Primeira Leitura:
“Os Critérios de Julgamento ”
São Paulo nos orienta a vivermos em comum unidade sem nos valer dos critérios injustos do mundo. No mundo as questões são “resolvidas” segundo o juízo dos homens injustos que têm seus próprios interesses. Numa comunidade cristã e na família que vive o Evangelho é incompreensível a ação de se colocar alguém na justiça. “Será, então, que aí entre vós não se encontra ninguém sensato e prudente que possa ser juiz entre irmãos?”
Muitos conflitos existem por se fazer questão de coisas pequenas que acabam por levantar processos contra pessoas que poderia se resolver com uma boa conversa, ou um pouco de paciência. É comum vermos hoje pessoas da própria família usando a justiça formal para resolver seus problemas quando poderiam resolvê-los com bom senso, segundo os critérios de amor e da misericórdia e da compreensão, pautados no Evangelho de Cristo.
São Paulo também nos alerta sobre o caráter que devemos ter para participarmos do Reino de Deus. As práticas injustas que destoam das esperadas por um filho de Deus, barram a graça de Deus em nós e nos impedem de viver a sintonia com Deus.
O reino de Deus é um estado de espírito, de intimidade com o Senhor e não combina com práticas que nos tiram do Seu convívio. Por isso, as paixões, as contendas, os vícios, a libertinagem, imoralidades, adultérios são ações que nos tiram do reino.
Aleluia. Cantai ao Senhor um cântico novo, ressoe o seu louvor na assembléia dos fiéis.
Alegre-se Israel em seu criador, exultem em seu rei os filhos de Sião.
Em coros louvem o seu nome, cantem-lhe salmos com o tambor e a cítara, porque o Senhor ama o seu povo, e dá aos humildes a honra da vitória.
Exultem os fiéis na glória, alegrem-se em seus leitos.
Tenham nos lábios o louvor de Deus, e nas mãos a espada de dois gumes, para tirar vingança das nações pagãs, e impor castigos aos povos; para lançar em ferros os seus reis, e pôr algemas em seus príncipes, executando contra eles o julgamento pronunciado.
Tal é a glória reservada a todos os seus fiéis.
Jesus nos ensina a nos dedicarmos a oração intensa, quando tivermos que tomar decisão importante ou resolver problemas, que envolvam nossas vidas e de outras pessoas. Na oração nós recebemos instrução de Deus no nosso agir.
Jesus sabia que na Sua Missão Ele teria que enfrentar dificuldades também com os Seus escolhidos. Sabia que estaria lidando com homens cheios de defeitos, mas mesmo assim não desistiu e foi com eles, até o fim.
Precisamos também estar firmes e convictos em tudo quanto nos for revelado pelo Pai, em oração. A Sua Palavra é a garantia para confirmar o que Ele nos confidenciar durante a oração. O Espírito Santo de Deus não só nos orienta, mas nos capacita, nos dá força para enfrentar as dificuldades da vida e fazermos o que deve ser feito, mesmo que no nosso caminho encontremos resistências.
Jesus é o nosso modelo, o nosso Mestre e com Ele nós aprendemos a viver, sem temor, tudo o que o Pai nos preparou.
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