismo
da Igreja Católica, parágrafos 1659 a 1665).
Fundamento
bíblico da instituição do Matrimônio
É
o último na série dos sacramentos. O casamento que era antes de Jesus Cristo
mero contrato, é um verdadeiro sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o
tempo nem o lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam os
teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi na ocasião em que o
Salvador restaurou a unidade e a indissolubilidade primitivas. Interrogado a
respeito do divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum motivo,
separar-se o homem e a mulher, exceto o caso de adultério (Mateus 19,
3-9).
Outros,
ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo,
na epístola aos (Efésios 5, 25-33).
Pouco
importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Jesus elevado à
dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada
Escritura: "Não separe o homem o que
Deus uniu" (Mateus 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!
Este
mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo
(Efésios 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição
divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e
indissolubilidade.
O
rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do
direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união
santa, como é "santa a união do Cristo com a sua Igreja" (Efésios 5,
25).
Vivendo o sacramento do perdão
Prepare-se
bem para fazer uma boa confissão!
Receba a plenitude da paz!
O Senhor esteja em seu coração, e o transforme!
O Senhor esteja em seus pensamentos, para que sejam nobres!
O Senhor esteja em seus lábios, para que anuncie sua bondade!
Seja você um(a) digno(a) filho(a) de Deus, e corresponda ao seu amor!
Receba a plenitude da paz!
O Senhor esteja em seu coração, e o transforme!
O Senhor esteja em seus pensamentos, para que sejam nobres!
O Senhor esteja em seus lábios, para que anuncie sua bondade!
Seja você um(a) digno(a) filho(a) de Deus, e corresponda ao seu amor!
Em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Coloque-se
agora na presença do Deus misericórdia!
Deixe
que Ele olhe bem dentro de você e o ajude a avaliar a sua vida!
Reze
e medite com muita confiança!
Senhor Jesus, ajudai-me a olhar
sem medo para minha vida. Dai-me sinceridade para assumir fraquezas, erros e
omissões. Que vosso Espírito Santo faça reconhecer minhas faltas de amor e meus
atos egoístas. Mostrai-me claramente aquilo que estou falhando no amor para
convosco, no amor para com as pessoas na minha família, no amor para com
aqueles que me cercam e no amor para comigo mesmo. Dai-me humildade para
arrepender, para pedir perdão com sinceridade e para decidir a ser melhor.
Maria Santíssima, rogai por mim a vosso divino Filho! Amém!
A Palavra do Senhor é luz!
(Lucas
15,3-7) Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, Jesus contou-lhes
esta parábola: ”Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa
e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a
encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos
e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!
’ Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se
converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de
conversão”. (ou Lc 19,1-10 – Lc 23,39-43 – Jo 15,1-8 – Jo 15,9-14).
- Reconheça seu pecado. Peça perdão. Encontrará assim, o caminho da verdadeira vida!
- Reconheça com humildade suas fraquezas, o Pai o abraçará e fará com você uma festa!
- Deixe agora a salvação entrar em seu coração. Só assim você será plenamente feliz!
À luz da Palavra do Senhor, examine sua vida:
- Deus ocupa o primeiro lugar em minha vida, em minhas decisões familiares, profissionais? Sua Palavra, seu Evangelho tem valor de decisão sobre a ética de meus atos?
- Creio, confio e amo a Deus acima de tudo e de todos? Qual é o lugar da oração como diálogo com Deus ao longo de meu dia? Culpo a Deus, quando meus interesses são contrariados?
- Participo de minha comunidade, principalmente das celebrações dominicais? Frequento a missa e recebo a santa comunhão?
- Tenho mantido presença e diálogo dentro de minha família? Tenho cuidado com carinho dos idosos e doentes, principalmente de meus familiares?
- Respeito a vida desde sua concepção? Deixo-me levar pelo ódio, pela agressividade? Tenho de deixado levar pelo instinto de dominação dos outros? Procuro reconciliar-me, pedindo e dando perdão das ofensas?
- Tenho vivido minha sexualidade com responsabilidade e com amor? Deixo-me levar pelo erotismo e pelo instinto de posse do outro?
- Sou honesto e justo no meu trabalho? Apropriei-me de algo que pertence ao outro? Respeito tudo o que pertence ao comum do povo? Pago os impostos justos? Tenho explorado do trabalho de outras pessoas? Devolvi o que tirei indevidamente?
- Falo e espalho facilmente os erros e fraquezas dos outros? Difamei gravemente alguém, causando-lhe prejuízo social? Tenho enganado ou acusado pessoas com mentiras?
- Tenho traído meu matrimonio com adultérios e outras infidelidades? Tenho sido sincero no diálogo familiar e na partilha dos bens? Sei escutar as alegrias e as dificuldades da minha família?
- Sou grato a Deus por minha vida e por tudo o que tenho? Vivo reclamando e invejando os outros? Deixo-me levar pela ganância de ter sempre mais, sem me importar com os outros?
Ato de contrição – Súplica de perdão
Senhor meu Deus e meu Pai, eu me
arrependo sinceramente dos pecados que cometi! Arrependo-me do mal que
pratiquei e do bem que deixei de fazer! Reconheço que minhas atitudes, gestos e
palavras ofenderam a vós, quando ofendi minha família, as pessoas que me cercam
e a minha comunidade. Ajudado por vossa misericórdia, farei o possível para
emendar a minha vida, para ter atitudes nobres, justas e leais e viver mais
fielmente a vós!
Senhor
Deus de misericórdia, tende piedade de mim, e consolai-me com vosso perdão!
Amém!
Ao confessar-se:
- Apresente-se diante do sacerdote com a fé de quem se apresenta diante do próprio Jesus, de quem o sacerdote é ministro.
- Apresente-se dizendo: “Padre, dai-me vossa benção porque pequei! ”
- Diga a quanto tempo foi a sua última confissão. Pode informar sobre seu estado civil ou profissão.
- Quando seu pecado envolve outras pessoas, seja discreto e procure limitar-se a sua responsabilidade pessoal.
- Ouça os conselhos do sacerdote, e espere que o sacerdote imponha as mãos sobre você e reze a oração da absolvição.
- Preste atenção no ato de penitência ou de reparação que o sacerdote lhe pedir. A penitência não é pagar os pecados, mas para ensinar a não pecar, é escola de santidade!
O
Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se
compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz! (Nm 6,24-26)
Vá
em paz e o Senhor te acompanhe.
Fontes:
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/sacramento/02.htm
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/sacramento/03.htm
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/sacramento/04.htm
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/sacramento/08.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário