Parte do Livro:
A Verdade dita pelos Padres
Exorcistas em Nome de Maria Santíssima e São Miguel Arcanjo.
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Para entender essa outra
publicação leia:
A Verdade dita pelos Padres
Exorcistas: Os demônios são forçados pelo Céu a falar, contra vontade, sobre a
Igreja e a sua situação atual, de tal modo que as suas declarações contrariam o
seu reino e favorecem o Reino de Cristo
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O CORPO MÍSTICO DE CRISTO
E O
SIGNIFICADO DO SOFRIMENTO
Algumas observações e esclarecimentos, antes de lermos os
exorcismos:
Os demônios são
forçados pelo Céu a falar, logicamente nunca seria de suas vontades admitir e
esclarecer a verdade, sobre a Igreja e a sua situação atual; de tal modo que as
suas declarações contrariam o seu reino e favorecem o Reino de CRISTO. No seu
ódio, os espíritos infernais evitam, na maior parte das vezes, pronunciar o
Nome de MARIA, da Bem Aventurada, da Virgem ou da MÃE de DEUS. Referem-se à
Virgem Santíssima como:
“ELA lá em Cima”;
também não dizem: “MARIA assim o quer...”; mas “ELA quer...”; “ELA manda
dizer”. Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o Nome de JESUS e da
SANTÍSSIMA TRINDADE. Muitas vezes as suas palavras com um gesto do dedo da
possessa, apontando para Cima ou para baixo.
Quando os demônios
exigem orações, por exemplo, quando dizem que é necessário recitar uma oração,
ou orações, antes de falarem, é claro que este pedido não resulta de um desejo
do inferno, mas do Céu, que o exprime por intermédio dos demônios. Durante as
revelações feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por
dificuldades em respirar, convulsões, perturbações cardíacas e crises de
sufocação. Daí o caráter, muitas vezes, irregular das frases.
Como esses exorcismos contrariavam o inferno, os demônios
recusaram-se, muitas vezes, em continuar a falar. Além disso, punham objeções
diversas, rosnavam, gritavam, troçavam, e cinquenta por cento desses apartes
foram omitidos, por questões de brevidade e simplificação. No conjunto , a luta
foi muito mais dura e prolongada do que o leitor possa imaginar. É preciso ter
isto bem presente, para não cometer-se o erro de pensar que estas graves
revelações foram obtidas facilmente.
Observemos o que
afirmou Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, em seu livro “Adeus ao Diabo?”, de
1969, na página 48: “O exorcismo, sobre um mundo ofuscado pelos demônios,
pertence inseparavelmente à Via Espiritual de JESUS, e coloca-se no centro da
SUA Mensagem e na dos SEUS DISCÍPULOS.”
Em todos os exorcismos, os preparativos eram
intensos e compreendiam orações especiais do ritual Romano, Consagrações,
Salmos prescritos, o Rosário, Ladainhas, Exorcismos, etc... Os sacerdotes
exorcizam demônios previamente identificados.
A - Akabor, demônio do coro dos Tronos
Al - Allida, demônio do coro dos
Arcanjos
V - Veroba
J – Judas Escariotes (condenado, traidor
de Jesus)
E – Exorcista
Estas invocações e outras foram constantes e
repetidas. Para facilitar a leitura, suprimiram-se, ressalvando-se, no entanto,
que os Sacerdotes sempre as fizeram, insistindo nas que se revelaram mais
eficazes:
Exorcista (E): Demônio Akabor, nós,
Sacerdotes, representantes de CRISTO, ordenamos-te, em Nome da Santa Cruz, do
Preciosíssimo SANGUE, das Cinco CHAGAS, das quatorze estações da Via Sacra, da
Santíssima Virgem MARIA, da Imaculada Conceição de Lourdes, de NOSSA SENHORA do
Rosário de Fátima, de NOSSA SENHORA do Monte Carmelo, de NOSSA SENHORA da
Grande Vitória de Wigratzbal, das Sete Dores de MARIA, de São Miguel Arcanjo,
dos nove Coros Angélicos, do Anjo da Guarda desta mulher, de São José, dos
Santos Padroeiros desta mulher, de todos os Santos Anjos da Guarda e Santos
Anjos dos Sacerdotes, de todos os Santos do Céu, especialmente de todos os
Santos exorcistas, do Santo Cura d’Ars, de São Bento, dos servos e servas de
DEUS: Padre Pio, Teresa de Komersreuth, Anna Catarina Emmerich, de todas as
almas do Purgatório, e em nome do Papa Paulo VI, ordenamos-te, então, Akabor,
como Sacerdotes de DEUS, em nome de todos os Santos que acabamos de invocar, em
nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, do Pai, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO, volta para o
inferno!
EXORCISMO DE 14 DE
AGOSTO DE 1975
Contra: Akabor, demônio do Coro dos Tronos (A)
A SANTA MISSA: “POR
MUITOS”
Akabor – Sem dúvida, que havia certas coisas que precisavam
de ser mudadas, mas a maior parte, não. Acreditai-me! Na Liturgia não havia
praticamente nada que necessitasse de ser mudado. Mesmo as leituras e o próprio
Evangelho não deviam ser lidos em línguas nacionais. Era bem melhor que a Santa
Missa fosse celebrada em latim. Considerai por exemplo, a Consagração; basta a
Consagração, é típico. Na Consagração empregam-se as palavras: “Isto é o Meu
Corpo que será entregue por vós.” e, em seguida, diz-se “Este é o Meu Sangue
que será derramado por vós e por muitos.” Foram estas as palavras de Cristo.
Exorcista – Não é correto dizer “por todos?” Diz a verdade,
em nome (…)
A – Claro que não! As traduções nem sempre são exatas e
esse é sobretudo o caso de “por todos.” Não se deve e não se pode dizer “por
todos”; deve dizer-se “por muitos.” Se o texto não está correto, já não encerra
a plenitude de graças. Claro que a Santa Missa continua a ser válida, mas o
canal de graças corre agora parcimoniosamente. E a Consagração já não acarreta
tantas graças como quando o Sacerdote a pronunciava convenientemente, de acordo
com a Tradição Antiga e com a vontade de Deus. É preciso dizer-se “por vós e
por muitos”,* tal como Cristo disse.
E – Então não é verdade que Cristo tenha derramado o Seu
Sangue, por todos? Diz a verdade, em nome (…).
A – Não. Ele bem desejou derramá-LO por todos, mas de fato
ele não foi derramado por todos.
E – Por que muitos O recusaram? Diz a verdade, em nome (…)
A – Exatamente. Assim, Ele não derramou o Seu Sangue por
todos, pois não O derramou por nós, os do inferno.**
E – Diz a verdade, em nome (…).
A – O novo ordinário da Missa – os Bispos mudaram a Missa
Tridentina – a nova Missa, não corresponde exatamente à vontade d’Eles, lá em
cima (aponta para cima).
E – Que é isso de Missa Tridentina? É a Antiga Missa
prescrita pelo Papa São Pio V? Diz a verdade, em nome (…).
A – É a melhor que existe, é a Missa-tipo, a verdadeira e a
boa Missa (geme).***
E – Akabor, diz a verdade, em nome e sob as ordens da
Santíssima Virgem! Nós ordenamos-te que digas tudo o que Ela te encarregou de
dizer!
A – Tudo o que disse foi contra a minha vontade, mas a isso
fui obrigado. Foi Ela, lá em cima (aponta para cima) que me forçou (rosna).
E – Tens ainda alguma coisa a acrescentar, em nome (…).
Fala, e intimamos-te a dizer a verdade!
* - Na MISSA do Papa
Paulo VI, em latim, conservou-se a fórmula correta. De fato, aí se diz:“Pro
multi”, ou seja, “por muitos”. As traduções, inclusive as de língua portuguesa,
atraiçoaram o texto, criando uma palavra inexistente: “por todos.”
** - De certo CRISTO
teria resgatado os demônios, se isso tivesse sido possível, mas eles já tinham
se condenado a perdição eterna, conforme a Justiça Divina. Portanto, é evidente
que o Preciosíssimo SANGUE do Senhor não foi derramado pelos demônios. Em
principio, a Redenção de CRISTO destinava-se a todos os homens, mas na prática
estava limitada pela sua liberdade de recusa. Assim o SANGUE de CRISTO não
beneficiou aqueles que O recusaram. Deste modo e por suas próprias culpas, no
exercício do livre arbítrio concedido pelo PAI, foram condenados ao inferno,
onde partilham do destino irrevogável dos demônios.
*** - A celebração da
Santa MISSA Tridentina, de São Pio V, foi autorizada pela Santa Sé, em um
documento assinado pelo saudoso Papa João Paulo II.
O ECUMENISMO
Akabor – Na época que atravessamos não se deve obedecer a
Bispos modernistas. Vivemos na época a que Cristo se referiu, dizendo: “
Surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas” (Mc.13-22). São eles os
falsos profetas! Já não se pode acreditar neles; em breve, já ninguém os poderá
acreditar, porque ele… porque eles… aceitaram excessivas novidades. Nós estamos
neles, nós, os lá de baixo (aponta para baixo), é que os incitamos. Muito tempo
passámos em deliberações, para ver como destruir a Missa Católica.
Já Catarina Emmerich, há mais de cem anos, dizia: “ Foi em
Roma…” Numa visão, ela viu Roma, o Vaticano. Viu o Vaticano rodeado por um
fosso profundíssimo, e do outro lado do fosso estavam os descrentes. No centro
de Roma, no Vaticano, encontravam-se os Católicos. Estes atiravam para esse
fosso profundo os seus altares, as suas imagens, as suas relíquias, quase tudo,
até o fosso ficar quase cheio. Essa situação… esses tempos, vivemô-los agora
(grita com uma voz medonha).
Então, quando o fosso ficou cheio, os membros das outras
religiões puderam realmente atravessá-lo. Atravessaram-no, olharam para dentro
do Vaticano, e viram como os católicos de hoje, a Missa moderna, pouco tinha
para lhes oferecer. Abanaram a cabeça, voltaram as costas e foram-se. E muitos
de entre vós, católicos, são suficientemente estúpidos para ir ao encontro
deles. Mas eles não dão um passo na vossa direção.
Quero ainda acrescentar mais qualquer coisa.
Exorcista – Diz a verdade, em nome (…).
A LITURGIA
Akabor – Na Missa Tridentina fazia-se o Sinal da Cruz
trinta e três vezes, mas agora faz-se muito menos vezes: duas, três, quando
tudo vai pelo melhor. E na última, na benção final, já não é necessário
ajoelhar (grita e chora de desespero). Podereis imaginar como nós ajoelharíamos
… como nós cairíamos de joelhos, se porventura pudéssemos? (geme e chora).
Exorcista – É correcto fazer o Sinal da Cruz trinta e três
vezes, durante a Santa Missa? Diz a verdade, em nome (…).
A – Não é só correcto, como também obrigatório. É que assim
nós não conseguiríamos ficar, pois seriamos obrigados a fugir da Igreja. Mas,
assim, ficamos.
Devia também restabelecer-se a cerimônia da aspersão. A
aspersão com água benta obriga-nos a fugir e o mesmo se passa com o incenso.
Era também preciso voltar a queimar-se incenso. Era bom que depois da Santa
Missa se recitasse a Oração a S. Miguel Arcanjo, três Ave-Marias e a Salve
Rainha.
E – Diz a verdade, diz o que tens a dizer, em nome (…).
A – Os leigos não devem dar a Sagrada Comunhão (dá gritos
horríveis), de modo nenhum!! Nem sequer as religiosas. Nunca! Pensais que
Cristo teria confiado essa missão aos Apóstolos, se as mulheres e os leigos
também o pudessem fazer (geme)? Sou obrigado a dizer isto! Allida, ouviste
Allida, ouviste o que me obrigaram a dizer? Allida, tu também podes falar! (O
outro responde encolerizado: Fala tu!)
E – Já acabaste Akabor, em nome (…) disseste tudo, disseste
toda verdade?
A – Ela, lá em cima (aponta para o alto), não permite que
eu seja atormentado pelo velho (lúcifer), porque eu sou obrigado a dizer estas
coisas por vós e pela Igreja. Ela não o permite… e ainda bem! Mas isto não é
bom para os lá debaixo (aponta para baixo), não é bom para nós (grita e geme).
E – Em nome da Santíssima Virgem, continua. Tens ainda
alguma coisa a dizer? Pelo poder dos Santos Tronos, teus antigos companheiros,
tens alguma coisa a acrescentar? (Após sete horas de oração e seis horas de
exorcismo sem beber nem comer, algumas das pessoas presentes sentem-se
fatigadas).
A – Podeis ir-vos embora. Ficaremos contentes, se vos
fordes. Ficaremos contentes. Ide-vos!
E – Continua a falar! Em nome da Santíssima Virgem fala!
Diz o que Ela te ordena, em nome (…).
A – Porque disse tudo isso, porque fui obrigado a dizê-lo.
Ela concede-me ainda uns momentos. Tens que recitar três vezes: “ Santo, Santo,
Santo…”. (As pessoas presentes recitam a oração).
E – Em nome da Rosa Mística…, Akabor, diz o que a
Santíssima Virgem te encarregou de dizer!
A – Ela encarregou-me de dizer o que eu fui obrigado a
dizer e o que disse. Tudo o que revelei, foi contra a minha vontade (chora
despeitado).
E – Em nome…, disseste tudo?
A – Sim!
SOBRE AS PRÁTICAS
ATUAIS NA IGREJA
(Neste texto foram
retirados os dizeres do Exorcista (E), apenas estão relatados as confissões dos
demônios)
Sobre a Comunhão na
boca...
(A) - .... Devem receber convenientemente os Sacramentos...
Fazer uma confissão verdadeira, e não apenas participar nas cerimônias
penitenciais e na Comunhão. A Comunhão, o celebrante deve dizer três vezes,
“...Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei (...), e
não uma vez só. Devem receber a Comunhão na boca, e não na mão.
(A) - Nós
trabalhamos durante muito tempo, lá em baixo (aponta p/ baixo) até conseguirmos
que a Comunhão na mão fosse posta em prática. A Comunhão na mão é muito boa
para nós, no inferno; acreditai!
(A) - ELA (aponta p/ cima) quer que eu diga...
(A) - ELA quer que eu diga... que se ELA, a grande SENHORA,
ainda vivesse,receberia a Comunhão na boca, mas de joelhos, e haveria de se
inclinar profundamente assim (mostra como procederia a Santíssima Virgem).
(A) - Tenho que dizer que não se deve receber a Comunhão na
mão. O próprio Papa dá a Comunhão na boca. Não é da sua vontade que se dê a
Comunhão na mão. Isso vem dos seus Cardeais.
(A) - Deles passou
aos Bispos, e depois os Bispos pensaram que era matéria de obediência, que
deviam obedecer aos Cardeais. Daí, a ideia passou aos Sacerdotes e também eles
pensaram que tinham de se submeter, porque a obediência se escreve com
maiúsculas.
(A) - Não se é obrigado a obedecer aos maus. É ao Papa, a
JESUS CRISTO e à Santíssima Virgem que é preciso obedecer. A comunhão na mão
não é de modo algum querida por DEUS.
O CONCÍLIO VATICANO II
- O MODERNISMO NA IGREJA
(A) - O modernismo é falso. É preciso virar as costas ao
modernismo. É obra nossa, vem do inferno. Mesmo os Sacerdotes que difundem o
modernismo, nem sequer estão de acordo entre si. Ninguém está de acordo. Só
este sinal vos deveria bastar.
(A) - O Papa é atormentado pelos seus Cardeais, pelos seus
próprios Cardeais... Está rodeado de lobos.
(A) - Se não fosse assim, poderia dizer mais, mas Ele está
como que paralisado. Já não pode fazer muito; agora, já não pode fazer muito.
Deveis rezar muito ao ESPÍRITO SANTO, rezar agora e sempre ao ESPIRITO SANTO.
Então, compreendereis no mais profundo de vós mesmos o que é preciso fazer.
Aconteça o que acontecer, não vacileis na vossa antiga fé.
Devo dizer que este Segundo Concílio do Vaticano não foi
tão bom como se pensa. Em parte, foi obra do inferno.
(A) - Sem dúvida, que havia certas coisas que precisavam
ser mudadas, mas a maior parte, não. Acreditai-me! Na Liturgia não havia
praticamente nada que necessitasse ser mudado. Mesmo as leituras e o próprio
Evangelho não deviam ser lidos em línguas nacionais. Era bem melhor que a Santa
MISSA fosse celebrada em latim. Considerai por exemplo, a Consagração; basta a
Consagração, é típico. Na Consagração empregam-se as palavras: “Isto é o Meu
Corpo que será entregue por vós”. E, em seguida, diz-se “Este é o Meu Sangue
que será derramado por vós e por muitos.” Foram estas as palavras de CRISTO.
(E) - Não é correto
dizer “por todos”? Diz a verdade em Nome (...)
(A) - Claro que não! As traduções nem sempre são exatas, e
esse é, sobretudo, o caso de “por todos”. Não se deve e não se pode dizer “por
todos”; deve dizer-se “por muitos”. Se o texto não está correto, já não encerra
a Plenitude de Graças. Claro que a Santa MISSA continua a ser válida, mas o
canal de graças corre agora parcimoniosamente. E a Consagração já não acarreta
tantas graças, como quando o Sacerdote pronunciava convenientemente, de acordo
com a Tradição Antiga e com a Vontade de DEUS. É preciso dizer-se “por vós e
por muitos”,* tal como CRISTO disse.
(E) - Então não é
verdade que CRISTO tenha derramado O SEU SANGUE, por todos? Diz a verdade, em
Nome (...)
(A) - Não. ELE bem que desejou derramá-LO por todos, mas de
fato ELE não foi derramado por todos.
(E) - Por que muitos
O recusaram? Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - Exatamente. Assim, ELE não derramou o SEU SANGUE por
todos, pois não O derramou por nós, os do inferno.**
(A) - O novo ordinário da MISSA (os Bispos, mudaram a MISSA
Tridentina), a nova MISSA, não corresponde a Vontade d’ELES, lá em cima (aponta
para o alto).
(E) - Que é isso de
MISSA Tridentina? É a Antiga MISSA, prescrita pelo Papa São Pio V? Diz a
verdade, em Nome (...)
(A) - É a melhor que existe, é a MISSA-tipo, a verdadeira e
a boa MISSA (geme). ***
(E) - Akabor, diz a
verdade, em Nome e sob as ordens da Santíssima Virgem! Nós ordenamos-te que
digas tudo o que ELA te encarregou de dizer!
(A) - Tudo o que disse foi contra a minha vontade, mas a
isso fui obrigado. Foi ELA, lá em cima (aponta para o alto) que me forçou
(rosna).
(A) – Na época em que atravessais não se deve obedecer a
Bispos modernistas. Viveis na época que CRISTO se referiu, dizendo: “Surgirão
muito falsos cristos e falsos profetas” (Mc. 13,22). São eles os falsos
profetas*! Já não se pode acreditar neles; em breve já ninguém os poderá
acreditar, porque ele... Porque eles... Aceitaram excessivas novidades. Nós
estamos neles, nós os de lá de baixo (aponta para baixo), é que os incitamos.
Muito tempo passamos em deliberações, para ver como destruir a MISSA Católica.
Já Catarina Emmerich, há mais de cem anos, dizia: Foi em
Roma... “Numa visão ela viu Roma, o Vaticano. Viu o Vaticano rodeado por um
fosso profundíssimo, e do outro lado do fosso estavam os descrentes. No centro
de Roma, no Vaticano, encontravam-se os católicos. Estes atiravam para esse
fosso profundo os seus altares, as suas imagens, as suas relíquias, quase tudo,
até o fosso ficar quase cheio. Essa situação, esses tempos, viveis agora (grita
com voz medonha). Então quando o fosso ficou cheio, os membros das outras
religiões puderam realmente atravessá-lo. Atravessaram-no, olharam para dentro
do Vaticano, e viram como os católicos de hoje, a Missa moderna, pouco tinha
para lhes oferecer. Abanaram a cabeça, voltaram as costas e foram-se". E
muitos entre vós, católicos, são suficientemente estúpidos para ir ao encontro
deles. Mas eles não dão um passo na vossa direção. Quero ainda acrescentar mais
alguma coisa ...
(A) – Na MISSA Tridentina fazia-se o sinal da Cruz trinta e
três vezes, mas agora faz-se muito menos três vezes: duas, três, quando tudo
vai pelo melhor. E na última, na benção final, já não é necessário ajoelhar...
(grita e chora de desespero). Podeis imaginar como nos ajoelharíamos... Como
nós cairíamos de joelhos, se por ventura pudéssemos? (geme e chora).
(E) – É correto fazer
o Sinal da Cruz trinta e três vezes, durante a SANTA MISSA? Diz a verdade, em
Nome (...).
(A) – Não é só correto, como também obrigatório. É que
assim nós não conseguiríamos ficar, pois seríamos obrigados a fugir da Igreja.
Mas, assim, ficamos.
Deveria também restabelecer-se a cerimônia da aspersão.
A aspersão com água benta obriga-nos a fugir; e o mesmo se passa com o
incenso. Era também preciso voltar a
queimar-se incenso. Era bom que depois da SANTA MISSA se recitasse a oração de
São Miguel Arcanjo, três Ave-marias e a Salve Rainha.
(A) – Os leigos
não devem dar a Sagrada Comunhão (dá gritos horríveis!), de modo nenhum!!! Nem sequer as
religiosas. Nunca! Pensais que CRISTO teria confiado essa missão aos Apóstolos,
se as mulheres e os leigos também o pudessem fazer (geme)? Sou obrigado a dizer
isto! Allida, ouviste Allida, ouviste o que me obrigaram a dizer? Allida tu
também podes falar! (o outro responde encolerizado: Fala tu!)
(A) – ELA lá em cima (aponta para o alto), não permite que
eu seja atormentado pelo velho (lúcifer), porque eu sou obrigado a dizer estas
coisas por vós, e pela Igreja. Ela não o permite.... Ainda bem! Mas isto não é
bom para os lá de baixo (aponta para baixo); não é bom para nós (grita e geme).
(E) – Em Nome da
Santíssima Virgem, continua. Tens ainda alguma coisa a dizer? Pelo poder dos
Santos Tronos, teus antigos companheiros, tens alguma coisa a acrescentar?
(Após sete horas de Oração e seis horas de exorcismo, sem beber, nem comer,
algumas das pessoas se sentem fatigadas).
(A) – Por que disse tudo isso? Porque fui obrigado dizê-lo.
Ela concede-me ainda alguns momentos. Tendes que recitar três vezes o: “Santo,
Santo, Santo...” (As pessoas presentes recitam a Oração).
(A) – ELA encarregou-me de dizer o que eu fui obrigado a
dizer; e o que disse. Tudo o que revelei foi contra a minha vontade (chora
despeitado).
(E) – Nós te
ordenamos agora, Akabor, em Nome da Santíssima Trindade, do PAI, do FILHO e do
ESPÍRITO SANTO; da Santíssima Virgem MARIA, do Coração Imaculado de MARIA, dos
Santos Arcanjos, dos Coros Angélicos, que digas se nos revelastes tudo o que o
Céu te tinha mandado dizer? Diz a verdade em Nome do Preciosíssimo SANGUE!
(A) – Se ELE tivesse sido também derramado por nós,
teríamos sido homens. Mas nós não éramos homens. Se fossemos homens, não
teríamos sido tão estúpidos. No fundo, ainda tendes mais sorte que nós...
(A) – Isso não é possível...!
(A) – Não sou obrigado a ir já. ELA ainda me permite um
certo tempo.
(E) – Tem que sair
outro demônio contigo?
(A) – Não! Eu, Akabor, tenho de ir primeiro, mas tendes que
rezar ainda sete Ave-marias, em honra das sete (07) Dores de MARIA. É sob as
Suas ordens (aponta para o alto), que eu as vou dizer:
1ª – A primeira, pela Sua dor na profecia de Simeão: “Uma
espada de dor te transpassará o coração!”.
2ª – Depois a fuga para o Egito, considerando as lágrimas e
os tormentos que ELA sofreu;
3ª – A perda do Menino JESUS no Templo: Imaginemos a
angústia que ELA padeceu, pois ELE era o FILHO de DEUS;
4ª – ELA encontra JESUS no caminho do Calvário; a
humilhação em que ELA viu o Seu FILHO;
5ª – A horrível, a mais horrível dor: na Crucificação e
morte na Cruz. Quanto ELA não padeceu: lágrimas, angústia, desânimo.
6ª – A descida da Cruz: Aquele CORPO horrivelmente
desfigurado, que em conjunto levaram para o túmulo. Em que estado de espírito
não terá ELA assistido a tudo isso.
7ª – Finalmente, a deposição no túmulo. A Sua Dor imensa, a
Sua Tristeza. ELA sofreu horrivelmente. (Terminada as Orações,
grita com uma voz cheia de ódio):
(A) – Agora, três vezes: “Santo, Santo, Santo...” (As
pessoas presentes recitam-no)
(AL) – Agora é Allida
quem fala.
(AL) – Ele cá já não está. Partiu. Lúcifer e sua pandilha
vieram buscá-lo.
* Lembramos aos irmãos que essa
adjetivação de falsidade em relação a nossos Bispos, refere-se apenas e
unicamente para aqueles que apostataram da verdadeira doutrina herdada dos
santos Papas e santos Doutores, ao aderirem ao modernismo desenfreado que aí
está. Inclusive em franca desobediência ao Papa Bento XVI que rejeita essas
atitudes modernistas, não só dos eclesiásticos, como também dos leigos. Como
ficou bem claro, o modernismo é obra do inferno. Um dia todas as almas terão
essa certeza, porém para muitas será tarde demais.
Judas - 17 de agosto de 1975
E
– Exorcista.
J
– Judas Iscariotes.
J – Eu era Apóstolo (fala com uma voz sombria, rouca, como
voz de homem).
J – Fui um traidor.
J – Hoje, também há traidores entre os Bispos, com uma
única diferença: eu traí abertamente e eles podem camuflar-se.
E – Não estás a
mentir? Em Nome (...)!
J – Não! Pensas que digo isto de boa vontade?
E – Obrigaram-te a
dizê-lo? Em Nome (...), diz a verdade!
J – Sim.
E – Em nome de quem?
J – No d’Ele, nesse maldito (aponta para cima)...
Infelizmente
J – Tenho ainda algumas coisas a revelar.
E – Então fala agora.
Diz tudo o que tens a dizer, em Nome de JESUS!
J – Entre os Bispos de hoje há quem seja tão traidor como
eu. Se não são...
E – Nem todos. Diz a
verdade, em Nome (...)!
J – Nem todos, mas muitos. É mais fácil cair nas suas
malhas do que nas minhas.
E – Continua, Judas,
diz o que tens a dizer em Nome (...)!
J – Devo dizer que, atualmente, há muitos Bispos que já não
se encontram no bom caminho. A esses não é necessário obedecer. A obediência
tem muita importância. Mesmo no Céu, a obediência está escrita em maiúsculas.
Mas agora, chegou o tempo dos lobos devoradores.
J – Qual é o
cordeiro que se atira para as goelas do lobo? Não se deve obedecer a lobos.
E – Em nome de JESUS, continua, continua em Nome (...); em nome dos
santos cujas relíquias estão sobre tua fronte, que não foram traidores,
continua!
J – Qualquer homem foge quando o lobo chega. Agora, é o
tempo dos lobos! Muitos Bispos transformaram-se em lobos devoradores, que já
nem sabem o que dizem; a esses, não se deve obedecer. O próprio Céu já não
exige obediência nestes casos.
E – Judas, em Nome da Santíssima virgem, continua!
J – Só se deve confiar no Papa.
J – O Papa Paulo VI, não pode mandar publicar os seus
documentos, porque serão desmentidos e falsificados.
E – Continua a falar,
em Nome (...).
J – Deve rezar-se diariamente ao Espírito Santo, de
contrário corre-se o perigo de cair no fosso ou nas goelas dos lobos.
E – Continua Judas
Iscariotes, em Nome de JESUS! Que é que tens ainda a acrescentar, relativamente
ao Papa? Diz o que tens a dizer da parte do Céu! Só queremos saber o que o Céu
e a MÃE do Céu querem que digas!
J – Pensas que direi outras coisas! Pensas que me agrada
revelar isto?
E – Fala, em Nome de
JESUS, diz apenas a verdade e o que o céu e a Mãe do céu querem que digas!
J – Ecône triunfará.
E – Que é que
disseste? Repete Judas Iscariotes! De quem é que estas afalar? Em Nome de
JESUS, diz a verdade e só a verdade!
J – Após um longo combate, Ecône triunfará.
E – fala em Nome de
JESUS!
J – Ecône encontra-se no único bom caminho.
E – Isso corresponde
a verdade? É o Céu que diz? Fala em Nome de JESUS.
J – Ao referir que está no bom caminho, isso não significa
que não haja mais ninguém no bom caminho; mas o caminho que Ecône segue é o
único bom. É isso que queremos dizer: não há muitos caminhos que sejam bons,
mas há muitas pessoas que estão no bom caminho. Ecône está no caminho certo, e
muitas pessoas que não conhecem Ecône, mas que procuram a verdade, também o
estão.
E – Continua em Nome (...) diz o que tens a dizer!
J – Monsenhor Lefébvre (1) terá ainda de sofrer, mas ele é
bom.
E – A liturgia que ele segue é boa? Diz a verdade em Nome
de JESUS!
J – A Liturgia que ele segue é a única boa.
E – Em Nome de JESUS,
isso é verdade?
J – É a pura verdade.
E – Em Nome da
SANTÍSSIMA TRINDADE, mentiste?
J – Não! É a pura verdade.
E – Donde é que ela
vem? Quem te ordenou que dissesses isto? Fala em Nome de JESUS.
J – Foi Ela (aponta para cima) que o disse: São Eles, lá em
cima, que o dizem. A verdade vem do alto. Eles, lá em cima, não gostam da nova
Liturgia. Não era preciso modificar o antigo Missal... Digo isto bem contra
minha vontade (geme e grita). Nos dias de hoje já não há a obrigação de
obedecer a todos os Bispos.
E – Ainda há Bispos
bons? Em Nome de JESUS diz a verdade!
J - Ainda há Bispos a quem se pode obedecer, mas não a
todos! Akabor já falou desse assunto (geme e quase não consegue respirar).
DANÇAS NA IGREJA
J - E que dizer das Igrejas onde se celebram Missas à tarde
ou mesmo de manhã e onde em seguida se realizam bailes! Devo falar de sexo, e
não apenas de dança, porque na maior parte dos casos em que há dança, há
erotismo. Poderia dizer-se que não há um único baile onde não se cometam
pecados, quer corporais, quer espirituais, ou onde não se dê ensejo a que se
cometam mais tarde. A dança é invenção nossa. Mas agora são os próprios
Sacerdotes católicos a promover estas festas e estas danças. Para que as
pessoas ainda vão às suas casas, têm que lhes oferecer estes divertimentos.
Então, a palavra de ordem é: cerveja a jorros, dança e música.
E - Diz a verdade e
só a verdade, em nome (...)!
J - Chegaremos ao ponto, ou melhor, chegamos ao ponto de
certos Padres que ainda se dizem católicos, mas que já há muito o não são,
chamarem às suas Igrejas adeptos de certas seitas, digamos, da missão
pentecostista etc..., para que eles deem testemunho das suas patranhas. Se não
é o Espírito Santo que reina, somos nós (e em certa medida é a magia negra) que
reina. E as pessoas estão tão cegas que já não sabem para onde fica o Leste ou
o Oeste. Claro que para nós, isto é como “um campo ceifado.” São assim os
Sacerdotes que temos atualmente.
ERROS NA CONDUTA DA
IGREJA
J - Se todos os Padres, sem exceção, num rasgo de
inteligência, reconhecessem como está a Igreja e qual a sua situação, ficariam
horrivelmente apavorados. Certamente modificariam a sua conduta, pelo menos um
grande número deles. Mas é precisamente este rasgo de inteligência que lhes
falta, a eles que crêem que a Igreja é guiada pelo Espírito Santo.
J - Estes Padres concentram-se sobre a nova Igreja. Afinal
de contas, a Igreja são eles, e podem mudar o que lhes agradar, pois o Espírito
Santo também reside neles. Deste modo, não se dão conta que desobedecem ao
Papa, o chefe da Igreja, e que tudo isso não vem dele. É que a ação do Espírito
Santo se exerce através da palavra do Papa e não por uma palavra que eles
querem virar e revirar à sua vontade (resmunga).
J - Naturalmente, tudo o que nós divulgamos por intermédio
dos cardeais, não vem de modo algum do Espírito Santo. (Notável síntese que
desmistifica a vaidade da atual vida Eclesiástica ao mais alto grau).
J - Alguns deles serão exterminados como a erva daninha -
como se diz e tão bem no exorcismo - , mas isso não acontecerá a todos. Alguns
compreenderão ainda... Quanto aos Bispos, isso também tem que se lhe diga, os
Bispos...
J - Eu também fui Bispo. Se eu pudesse voltar atrás,
cumpriria melhor os meus deveres, mil vezes melhor. Os Bispos...
J - Muitos Bispos, mais valia que nunca tivessem sido! Bem
melhor seria que fossem os mais ínfimos dos leigos, em vez de ter a palavra e a
cruz porque para eles tudo isso não passa de camuflagem e...
J - ... põe a máscara do bem, mas por baixo só há vermes e
podridão. Até para nós, é...
J - Nós semeamos a confusão por toda a parte. Desde que
belzebú aqui se encontra temos um grande poder. Ele movimenta-se em todas as
direções e espalha a confusão por onde pode.
O SACERDOTE COMO
PREGADOR E O SEU AUDITÓRIO
J - É assim, e aí é que reside toda a nossa astúcia. Quando
as pessoas eram obrigadas a olhar para o púlpito e de certo modo, é lógico que
se olhe para quem fala não se distraíam a reparar em todos os chapéus,
penteados, casacos ou gravatas. Eram obrigados a olhar para a boca, quando
muito para a cabeça do pregador. Mas agora as coisas não se passam assim. Olham
para a frente e são distraídos pelos outros.
J - E a astúcia de tudo isto reside no fato de se terem
organizado as coisas de forma a que os Padres já não falem do púlpito. Isso é
um fato capital, e representa para nós uma grande vantagem. A idéia de falarem
à frente foi engendrada por nós. Fomos também nós que o quisemos. E nós
conseguimos, nós conseguimos tudo! Sim, obtemos tudo o que queremos (ri
triunfante).
J - Nós até conseguiremos, aliás já o conseguimos , que as
mulheres e sei lá quem mais, possam ir à Missa com vestidos impróprios, sem que
os Sacerdotes as mandem embora. Pelo contrário, há alguns que dizem que é
preciso praticar o amor ao próximo...
J - Dizem que é preciso praticar o amor ao próximo, que não
se pode julgar uma pessoa pela maneira como anda vestida, bem ou
impropriamente, mas que o que é preciso é olhar para os sentimentos do coração
(ri com uma satisfação maldosa).
O TRAJE ECLESIÁSTICO
J - Era bom que os Sacerdotes voltassem a usar sotaina
preta. Nós já fomos obrigados a dizê-lo, as almas danadas já o disseram (*).
Quando um Padre se apresenta à paisana em camisa com gravata espampanante (nem
é preciso sê-lo) ninguém sabe se é repórter ou... (ri irônico).
J - Quando um Padre se apresenta em camisa desportiva,
mesmo elegante, o resultado é que qualquer “galinha choca” pode pensar que ele
a deseja. Será este exemplo digno dum Padre? Que exemplo é que dá um Padre
nestas condições? Quantos erros não se verificaram nos últimos anos por causa
disto? Quanto mal não se poderia ter evitado se os Padres ainda se
apresentassem vestidos com o seu verdadeiro, primitivo, antigo, bom e
tradicional... (resmunga).
J - ... na sua sotaina (**) sacerdotal, no seu traje... ou
nem sei como dizê-lo. Tomemos, como exemplo, os beneditinos. A muitos Padres
ficaria muito melhor o hábito de S. Bento do que um fato à civil, desmazelado,
que jamais poderá representar o que deve. Olhemos o hábito de S. Francisco com
o capuz.
A quantos leigos, a simples vista deste hábito, mesmo ao
longe, não sugeriria pensamentos melhores! Nem era preciso estar junto dele.
Quantas vezes não se jogou num instante destes a salvação duma alma! Dá-se
também o caso de haver pessoas que pensam que se ainda há padres, apesar de
tudo, Deus tem de existir, pois do contrário, esses homens não usariam hábito.
J - E a pessoa pensa para consigo: Se é verdade que Deus
existe, algo tem de mudar em mim. Que devo fazer? E toda a noite esse
pensamento vai ganhando força na sua alma; por fim, essa pessoa decidir-se-á
pelo caminho que a conduzirá a um religioso de hábito, a um homem de sotaina
negra, ou a um Padre de hábito beneditino... sei lá como é que eles se chamam.
Isto só vos traria benefícios, a vós e ao mundo inteiro.
Seria imensamente vantajoso para as almas. Só por isto, milhares e milhares de
almas seriam salvas. Quer nos comboios, nos lugares públicos, em toda a parte,
onde se encontrasse um Padre assim, quantas mulheres, quantas pessoas, não se
comportariam melhor, menos negligentemente, ou seja, de outra maneira
(interrompe-se).
J - Quantos raios salutares não penetrariam, então, na alma
dessas pessoas, com este pensamento: “Ele é Padre, representa a benção Divina,
o Santíssimo Sacramento, tem todo o poder. Deus é o seu sustentáculo; nós já
nada podemos fazer, todos temos de morrer...” As coisas poderiam muito bem
passar-se assim, como eu acabo de contar. Repeti-lo mais uma vez ainda,
porque...
J - ...porque é horrível quando uma mulher em mini-saia se
senta em frente dum Padre à paisana, sem saber que ele é Padre. De fato, ela
verifica, quer pelo seu olhar, quer pelo seu comportamento, que ele tem algo de
mais elevado. Ela sente-o de certa maneira e isso leva-a a tentar aproximar-se
ainda mais dele. Nada disso aconteceria se ele usasse o traje ou hábito
religioso. Casos como este, levaram muitos Padres a desviar-se do bom caminho,
a casarem e, conseqüentemente, a abdicarem das suas funções sacerdotais. A
Igreja Católica está numa situação difícil. Atingiu o ponto zero.
*) Num Exorcismo anterior, que não se
encontra publicado nesta obra.
(**) Tudo indica que a batina perturba
terrivelmente o Diabo. Daí a grande resistência em dizer o valor do traje.
J - Só a intervenção do próprio Deus, d'Aquele lá de cima
(aponta para cima),pode ainda salvar a Igreja. Temo-la totalmente presa nas
nossas malhas. Corre o perigo de perecer. A situação é crítica. Está encurralada
pelos modernismos, pelas idéias dos professores, dos doutores, dos Padres que
se crêem mais inteligentes que os outros. Só a oração e a penitência a podem
ainda ajudar, mas são bem poucos os que as praticam (respira profundamente e
com dificuldade).
5. EXORCISMO EM 12 DE JANEIRO DE 1976
V = Veroba
V - Atualmente, os homens já não se debruçam sobre a
Sagrada Escritura. Aliás, por toda a parte a apresentam de modo diferente, ou
seja, deformada, organizada de outra forma, traficada para agradar a cada um.
Só se deveria defender a Sagrada Escritura não falsificada, a antiga, a boa. O
resto provém de combinações e pode-se dizer que está envenenando.
E - Continua a dizer
a verdade (...)!
V - A Grande Senhora, quer salvar todos os que puder. O
mundo está tão pervertido, que Ela já não pode salvar as almas em massa. No
entanto, Ela quer ainda fazer tudo o que puder. Ela ama os seus filhos, ama-os
mais do que merecem muitos deles.
V - Se nós ainda pudéssemos ser amados com um décimo desse
amor (geme horrivelmente)! Ela ama os seus filhos, como só uma Mãe os pode
amar. Esta é a razão porque é preciso que muitos homens bons, leigos, tomem
consciência de que é necessário rezar e também sofrer pela salvação das almas,
que de outro modo se perderiam ou se afundariam ainda mais nos caminhos da
perdição. A confusão é de fato terrível, mas ainda virá a ser pior. No entanto,
deveis fazer o que Ela quer!
E - Que é que a
Santíssima Virgem quer? Fala, em nome (...)!
V - Quer que persevereis neste caminho e não vos desvieis
dele um milímetro sequer, mesmo que o diabo ataque com todo o seu poder.
V - Consolai-vos com o Papa: ele sofre ainda mais que vós.
Há muito que ele deseja que tudo chegue ao fim. No entanto, terá de continuar a
rezar e a fazer absolutamente necessário um maior discernimento para examinar
todas as idéias, mesmo as melhores, pois cada um julga-se na posse da melhor idéia,
mesmo quando falsa.
V - Mesmo Judas, com a sua traição odiosa, não foi tão mau
como muitos Sacerdotes dos tempos de hoje. Judas não agiu ocultamente. Ele
sentia que Jesus estava ao corrente do seu pecado. Então arrependeu-se, atirou
os 30 dinheiros para o Templo e disse: “Entreguei sangue inocente.” Haverá um
Sacerdote da nossa época que procede assim? Os Sacerdotes de hoje são muito
piores. Nenhum se arrepende do mal que comete. É como uma doença contagiosa.
Estão infectados até à medula, mas ajudam-se uns aos outros para que tudo
permaneça camuflado. Mas durante quanto tempo ainda? No dia em que a verdade
vier ao de cima, a vantagem será então da Igreja e não nossa. O papel
representado pela Igreja até aos nossos dias, não pode ser atirado fora ou posto
de lado como um par de sapatos velhos e usados, ou um gibão coçado que tem de
ser remendado!
E - Continua a dizer
a verdade, em nome da Santíssima Trindade!
V - É triste para a Poderosa e para o Céu ver que tantas
almas boas, que Ela ama, que andavam de mão dada com o Céu, estejam agora
paralisadas. Muitos já não sabem o que devem fazer no meio de tanta confusão.
Surge assim o perigo de, insensivelmente, enveredarem pelo caminho do erro. É
por isso que eu, Véroba, tenho que dizer o seguinte: “Deveis rezar muito ao
Espírito Santo. Nunca se reza em demasia ao Espírito Santo.”
V - Se Ela não estivesse no Céu e se pudesse desencorajar,
há muito que teria cruzado os braços. Mas Ela é paciente, infinitamente mais
paciente do que todos os homens juntos... Oh, se Ela ainda pudesse exercer esta
paciência conosco! (geme horrivelmente). Nós, os do inferno, já deixamos de ter
esperança. A única coisa que nos resta agora é fazer revelações para vós. Ah!
Como é horrível termos de revelar agora, o que não desejaríamos.
O
Aviso está incluído no castigo. Não será nada ligeiro. Com o Aviso começará o
Castigo - será, por assim dizer, a primeira parte do Castigo.
OS RITOS LITÚRGICOS
31 de agosto de 1975
E - Diz a verdade, toda a verdade, da parte da Santíssima Virgem, diz o que
Ela nos quer transmitir por teu intermédio, Judas Iscariotes! Continua a falar,
diz tudo o que tens a dizer e só a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - Em 14 de Agosto, Akabor, teve que falar do Aspergesme, que deveria
ser reintroduzido no princípio da Missa. É verdade, é verdade! Assim somos
obrigados a fugir da Igreja.
E - Diz a verdade, Judas Iscariotes, diz a verdade da parte da
Santíssima Virgem!
J - Se não se fizer, permaneceremos lá dentro. O Sacerdote deveria, como
era uso antigamente, aspergir os fiéis com o hissope, de uma ponta a outra da
Igreja, e isso obrigar-nos-ia a fugir, a fugir também do povo, das pessoas.
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem, toda a verdade e só a
verdade!
J - Nós também procuramos perturbar as pessoas. Quando o Sacerdote, com
o hissope, asperge de uma ponta a outra da Igreja, então as pessoas podem rezar
melhor. Este rito expulsa também as idéias e os poderes da magia negra.
E - Da parte da Santíssima Virgem, diz a verdade!
J - A cerimônia do Asperges Me, os trinta e três Sinais da Cruz, a Tripla
formula “Senhor eu não sou digno”, e, no fim da Missa, a oração a São Miguel
Arcanjo, as três Ave-Marias e a Salve Rainha, deveriam ser restabelecidos. A
sua supressão foi obra nossa e, em certa medida, obra daqueles que estão em
nosso poder.
TODOS OS SANTOS,
FIÉIS DEFUNTOS, ALMAS DO PURGATÓRIO
J - Era preciso repor todas as festas no seu devido lugar.
Então, essa dos fiéis defuntos, tem também que se lhe diga!
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - As almas do Purgatório encontram-se numa situação
terrivelmente desvantajosa. Antigamente ia-se ao cemitério. Cada oração que se
fazia, obtinha uma indulgência; deste modo, uma alma podia ir imediatamente
para o Céu. Agora isso já não acontece, ou melhor, as pessoas já não são
encorajadas nesse sentido. Isso foi suprimido pelo Clero, que afirma que essas
indulgências já não têm valor, que só uma é válida, a do dia de Todos os
Santos. Que hão-de fazer as almas do Purgatório só com uma única indulgência? Ah!
Antigamente libertavam-se milhares e milhares de almas, deveríamos dizer,
milhões... e agora?
Agora, encontram-se perante uma terrível perda! Elas gritam
por socorro e ninguém lhes acode. Aproxima-se o dia dessa festa. Era preciso
esclarecer todas as pessoas a este respeito, mas elas não acreditariam. (ri
maldoso com satisfação)
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - E no fundo era uma coisa tão simples! Bastava ir ao
cemitério, lançar um pouco de água benta, dizendo uma vez: “Dai-lhe Senhor, o
eterno descanso...”, e, às vezes um Pai-Nosso ou outra oração, conforme o que
ocorresse ao espírito de cada um. Sempre que procediam assim, com reta
intenção, então, por cada oração, era realmente liberta uma alma. Agora, mesmo
os bons, que ainda acreditam nisso, são induzidos em erro, quando se lhes diz:
“Tu não podes ganhar esta ou aquela Indulgência, isso já não é valido.” É claro
que isso só nos trás vantagens a nós, os do inferno (ri maldoso).
E - Fala somente da parte da Santíssima Virgem, só a verdade
e toda a verdade!
J - E quanto a esta grande e única Indulgência, que ainda
se pode ganhar, (a do dia de Todos-os-Santos, segundo os modernistas), muitas
pessoas acham os seis Pai Nossos demasiado longos. Além disso, com esta
indulgência única, já não são muitas as almas que se libertam. O próprio Deus,
Ele lá em cima (aponta para cima) há-de pôr as coisas no seu devido lugar, mas
para muitos, já será demasiado tarde, excessivamente tarde.
Devo ainda dizer que este assunto das festas dos Santos tem
mais importância do que se pensa. As datas foram rapidamente mudadas, não só as
das festas dos Santos como também e muito especialmente as festas em honra da
Santíssima Virgem. De fato a festa de 8 de Dezembro manteve-se, mas de que vale
isso? Há outras festas igualmente importantes. Citemos, por exemplo, a de Nossa
Senhora do Carmelo e outras grandes festas e dias comemorativos. Quando as
pessoas não vão à Missa, nesses dias, pedir o auxílio da Santíssima Virgem para
a sua vida, recebem também menos graças. Isso representa para elas uma grande
perda e para nós um magnífico ganho.
OS SACERDOTES E A GRAÇA
E - Fala somente da parte da Santíssima Virgem e apenas a
verdade!
J - Se ao menos eu não fosse obrigado a dizer isto! Eu não
queria dizê-lo!
E - Continua em nome (...) toda a verdade!
J - De fato, prefenir não continuar a falar.
E - Continua da parte da Santíssima Virgem, diz só a
verdade, em nome (...)!
J - É bem certo o provérbio (alemão) que diz: “só aquele
que nada contra a corrente é que apanha água fresca.” Muitos Sacerdotes
encontrar-se-ão em breve num pântano pestilento, fétido e sujo, e nem sequer se
aperceberão disso. Deixam que este pântano rodeie os seus corpos, e o que é
ainda muito pior, o seu espírito, e acabarão por afundar-se nele. É certo que é
muito difícil nadar contra a corrente, mas pelo menos recebe-se água fresca.
Essa água fresca representa as graças, e é isto que Eles lá em cima querem que
se receba.
Com esta imagem, quer-se sobretudo significar as almas.
Obtêm-se mais graças pela Missa Tridentina ou pela Missa latina, do que por
aqueles Sacerdotes que já não celebram convenientemente a Missa, pois assim já
não há tantas graças.Já não há uma plenitude de bênçãos nestas Igrejas porque
estamos lá nós. Dançaremos nelas à vontade e estaremos em breve lá em maior
número que as pessoas.
E - Diz a verdade da parte da Virgem Santíssima, em nome
(...).
J - Em breve seremos mais numerosos, a dançar no interior
dessas Igrejas, do que as pessoas que essas Igrejas podem conter (ri sarcástico
e com uma alegria malvada).
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Para cada pessoa podemos mobilizar dois ou três
demônios, ou mesmo mais, quando se trata duma alma mais piedosa (ri com
malvadez).
DISPONIBILIDADE PARA
CONFESSAR
E - Continua, diz o que a Santíssima Virgem te encarrega de
dizer. Lúcifer não pode perturbar-te. Continua a falar! Diz o que tens a
dizer-nos, sob as ordens da Santíssima Virgem, e só a verdade!
J - Mesmo que as pessoas queiram confessar-se, têm muita poucas
ocasiões para o fazer. O tempo destinado à confissão é, no máximo, uma hora. E
só vêm alguns velhos (ri irônico).
E - Continua, diz a verdade, diz o que tens a dizer, da
parte da Santíssima Virgem!
J - Assim o confessor sente-se desanimado e interroga-se:
“Tão poucos e só velhos? Em breve mais valerá desistir de confessar: será que
também nós teremos de enveredar pelas cerimônias penitenciais?” E então, quando
os velhos terminam de rezar, o Padre sai do confessionário e alguns dos que
ainda aguardavam pensam que já não poderão ser atendidos se não se precipitarem
para o confessionário. Assim não podem... (dá gargalhadas).
E - Acaba com o riso e diz a verdade da parte da Santíssima
Virgem!
J - ...não podem, com medo de que o confessor lhes escape,
não podem preparar-se devidamente, como aliás o teriam feito se as condições
tivessem sido outras (ri a bandeiras despregadas).
E - Da parte da Santíssima Virgem diz a verdade!
J - Não quero continuar a falar, não quero!
E - Tens que continuar, tens que falar, tens que dizer o
que a Santíssima Virgem quer! Tens que transmitir tudo o que Ela quer e nada
mais!
J - Se os Padres confessassem horas seguidas, se na
Sexta-Feira Santa falassem da morte de Cristo, poderiam nessa altura aproveitar
para falar da morte do homem. Poderiam lembrar que todos têm de morrer e que
devem preparar a sua alma. Deste modo, milhares de almas poderiam ser
arrancadas ao inferno (geme como um miserável).
E - Larga-me, tu não podes arrancar-me a estola, em nome
(...)!
J - Nós não queríamos fazê-lo, mas somos obrigados por
belzebú e lúcifer, que querem que vos perturbemos.
E - Belzebú e lúcifer tem que desaparecer! Judas
Iscariotes, tu, somente tu, fala da parte da Santíssima Virgem, em nome (...)!
J - Nós semeamos a confusão por toda a parte. Desde que
belzebú aqui se encontra temos um grande poder. Ele movimenta-se em todas as
direções e espalha a confusão por onde pode.
AS MULHERES NA CAPELA-MÓR A DAR A
COMUNHÃO
E
– Exorcista
J
– Judas Escariotes
J - E a leitura voltada para a
assembleia? É-nos extremamente vantajosa, mas é-o ainda mais quando é feita por
mulheres (ri com maldade).
E - Diz a verdade, em nome de Jesus, Judas
Iscariotes!
J - Então, quando as mulheres se colocam
à frente, até as pessoas piedosas, homens ou mulheres que desejariam
concentrar-se na oração, não deixam de pensar: “Que vestido é que ela traz
hoje? Como lhe fica o chapéu? Foi recentemente ao cabelereiro?...” (ri com
satisfação maldosa).
E - Diz a verdade, em nome da Santíssima
Trindade!
J - Os seus sapatos estão na moda? Estes
sapatos são 3 ou 5 centímetros mais altos que os antigos? Usa meias escuras ou
claras? (ri a bandeiras despregadas).
E - Judas diz a verdade e só a verdade,
da parte da Santíssima Virgem!
J - Não se vê um pouco da sua
combinação? (ri sarcástico)
E - Diz apenas, o que a Santíssima
Virgem tem para nos dizer, diz somente isso e nada mais! O que acabas de dizer
é da tua autoria?
J - De certo modo fui obrigado a
dizê-lo. Tive que o dizer, como complemento. No fundo é mesmo assim. É assim
que as pessoas pensam e, antes de qualquer outra coisa, reparam na sua figura.
Isso é evidente. Antigamente as mulheres usavam véu, mas há muito que se
deixaram disso. Mas, mesmo que já não usem véu, o seu lugar não é na
capela-mór. O Papa e os Céus (aponta para cima) não querem isso.
E - Diz a verdade da parte da Santíssima
Virgem, só a verdade!
J - Mas o pior é quando as mulheres são
encarregadas de distribuir a Sagrada Comunhão. Então, já, não há mais graças e
bênçãos. É que as suas mãos não são consagradas, são mãos de mulheres. Não
quero dizer que o mal esteja no fato de serem mãos de mulheres, mas sim, no
fato de não serem consagradas. Cristo escolheu só e unicamente os homens para o
Sacerdócio e não as mulheres. Mas é o orgulho, o orgulho, o pecado original dos
anjos, a razão disto.*
E - Continua a dizer a verdade, da parte
e em nome da Santíssima Virgem.
J - No fundo estas mulheres sentem-se orgulhosas
por poderem dar nas vistas a atuar lá à frente. Acreditai! Os Sacerdotes, mesmo
os modernos que dentro em breve verão tudo atirado para o caixote do lixo,
acabarão por compreender que, com todas as suas teorias e brilhantes inovações,
não vão a lado algum. Contudo, não querem voltar atrás, no caminho que tomaram.
Por outro lado, também não sabem bem como arranjar as coisas de molde a
agradarem às pessoas. E é assim que muitos Sacerdotes chamam uma mulher para a
capela-mor. Pensam que é mais um motivo para atrair as pessoas (ri sarcástico),
pois as suas Igrejas são ocupadas até um terço da sua real capacidade!
E - Judas Iscariotes, continua a falar
da parte da Santíssima Virgem e diz só a verdade!
J - Estão cada vez mais próximos do
protestantismo; quer dizer, o protestantismo é, em certa medida, melhor que a
Igreja Católica moderna.
E - Diz a verdade da parte da Santíssima
Virgem!
J - O protestantismo! Eles não sabem
mais nada; eles não sabem mais nada desde que as coisas ficaram assim, mas os
católicos!
E - Continua a falar da parte da
Santíssima Virgem, Judas Iscariotes!
J - Os protestantes estarão em breve
mais próximos de Deus que o catolicismo moderno: Eles não sabem mais, como já
disse, mas de certa maneira podem vir a saber. Os homens inteligentes
reconhecem que a Igreja Católica, a boa, bem entendido, é a verdadeira Igreja.
Muitos converter-se-iam. Mas, na situação em que a Igreja se encontra
atualmente, eu diria, ou melhor, nós os do nferno diríamos que o
protestantismo em breve se encontrará numa melhor posição.
* Belzebu no Exorcismo de 7 de Novembro
de 1977 acrescentaria isto: “O mundo de hoje quer ser aprovado. Quer pôr as
mulheres na capela-mór, no altar, mulheres espampanantes e metediças. E isto
apesar da Mãe de Deus nunca ter tido uma função na Igreja, apesar de Cristo não
querer que a mulher entre no Santo dos santos, como castigo, porque o pecado
original vem de Eva e foi ela que caiu em primeiro lugar, Cristo disse isto um
pouco antes de Sua Paixão...”.
A Imitação de Cristo, as virtudes à Cruz e os Santos, são assuntos atualmente pouco abordados na Missa ou nas homilias. Mesmo os Sacerdotes consagrados já não se lhes referem a maior parte das vezes.
Parte do
Livro: A Verdade dita pelos Padres Exorcistas em Nome de Maria Santíssima
e São Miguel Arcanjo.
A REALIDADE DO MALIGNO
(Nota à edição
portuguesa)
Este livro que agora se
publica, doze anos depois dos acontecimentos, é um grito de alarme aos
suficientes que tudo explicam por causas naturais. Revela uma realidade
hedionda, um mundo em permanente trabalho de destruição, que quer aprisionar as
almas nas trevas e conseguir a sua condenação. Esses agentes do reino negro em
expansão, falam do que estão a fazer, do que fizeram e do que planejam.
Tudo se passa no tempo
do Papa Paulo VI, um homem de dores, e muito do que se diz refere-se àquela
circunstância. No entanto, por cima disso, desfila um horizonte de destruição e
negrura, uma aposta de demolição e uma raiva sem fim contra a humanidade e o
Criador. O livro não perdeu a atualidade: antes a ganhou, dada o sentimento do mundo que proclama abertamente a morte de Deus e do diabo. Na
realidade, nem o Criador se apagou, nem a má criatura desapareceu: antes
trabalha para a perdição da Igreja e dos homens, com uma inteligência e
eficácia inquietantes.
Os documentos no
princípio e no fim desta obra, servem para mostrar que não se trata de uma
história fabricada por alucinados na
Suíça. É uma história real, verificável,
inquietantes, misteriosa, que nos lembra as terríveis palavras de Nossa Senhora
de Fátima: “Vão muitas almas para o inferno porque não tem quem reze por
elas”. Esse sítio existe e desse poço
infernal espalha-se um mal que invade as mentes, as instituições e a terra.
Leiamos com atenção e, como diz São Paulo referindo-se aos carismas, retenhamos
o que é útil, o que é bom, o que é salvífico e nos pode ajudar na nossa vida de
todos os dias.
Não nos fixemos nos
pormenores, nas pequenas coisas; consideremos antes as grandes linhas e o
sofrimento desta alma. Sofrimento real, terrível, medonho. Pensemos no nosso
próprio sofrimento, tantas vezes exagerado para inglês ver. E se tivéssemos uma
coisa assim?
Elevemos o nosso
espírito a Deus, numa oração profunda e
verdadeira, peçamos por todos, invoquemos o Espírito Santo e… assim, com esta
disposição, de entendimento aberto, comecemos a leitura.
SOBRE A POSSESSA
A propósito da possessa
que este livro refere, chegou-se há pouco, mais uma vez, à conclusão de que no
caso desta mulher e mãe se trata de uma alma reparadora, que desde os 14 anos é
atormentada por pavorosos estados de angústias e períodos de insônia total. Foi
tratada pelos métodos mais modernos da Medicina e da Psiquiatria durante as
suas oito permanências em clínicas. Quando, depois do mais rigoroso tratamento,
lhe deram alta, considerando-a como um caso inexplicável, um exorcista
conhecido comprovou casualmente a possessão de um modo inequívoco. Após um
exorcismo, que contou com a colaboração de vários Sacerdotes, realizado num
lugar de Aparições da Virgem (Fontanelli Montichiari, em Itália), tanto os
demônios (anjos caídos) como almas danadas (pessoas condenadas) foram
obrigados, por ordem da Santíssima Virgem, a fazer importantes revelações
dirigidas à Igreja atual.
Tendo convidado vários
Bispos e representantes da Psiquiatria e Medicina para assistirem a um
exorcismo, realizado em 26 de abril de 1978, dia da Festa de Nossa Senhora do
Bom Conselho, estiveram em minha casa, para a realização do exorcismo, seis
Sacerdotes e também o psiquiatra francês Dr. M. G. Mouret, diretor clínico do
hospital psiquiátrico de Limoux (França) possuidor de grande experiência em
tais fenômenos.
Depois do exorcismo de
três horas, com muitas revelações saídas da boca da possessa antes e após o
exorcismo, o Dr. Mouret deixou por escrito o seu testemunho, afirmando que no
caso presente não se tratava nem de esquizofrenia, nem de histeria, mas sim do
controle da pessoa por uma força exterior, que a Igreja Católica apelida
possessão.
Esta mulher, possessa e
mãe de quatro filhos, é continuamente atormentada até ao limite das suas
forças. Apesar disso, procura cumprir o melhor possível os seus deveres
familiares. O fardo monstruoso, os tormentos causados pelos demônios que lhe
perturbam o sono noturno, as continuas revelações feitas pelos espíritos,
significam um martírio permanente. O seu único alívio vem daqueles Sacerdotes
que, contrariando as tendências atuais, se compadecem do seu estado, lhe
ministram os Sacramentos e recitam o Exorcismo.
ALGUMAS OBSERVAÇÕES E ESCLARECIMENTOS
Os demônios são
forçados pelo Céu a falar, contra vontade, sobre a Igreja e a sua situação atual,
de tal modo que as suas declarações contrariam o seu reino e favorecem o Reino
de Cristo. No seu ódio, os espíritos infernais evitam, na maior parte das
vezes, pronunciar o nome de Maria, da Bem-Aventurada, da Virgem ou de Mãe de
Deus. Referem-se à Virgem Santíssima como : “Ela lá em cima.” Também não dizem:
“Maria assim o quer”, mas, “Ela quere-o”, “Ela força-nos”, “Ela manda dizer.”
Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o nome de Jesus e da Santíssima
Trindade. Muitas vezes sublinham as suas palavras com um gesto do dedo da
possessa, apontando para cima ou para baixo.
Quando os demônios
exigem orações, por exemplo, quando dizem que é necessário recitar uma oração,
ou orações, antes de falarem, é claro que este pedido não resulta de um desejo
do inferno, mas do Céu, que o exprime por intermédio dos demônios. Durante as
revelações feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por
dificuldade em respirar, convulsões, perturbações cardíacas e crises de
sufocação. Daí o carácter muitas vezes irregular das frases. Como estes
exorcismos contrariavam o inferno, os demônios recusaram-se muitas vezes em
continuar a falar. Além disso, punham objeções diversas, rosnavam, gritavam,
troçavam e cinquenta por cento destes apartes foram omitidos por questões de
brevidade e simplificação mas, no conjunto, a luta foi muito mais dura e
prolongada do que o leitor poderá imaginar. É preciso ter isto bem presente
para não cometer o erro de pensar que estas graves revelações foram obtidas
facilmente.
Observemos o que
afirmou Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, em seu livro “Adeus ao Diabo?”, de
1969, na página 48: “O exorcismo, sobre um mundo ofuscado pelos demônios,
pertence inseparavelmente à Via Espiritual de JESUS, e coloca-se no centro da
SUA Mensagem e na dos SEUS DISCÍPULOS.”
Em todos os exorcismos,
os preparativos eram intensos e compreendiam orações especiais do ritual
Romano, Consagrações, Salmos prescritos, o Rosário, Ladainhas, Exorcismos,
etc... Os sacerdotes exorcizam demônios previamente identificados
OS EXORCISTAS
Os Sacerdotes, cujos
nomes se seguem, declaram que, baseando-se no seu conhecimento pessoal do caso
de possessão, estão absolutamente convencidos da autenticidade das revelações
feitas pelos demônios, sob a ordem da Santíssima Virgem.
Padre Albert d’Arx, Niederbuchsiten
Padre Arnold Egli, Ramiswil
Padre Ernest Fischer, Missionário,
Gossau
Padre Pius Gervasi, OSB, Disentis
Padre Karl Holdener, retirado, Ried
Padre Gregor Meyer, Trimbach
Padre Robert Rindere CPPS, Auw
Padre Louis Veillard, retirado,
Cesneux-Péquignot
Os Sacerdotes são todos
de nacionalidade Suíça, exceto o Padre Fischer, que é alemão. Todos
participaram nos exorcismos, salvo o Padre Gregor Meyer, que durante algum
tempo foi o diretor espiritual da senhora atacada e que a conhece, muito bem.
Dois outros Padres, de nacionalidade francesa, participaram também nos
exorcismos.
NOTE BEM: Apesar do
testemunho dos Sacerdotes envolvidos e de outros peritos, desejamos declarar,
de acordo com o decreto do Papa Urbano VIII, que a este documento só se pode
dar uma fé humana. Submetemos a totalidade do texto ao juízo supremo da Santa
Igreja.
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