Me faz lembrar os meus tempos de criança, no colégio...
“Deixe-me, fonte” – dizia
A flor, tonta de terror,
E a fonte, sonora e fria,
Cantava, levando a flor.
A flor, tonta de terror,
E a fonte, sonora e fria,
Cantava, levando a flor.
“Deixe-me, deixe-me, fonte!”
Dizia a flor a chorar:
“Eu fui nascida no monte…
Não me leves para o mar.
E a fonte, rápida e fria,
Com um sorriso zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.
“Ai, balanços do meu galho,
Balanços do berço meu!
Ai, claras gotas de orvalho
Caídas do azul do céu!”
Chorava a flor, e gemia,
Branca, branca de terror,
E a fonte, sonora e fria
Rolava, levando a flor.
“Adeus, sombra das ramadas,
Cantigas do rouxinol!
Ai, festas das madrugadas
Doçuras do pôr do sol!
Que abrem rasgões de luar
Fonte, fonte, não me leves, .
Não me leves para o mar!…
As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor.
Lindissíma poesia! Foi a 1ª poesia que estudei
ResponderExcluirà 42 anos. Nunca a esqueci! Fiquei muito feliz de
conseguir encontrar. Obrigado!
Querida Tereza, obrigada por comentar. Esta poesia também marcou muito minha vida de criança. Por isso resolvi compartilhá-la com pessoas como você e eu que fomos marcados por ela, nas aulas de português do colegial.
ExcluirTemos em nosso blog postagens interessantes, principalmente para pessoas que querem levar a vida a sério.Abraços fraternos!
Geovani
mochileirosdobem.blogspot.com.b