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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Evangelho Lucas 18,35-43 - Salmo 1 - Apocalipse 1,1-4;2,1-5


Primeira leitura: Apocalipse 1,1-4;2,1-5

Início do Livro do Apocalipse de São João.
Revelação que Deus confiou a Jesus Cristo, para que mostre aos seus servos as coisas que devem acontecer em breve. Jesus as deu a conhecer, através do seu anjo, ao seu servo João. Este dá testemunho de que tudo quanto viu é palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo.
Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também praticam o que nela está escrito. Pois o momento está chegando. João às sete Igrejas que estão na região da Ásia: A vós, graça e paz, da parte daquele que é, que era e que vem; da parte dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus. Ouvi o Senhor que me dizia: Escreve ao anjo da Igreja que está em Éfeso: Assim fala aquele que tem na mão direita as sete estrelas, aquele que está andando no meio dos sete candelabros de ouro: Conheço a tua conduta, o teu esforço e a tua perseverança. Sei que não suportas os maus. Puseste à prova alguns que se diziam apóstolos e descobriste que não eram apóstolos, mas mentirosos. És perseverante. Sofreste por causa do meu nome e não desanimaste. Todavia, há uma coisa que eu reprovo: abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste! Converte-te e volta à tua prática inicial. Se, pelo contrário, não te converteres, virei depressa e arrancarei o teu candelabro do seu lugar. 

Salmo 1,1-2.3.4.6

— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
— Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte. 



Evangelho Lucas 18,35-43


Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: “Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus. 




Reflexão:

As curas que Jesus realiza demonstra o sinal do amor de Deus pelos homens. Faz com que as pessoas não fiquem à margens do caminho pedindo esmolas, o mesmo que à margem da vida, se sentindo excluídas, mas sejam libertadas integralmente para que elas possam ter condições de seguir o seu próprio caminho com dignidade. A fé qualifica essa dignidade e faz com que nos vejamos como filhos de Deus.

Escolher seguir Cristo é beber permanentemente da fonte do amor e isto nos dá uma qualidade de vida sem igual, influindo na nossa inteligência, em nossas capacidades, iluminando os dons que recebemos de Deus nos fecundando cada dia mais. A fé não é apenas praticar alguns atos de piedade, é uma experiência fundamental em nossa vida que qualifica o nosso viver, na medida em que nos colocamos modulados na inteligência e no conhecimento com nosso Deus, no qual em tudo nos tornamos esclarecidos por que Dele emana a verdade absoluta.

O episódio do Evangelho de hoje quer nos mostrar ainda, que a insistência em nossas orações nos leva a sermos ouvidos por Deus, que no entanto nos questiona, mesmo sabendo o que desejamos, quer que o afirmemos diante Dele, para que se firme em nós a fé e nos coloquemos em nosso devido lugar, de humildade, conscientes e dependentes Dele, e aí somos como que abraçados por Ele, e somos ao mesmo tempo, tomados por tal dignidade que nos liberta e nos sentimos impelidos a glorificá-Lo. É como uma explosão de amor que não cabe em nós e temos que compartilhá-la, e aí contagiamos também o meio em que vivemos, as pessoas de fé que nos rodeiam.

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