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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

REVELAÇÕES NOS EXORCISMOS - SOBRE AS PRÁTICAS ATUAIS NA IGREJA – O CORPO MÍSTICO DE CRISTO E O SIGNIFICADO DO SOFRIMENTO


Parte do Livro:


Para entender essa outra publicação leia:

A Verdade dita pelos Padres Exorcistas: Os demônios são forçados pelo Céu a falar, contra vontade, sobre a Igreja e a sua situação atual, de tal modo que as suas declarações contrariam o seu reino e favorecem o Reino de Cristo

http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/20439/A-Verdade-dita-pelos-Padres-Exorcistas-Os-demonios-sao-forcados-pelo-Ceu-a-falar-contra-vontade-sobre-a-Igreja-e-a-sua-situacao-atual-de-tal-modo-que-as-suas-declaracoes-contrariam-o-seu-reino-e-favorecem-o-Reino-de-Cristo




 O CORPO MÍSTICO DE CRISTO 
E O SIGNIFICADO DO SOFRIMENTO
Algumas observações e esclarecimentos, antes de lermos os exorcismos:
Os demônios são forçados pelo Céu a falar, logicamente nunca seria de suas vontades admitir e esclarecer a verdade, sobre a Igreja e a sua situação atual; de tal modo que as suas declarações contrariam o seu reino e favorecem o Reino de CRISTO. No seu ódio, os espíritos infernais evitam, na maior parte das vezes, pronunciar o Nome de MARIA, da Bem Aventurada, da Virgem ou da MÃE de DEUS. Referem-se à Virgem Santíssima como:
“ELA lá em Cima”; também não dizem: “MARIA assim o quer...”; mas “ELA quer...”; “ELA manda dizer”. Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o Nome de JESUS e da SANTÍSSIMA TRINDADE. Muitas vezes as suas palavras com um gesto do dedo da possessa, apontando para Cima ou para baixo.
Quando os demônios exigem orações, por exemplo, quando dizem que é necessário recitar uma oração, ou orações, antes de falarem, é claro que este pedido não resulta de um desejo do inferno, mas do Céu, que o exprime por intermédio dos demônios. Durante as revelações feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por dificuldades em respirar, convulsões, perturbações cardíacas e crises de sufocação. Daí o caráter, muitas vezes, irregular das frases.
Como esses exorcismos contrariavam o inferno, os demônios recusaram-se, muitas vezes, em continuar a falar. Além disso, punham objeções diversas, rosnavam, gritavam, troçavam, e cinquenta por cento desses apartes foram omitidos, por questões de brevidade e simplificação. No conjunto , a luta foi muito mais dura e prolongada do que o leitor possa imaginar. É preciso ter isto bem presente, para não cometer-se o erro de pensar que estas graves revelações foram obtidas facilmente.
Observemos o que afirmou Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, em seu livro “Adeus ao Diabo?”, de 1969, na página 48: “O exorcismo, sobre um mundo ofuscado pelos demônios, pertence inseparavelmente à Via Espiritual de JESUS, e coloca-se no centro da SUA Mensagem e na dos SEUS DISCÍPULOS.”

Em todos os exorcismos, os preparativos eram intensos e compreendiam orações especiais do ritual Romano, Consagrações, Salmos prescritos, o Rosário, Ladainhas, Exorcismos, etc... Os sacerdotes exorcizam demônios previamente identificados.

A - Akabor, demônio do coro dos Tronos
Al - Allida, demônio do coro dos Arcanjos
V - Veroba
J – Judas Escariotes (condenado, traidor de Jesus)
E – Exorcista

Estas invocações e outras foram constantes e repetidas. Para facilitar a leitura, suprimiram-se, ressalvando-se, no entanto, que os Sacerdotes sempre as fizeram, insistindo nas que se revelaram mais eficazes:
Exorcista (E): Demônio Akabor, nós, Sacerdotes, representantes de CRISTO, ordenamos-te, em Nome da Santa Cruz, do Preciosíssimo SANGUE, das Cinco CHAGAS, das quatorze estações da Via Sacra, da Santíssima Virgem MARIA, da Imaculada Conceição de Lourdes, de NOSSA SENHORA do Rosário de Fátima, de NOSSA SENHORA do Monte Carmelo, de NOSSA SENHORA da Grande Vitória de Wigratzbal, das Sete Dores de MARIA, de São Miguel Arcanjo, dos nove Coros Angélicos, do Anjo da Guarda desta mulher, de São José, dos Santos Padroeiros desta mulher, de todos os Santos Anjos da Guarda e Santos Anjos dos Sacerdotes, de todos os Santos do Céu, especialmente de todos os Santos exorcistas, do Santo Cura d’Ars, de São Bento, dos servos e servas de DEUS: Padre Pio, Teresa de Komersreuth, Anna Catarina Emmerich, de todas as almas do Purgatório, e em nome do Papa Paulo VI, ordenamos-te, então, Akabor, como Sacerdotes de DEUS, em nome de todos os Santos que acabamos de invocar, em nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, do Pai, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO, volta para o inferno!

EXORCISMO DE 14 DE AGOSTO DE 1975
Contra: Akabor, demônio do Coro dos Tronos (A)

A SANTA MISSA: “POR MUITOS”
Akabor – Sem dúvida, que havia certas coisas que precisavam de ser mudadas, mas a maior parte, não. Acreditai-me! Na Liturgia não havia praticamente nada que necessitasse de ser mudado. Mesmo as leituras e o próprio Evangelho não deviam ser lidos em línguas nacionais. Era bem melhor que a Santa Missa fosse celebrada em latim. Considerai por exemplo, a Consagração; basta a Consagração, é típico. Na Consagração empregam-se as palavras: “Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós.” e, em seguida, diz-se “Este é o Meu Sangue que será derramado por vós e por muitos.” Foram estas as palavras de Cristo.
Exorcista – Não é correto dizer “por todos?” Diz a verdade, em nome (…)
A – Claro que não! As traduções nem sempre são exatas e esse é sobretudo o caso de “por todos.” Não se deve e não se pode dizer “por todos”; deve dizer-se “por muitos.” Se o texto não está correto, já não encerra a plenitude de graças. Claro que a Santa Missa continua a ser válida, mas o canal de graças corre agora parcimoniosamente. E a Consagração já não acarreta tantas graças como quando o Sacerdote a pronunciava convenientemente, de acordo com a Tradição Antiga e com a vontade de Deus. É preciso dizer-se “por vós e por muitos”,* tal como Cristo disse.
E – Então não é verdade que Cristo tenha derramado o Seu Sangue, por todos? Diz a verdade, em nome (…).
A – Não. Ele bem desejou derramá-LO por todos, mas de fato ele não foi derramado por todos.
E – Por que muitos O recusaram? Diz a verdade, em nome (…)
A – Exatamente. Assim, Ele não derramou o Seu Sangue por todos, pois não O derramou por nós, os do inferno.**
E – Diz a verdade, em nome (…).
A – O novo ordinário da Missa – os Bispos mudaram a Missa Tridentina – a nova Missa, não corresponde exatamente à vontade d’Eles, lá em cima (aponta para cima).
E – Que é isso de Missa Tridentina? É a Antiga Missa prescrita pelo Papa São Pio V? Diz a verdade, em nome (…).
A – É a melhor que existe, é a Missa-tipo, a verdadeira e a boa Missa (geme).***
E – Akabor, diz a verdade, em nome e sob as ordens da Santíssima Virgem! Nós ordenamos-te que digas tudo o que Ela te encarregou de dizer!
A – Tudo o que disse foi contra a minha vontade, mas a isso fui obrigado. Foi Ela, lá em cima (aponta para cima) que me forçou (rosna).
E – Tens ainda alguma coisa a acrescentar, em nome (…). Fala, e intimamos-te a dizer a verdade!

* - Na MISSA do Papa Paulo VI, em latim, conservou-se a fórmula correta. De fato, aí se diz:“Pro multi”, ou seja, “por muitos”. As traduções, inclusive as de língua portuguesa, atraiçoaram o texto, criando uma palavra inexistente: “por todos.”

** - De certo CRISTO teria resgatado os demônios, se isso tivesse sido possível, mas eles já tinham se condenado a perdição eterna, conforme a Justiça Divina. Portanto, é evidente que o Preciosíssimo SANGUE do Senhor não foi derramado pelos demônios. Em principio, a Redenção de CRISTO destinava-se a todos os homens, mas na prática estava limitada pela sua liberdade de recusa. Assim o SANGUE de CRISTO não beneficiou aqueles que O recusaram. Deste modo e por suas próprias culpas, no exercício do livre arbítrio concedido pelo PAI, foram condenados ao inferno, onde partilham do destino irrevogável dos demônios.

*** - A celebração da Santa MISSA Tridentina, de São Pio V, foi autorizada pela Santa Sé, em um documento assinado pelo saudoso Papa João Paulo II.

O ECUMENISMO
Akabor – Na época que atravessamos não se deve obedecer a Bispos modernistas. Vivemos na época a que Cristo se referiu, dizendo: “ Surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas” (Mc.13-22). São eles os falsos profetas! Já não se pode acreditar neles; em breve, já ninguém os poderá acreditar, porque ele… porque eles… aceitaram excessivas novidades. Nós estamos neles, nós, os lá de baixo (aponta para baixo), é que os incitamos. Muito tempo passámos em deliberações, para ver como destruir a Missa Católica.
Já Catarina Emmerich, há mais de cem anos, dizia: “ Foi em Roma…” Numa visão, ela viu Roma, o Vaticano. Viu o Vaticano rodeado por um fosso profundíssimo, e do outro lado do fosso estavam os descrentes. No centro de Roma, no Vaticano, encontravam-se os Católicos. Estes atiravam para esse fosso profundo os seus altares, as suas imagens, as suas relíquias, quase tudo, até o fosso ficar quase cheio. Essa situação… esses tempos, vivemô-los agora (grita com uma voz medonha).
Então, quando o fosso ficou cheio, os membros das outras religiões puderam realmente atravessá-lo. Atravessaram-no, olharam para dentro do Vaticano, e viram como os católicos de hoje, a Missa moderna, pouco tinha para lhes oferecer. Abanaram a cabeça, voltaram as costas e foram-se. E muitos de entre vós, católicos, são suficientemente estúpidos para ir ao encontro deles. Mas eles não dão um passo na vossa direção.
Quero ainda acrescentar mais qualquer coisa.
Exorcista – Diz a verdade, em nome (…).

A LITURGIA
Akabor – Na Missa Tridentina fazia-se o Sinal da Cruz trinta e três vezes, mas agora faz-se muito menos vezes: duas, três, quando tudo vai pelo melhor. E na última, na benção final, já não é necessário ajoelhar (grita e chora de desespero). Podereis imaginar como nós ajoelharíamos … como nós cairíamos de joelhos, se porventura pudéssemos? (geme e chora).
Exorcista – É correcto fazer o Sinal da Cruz trinta e três vezes, durante a Santa Missa? Diz a verdade, em nome (…).
A – Não é só correcto, como também obrigatório. É que assim nós não conseguiríamos ficar, pois seriamos obrigados a fugir da Igreja. Mas, assim, ficamos.
Devia também restabelecer-se a cerimônia da aspersão. A aspersão com água benta obriga-nos a fugir e o mesmo se passa com o incenso. Era também preciso voltar a queimar-se incenso. Era bom que depois da Santa Missa se recitasse a Oração a S. Miguel Arcanjo, três Ave-Marias e a Salve Rainha.
E – Diz a verdade, diz o que tens a dizer, em nome (…).
A – Os leigos não devem dar a Sagrada Comunhão (dá gritos horríveis), de modo nenhum!! Nem sequer as religiosas. Nunca! Pensais que Cristo teria confiado essa missão aos Apóstolos, se as mulheres e os leigos também o pudessem fazer (geme)? Sou obrigado a dizer isto! Allida, ouviste Allida, ouviste o que me obrigaram a dizer? Allida, tu também podes falar! (O outro responde encolerizado: Fala tu!)
E – Já acabaste Akabor, em nome (…) disseste tudo, disseste toda verdade?
A – Ela, lá em cima (aponta para o alto), não permite que eu seja atormentado pelo velho (lúcifer), porque eu sou obrigado a dizer estas coisas por vós e pela Igreja. Ela não o permite… e ainda bem! Mas isto não é bom para os lá debaixo (aponta para baixo), não é bom para nós (grita e geme).
E – Em nome da Santíssima Virgem, continua. Tens ainda alguma coisa a dizer? Pelo poder dos Santos Tronos, teus antigos companheiros, tens alguma coisa a acrescentar? (Após sete horas de oração e seis horas de exorcismo sem beber nem comer, algumas das pessoas presentes sentem-se fatigadas).
A – Podeis ir-vos embora. Ficaremos contentes, se vos fordes. Ficaremos contentes. Ide-vos!
E – Continua a falar! Em nome da Santíssima Virgem fala! Diz o que Ela te ordena, em nome (…).
A – Porque disse tudo isso, porque fui obrigado a dizê-lo. Ela concede-me ainda uns momentos. Tens que recitar três vezes: “ Santo, Santo, Santo…”. (As pessoas presentes recitam a oração).
E – Em nome da Rosa Mística…, Akabor, diz o que a Santíssima Virgem te encarregou de dizer!
A – Ela encarregou-me de dizer o que eu fui obrigado a dizer e o que disse. Tudo o que revelei, foi contra a minha vontade (chora despeitado).
E – Em nome…, disseste tudo?
A – Sim!

SOBRE AS PRÁTICAS ATUAIS NA IGREJA
(Neste texto  foram retirados os dizeres do Exorcista (E), apenas estão relatados as confissões dos demônios)

Sobre a Comunhão na boca...
(A) - .... Devem receber convenientemente os Sacramentos... Fazer uma confissão verdadeira, e não apenas participar nas cerimônias penitenciais e na Comunhão. A Comunhão, o celebrante deve dizer três vezes, “...Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei (...), e não uma vez só. Devem receber a Comunhão na boca, e não na mão.
(A) - Nós trabalhamos durante muito tempo, lá em baixo (aponta p/ baixo) até conseguirmos que a Comunhão na mão fosse posta em prática. A Comunhão na mão é muito boa para nós, no inferno; acreditai!
(A) - ELA (aponta p/ cima) quer que eu diga...
(A) - ELA quer que eu diga... que se ELA, a grande SENHORA, ainda vivesse,receberia a Comunhão na boca, mas de joelhos, e haveria de se inclinar profundamente assim (mostra como procederia a Santíssima Virgem).
(A) - Tenho que dizer que não se deve receber a Comunhão na mão. O próprio Papa dá a Comunhão na boca. Não é da sua vontade que se dê a Comunhão na mão. Isso vem dos seus Cardeais.
(A) - Deles passou aos Bispos, e depois os Bispos pensaram que era matéria de obediência, que deviam obedecer aos Cardeais. Daí, a ideia passou aos Sacerdotes e também eles pensaram que tinham de se submeter, porque a obediência se escreve com maiúsculas.
(A) - Não se é obrigado a obedecer aos maus. É ao Papa, a JESUS CRISTO e à Santíssima Virgem que é preciso obedecer. A comunhão na mão não é de modo algum querida por DEUS.

O CONCÍLIO VATICANO II - O MODERNISMO NA IGREJA
(A) - O modernismo é falso. É preciso virar as costas ao modernismo. É obra nossa, vem do inferno. Mesmo os Sacerdotes que difundem o modernismo, nem sequer estão de acordo entre si. Ninguém está de acordo. Só este sinal vos deveria bastar.
(A) - O Papa é atormentado pelos seus Cardeais, pelos seus próprios Cardeais... Está rodeado de lobos.
(A) - Se não fosse assim, poderia dizer mais, mas Ele está como que paralisado. Já não pode fazer muito; agora, já não pode fazer muito. Deveis rezar muito ao ESPÍRITO SANTO, rezar agora e sempre ao ESPIRITO SANTO. Então, compreendereis no mais profundo de vós mesmos o que é preciso fazer. Aconteça o que acontecer, não vacileis na vossa antiga fé.
Devo dizer que este Segundo Concílio do Vaticano não foi tão bom como se pensa. Em parte, foi obra do inferno.        
(A) - Sem dúvida, que havia certas coisas que precisavam ser mudadas, mas a maior parte, não. Acreditai-me! Na Liturgia não havia praticamente nada que necessitasse ser mudado. Mesmo as leituras e o próprio Evangelho não deviam ser lidos em línguas nacionais. Era bem melhor que a Santa MISSA fosse celebrada em latim. Considerai por exemplo, a Consagração; basta a Consagração, é típico. Na Consagração empregam-se as palavras: “Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós”. E, em seguida, diz-se “Este é o Meu Sangue que será derramado por vós e por muitos.” Foram estas as palavras de CRISTO.
(E) - Não é correto dizer “por todos”? Diz a verdade em Nome (...)  
(A) - Claro que não! As traduções nem sempre são exatas, e esse é, sobretudo, o caso de “por todos”. Não se deve e não se pode dizer “por todos”; deve dizer-se “por muitos”. Se o texto não está correto, já não encerra a Plenitude de Graças. Claro que a Santa MISSA continua a ser válida, mas o canal de graças corre agora parcimoniosamente. E a Consagração já não acarreta tantas graças, como quando o Sacerdote pronunciava convenientemente, de acordo com a Tradição Antiga e com a Vontade de DEUS. É preciso dizer-se “por vós e por muitos”,* tal como CRISTO disse.
(E) - Então não é verdade que CRISTO tenha derramado O SEU SANGUE, por todos? Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - Não. ELE bem que desejou derramá-LO por todos, mas de fato ELE não foi derramado por todos.
(E) - Por que muitos O recusaram? Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - Exatamente. Assim, ELE não derramou o SEU SANGUE por todos, pois não O derramou por nós, os do inferno.**
(A) - O novo ordinário da MISSA (os Bispos, mudaram a MISSA Tridentina), a nova MISSA, não corresponde a Vontade d’ELES, lá em cima (aponta para o alto).
(E) - Que é isso de MISSA Tridentina? É a Antiga MISSA, prescrita pelo Papa São Pio V? Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - É a melhor que existe, é a MISSA-tipo, a verdadeira e a boa MISSA (geme). ***
(E) - Akabor, diz a verdade, em Nome e sob as ordens da Santíssima Virgem! Nós ordenamos-te que digas tudo o que ELA te encarregou de dizer!
(A) - Tudo o que disse foi contra a minha vontade, mas a isso fui obrigado. Foi ELA, lá em cima (aponta para o alto) que me forçou (rosna).
(A) – Na época em que atravessais não se deve obedecer a Bispos modernistas. Viveis na época que CRISTO se referiu, dizendo: “Surgirão muito falsos cristos e falsos profetas” (Mc. 13,22). São eles os falsos profetas*! Já não se pode acreditar neles; em breve já ninguém os poderá acreditar, porque ele... Porque eles... Aceitaram excessivas novidades. Nós estamos neles, nós os de lá de baixo (aponta para baixo), é que os incitamos. Muito tempo passamos em deliberações, para ver como destruir a MISSA Católica.
Já Catarina Emmerich, há mais de cem anos, dizia: Foi em Roma... “Numa visão ela viu Roma, o Vaticano. Viu o Vaticano rodeado por um fosso profundíssimo, e do outro lado do fosso estavam os descrentes. No centro de Roma, no Vaticano, encontravam-se os católicos. Estes atiravam para esse fosso profundo os seus altares, as suas imagens, as suas relíquias, quase tudo, até o fosso ficar quase cheio. Essa situação, esses tempos, viveis agora (grita com voz medonha). Então quando o fosso ficou cheio, os membros das outras religiões puderam realmente atravessá-lo. Atravessaram-no, olharam para dentro do Vaticano, e viram como os católicos de hoje, a Missa moderna, pouco tinha para lhes oferecer. Abanaram a cabeça, voltaram as costas e foram-se". E muitos entre vós, católicos, são suficientemente estúpidos para ir ao encontro deles. Mas eles não dão um passo na vossa direção. Quero ainda acrescentar mais alguma coisa ...
(A) – Na MISSA Tridentina fazia-se o sinal da Cruz trinta e três vezes, mas agora faz-se muito menos três vezes: duas, três, quando tudo vai pelo melhor. E na última, na benção final, já não é necessário ajoelhar... (grita e chora de desespero). Podeis imaginar como nos ajoelharíamos... Como nós cairíamos de joelhos, se por ventura pudéssemos? (geme e chora).
(E) – É correto fazer o Sinal da Cruz trinta e três vezes, durante a SANTA MISSA? Diz a verdade, em Nome (...).
(A) – Não é só correto, como também obrigatório. É que assim nós não conseguiríamos ficar, pois seríamos obrigados a fugir da Igreja. Mas, assim, ficamos.
Deveria também restabelecer-se a cerimônia da aspersão. A aspersão com água benta obriga-nos a fugir; e o mesmo se passa com o incenso.  Era também preciso voltar a queimar-se incenso. Era bom que depois da SANTA MISSA se recitasse a oração de São Miguel Arcanjo, três Ave-marias e a Salve Rainha.
(A) – Os leigos não devem dar a Sagrada Comunhão (dá gritos horríveis!), de modo nenhum!!! Nem sequer as religiosas. Nunca! Pensais que CRISTO teria confiado essa missão aos Apóstolos, se as mulheres e os leigos também o pudessem fazer (geme)? Sou obrigado a dizer isto! Allida, ouviste Allida, ouviste o que me obrigaram a dizer? Allida tu também podes falar! (o outro responde encolerizado: Fala tu!)
(A) – ELA lá em cima (aponta para o alto), não permite que eu seja atormentado pelo velho (lúcifer), porque eu sou obrigado a dizer estas coisas por vós, e pela Igreja. Ela não o permite.... Ainda bem! Mas isto não é bom para os lá de baixo (aponta para baixo); não é bom para nós (grita e geme).
(E) – Em Nome da Santíssima Virgem, continua. Tens ainda alguma coisa a dizer? Pelo poder dos Santos Tronos, teus antigos companheiros, tens alguma coisa a acrescentar? (Após sete horas de Oração e seis horas de exorcismo, sem beber, nem comer, algumas das pessoas se sentem fatigadas).
(A) – Por que disse tudo isso? Porque fui obrigado dizê-lo. Ela concede-me ainda alguns momentos. Tendes que recitar três vezes o: “Santo, Santo, Santo...” (As pessoas presentes recitam a Oração).
(A) – ELA encarregou-me de dizer o que eu fui obrigado a dizer; e o que disse. Tudo o que revelei foi contra a minha vontade (chora despeitado).
(E) – Nós te ordenamos agora, Akabor, em Nome da Santíssima Trindade, do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO; da Santíssima Virgem MARIA, do Coração Imaculado de MARIA, dos Santos Arcanjos, dos Coros Angélicos, que digas se nos revelastes tudo o que o Céu te tinha mandado dizer? Diz a verdade em Nome do Preciosíssimo SANGUE!
(A) – Se ELE tivesse sido também derramado por nós, teríamos sido homens. Mas nós não éramos homens. Se fossemos homens, não teríamos sido tão estúpidos. No fundo, ainda tendes mais sorte que nós...
(A) – Isso não é possível...!
(A) – Não sou obrigado a ir já. ELA ainda me permite um certo tempo.
(E) – Tem que sair outro demônio contigo?
(A) – Não! Eu, Akabor, tenho de ir primeiro, mas tendes que rezar ainda sete Ave-marias, em honra das sete (07) Dores de MARIA. É sob as Suas ordens (aponta para o alto), que eu as vou dizer:
1ª – A primeira, pela Sua dor na profecia de Simeão: “Uma espada de dor te transpassará o coração!”.
2ª – Depois a fuga para o Egito, considerando as lágrimas e os tormentos que ELA sofreu;
3ª – A perda do Menino JESUS no Templo: Imaginemos a angústia que ELA padeceu, pois ELE era o FILHO de DEUS;
4ª – ELA encontra JESUS no caminho do Calvário; a humilhação em que ELA viu o Seu FILHO;
5ª – A horrível, a mais horrível dor: na Crucificação e morte na Cruz. Quanto ELA não padeceu: lágrimas, angústia, desânimo.
6ª – A descida da Cruz: Aquele CORPO horrivelmente desfigurado, que em conjunto levaram para o túmulo. Em que estado de espírito não terá ELA assistido a tudo isso.
7ª – Finalmente, a deposição no túmulo. A Sua Dor imensa, a Sua Tristeza. ELA sofreu horrivelmente. (Terminada as Orações, grita com uma voz cheia de ódio):
(A) – Agora, três vezes: “Santo, Santo, Santo...” (As pessoas presentes recitam-no)

(AL) – Agora é Allida quem fala.
(AL) – Ele cá já não está. Partiu. Lúcifer e sua pandilha vieram buscá-lo.

* Lembramos aos irmãos que essa adjetivação de falsidade em relação a nossos Bispos, refere-se apenas e unicamente para aqueles que apostataram da verdadeira doutrina herdada dos santos Papas e santos Doutores, ao aderirem ao modernismo desenfreado que aí está. Inclusive em franca desobediência ao Papa Bento XVI que rejeita essas atitudes modernistas, não só dos eclesiásticos, como também dos leigos. Como ficou bem claro, o modernismo é obra do inferno. Um dia todas as almas terão essa certeza, porém para muitas será tarde demais.

Judas - 17 de agosto de 1975

E – Exorcista.

J – Judas Iscariotes.

J – Eu era Apóstolo (fala com uma voz sombria, rouca, como voz de homem).
J – Fui um traidor.
J – Hoje, também há traidores entre os Bispos, com uma única diferença: eu traí abertamente e eles podem camuflar-se.
E – Não estás a mentir? Em Nome (...)!
J – Não! Pensas que digo isto de boa vontade?
E – Obrigaram-te a dizê-lo? Em Nome (...), diz a verdade!
J – Sim.
E – Em nome de quem?
J – No d’Ele, nesse maldito (aponta para cima)... Infelizmente
J – Tenho ainda algumas coisas a revelar.
E – Então fala agora. Diz tudo o que tens a dizer, em Nome de JESUS!
J – Entre os Bispos de hoje há quem seja tão traidor como eu. Se não são...
E – Nem todos. Diz a verdade, em Nome (...)!
J – Nem todos, mas muitos. É mais fácil cair nas suas malhas do que nas minhas.
E – Continua, Judas, diz o que tens a dizer em Nome (...)!
J – Devo dizer que, atualmente, há muitos Bispos que já não se encontram no bom caminho. A esses não é necessário obedecer. A obediência tem muita importância. Mesmo no Céu, a obediência está escrita em maiúsculas. Mas agora, chegou o tempo dos lobos devoradores.
J – Qual é o cordeiro que se atira para as goelas do lobo? Não se deve obedecer a lobos.
E – Em nome de JESUS, continua, continua em Nome (...); em nome dos santos cujas relíquias estão sobre tua fronte, que não foram traidores, continua!
J – Qualquer homem foge quando o lobo chega. Agora, é o tempo dos lobos! Muitos Bispos transformaram-se em lobos devoradores, que já nem sabem o que dizem; a esses, não se deve obedecer. O próprio Céu já não exige obediência nestes casos.
E – Judas, em Nome da Santíssima virgem, continua!
J – Só se deve confiar no Papa.
J – O Papa Paulo VI, não pode mandar publicar os seus documentos, porque serão desmentidos e falsificados.
E – Continua a falar, em Nome (...).
J – Deve rezar-se diariamente ao Espírito Santo, de contrário corre-se o perigo de cair no fosso ou nas goelas dos lobos.
E – Continua Judas Iscariotes, em Nome de JESUS! Que é que tens ainda a acrescentar, relativamente ao Papa? Diz o que tens a dizer da parte do Céu! Só queremos saber o que o Céu e a MÃE do Céu querem que digas!
J – Pensas que direi outras coisas! Pensas que me agrada revelar isto?
E – Fala, em Nome de JESUS, diz apenas a verdade e o que o céu e a Mãe do céu querem que digas!
J – Ecône triunfará.
E – Que é que disseste? Repete Judas Iscariotes! De quem é que estas afalar? Em Nome de JESUS, diz a verdade e só a verdade!
J – Após um longo combate, Ecône triunfará.
E – fala em Nome de JESUS!
J – Ecône encontra-se no único bom caminho.
E – Isso corresponde a verdade? É o Céu que diz? Fala em Nome de JESUS.
J – Ao referir que está no bom caminho, isso não significa que não haja mais ninguém no bom caminho; mas o caminho que Ecône segue é o único bom. É isso que queremos dizer: não há muitos caminhos que sejam bons, mas há muitas pessoas que estão no bom caminho. Ecône está no caminho certo, e muitas pessoas que não conhecem Ecône, mas que procuram a verdade, também o estão.
E – Continua em Nome (...) diz o que tens a dizer!
J – Monsenhor Lefébvre (1) terá ainda de sofrer, mas ele é bom.
E – A liturgia que ele segue é boa? Diz a verdade em Nome de JESUS!
J – A Liturgia que ele segue é a única boa.
E – Em Nome de JESUS, isso é verdade?
J – É a pura verdade.
E – Em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, mentiste?
J – Não! É a pura verdade.
E – Donde é que ela vem? Quem te ordenou que dissesses isto? Fala em Nome de JESUS.
J – Foi Ela (aponta para cima) que o disse: São Eles, lá em cima, que o dizem. A verdade vem do alto. Eles, lá em cima, não gostam da nova Liturgia. Não era preciso modificar o antigo Missal... Digo isto bem contra minha vontade (geme e grita). Nos dias de hoje já não há a obrigação de obedecer a todos os Bispos.
E – Ainda há Bispos bons? Em Nome de JESUS diz a verdade!
J - Ainda há Bispos a quem se pode obedecer, mas não a todos! Akabor já falou desse assunto (geme e quase não consegue respirar).

DANÇAS NA IGREJA
J - E que dizer das Igrejas onde se celebram Missas à tarde ou mesmo de manhã e onde em seguida se realizam bailes! Devo falar de sexo, e não apenas de dança, porque na maior parte dos casos em que há dança, há erotismo. Poderia dizer-se que não há um único baile onde não se cometam pecados, quer corporais, quer espirituais, ou onde não se dê ensejo a que se cometam mais tarde. A dança é invenção nossa. Mas agora são os próprios Sacerdotes católicos a promover estas festas e estas danças. Para que as pessoas ainda vão às suas casas, têm que lhes oferecer estes divertimentos. Então, a palavra de ordem é: cerveja a jorros, dança e música.
E - Diz a verdade e só a verdade, em nome (...)!
J - Chegaremos ao ponto, ou melhor, chegamos ao ponto de certos Padres que ainda se dizem católicos, mas que já há muito o não são, chamarem às suas Igrejas adeptos de certas seitas, digamos, da missão pentecostista etc..., para que eles deem testemunho das suas patranhas. Se não é o Espírito Santo que reina, somos nós (e em certa medida é a magia negra) que reina. E as pessoas estão tão cegas que já não sabem para onde fica o Leste ou o Oeste. Claro que para nós, isto é como “um campo ceifado.” São assim os Sacerdotes que temos atualmente.

ERROS NA CONDUTA DA IGREJA
J - Se todos os Padres, sem exceção, num rasgo de inteligência, reconhecessem como está a Igreja e qual a sua situação, ficariam horrivelmente apavorados. Certamente modificariam a sua conduta, pelo menos um grande número deles. Mas é precisamente este rasgo de inteligência que lhes falta, a eles que crêem que a Igreja é guiada pelo Espírito Santo.
J - Estes Padres concentram-se sobre a nova Igreja. Afinal de contas, a Igreja são eles, e podem mudar o que lhes agradar, pois o Espírito Santo também reside neles. Deste modo, não se dão conta que desobedecem ao Papa, o chefe da Igreja, e que tudo isso não vem dele. É que a ação do Espírito Santo se exerce através da palavra do Papa e não por uma palavra que eles querem virar e revirar à sua vontade (resmunga).
J - Naturalmente, tudo o que nós divulgamos por intermédio dos cardeais, não vem de modo algum do Espírito Santo. (Notável síntese que desmistifica a vaidade da atual vida Eclesiástica ao mais alto grau).
J - Alguns deles serão exterminados como a erva daninha - como se diz e tão bem no exorcismo - , mas isso não acontecerá a todos. Alguns compreenderão ainda... Quanto aos Bispos, isso também tem que se lhe diga, os Bispos...
J - Eu também fui Bispo. Se eu pudesse voltar atrás, cumpriria melhor os meus deveres, mil vezes melhor. Os Bispos...
J - Muitos Bispos, mais valia que nunca tivessem sido! Bem melhor seria que fossem os mais ínfimos dos leigos, em vez de ter a palavra e a cruz porque para eles tudo isso não passa de camuflagem e...
J - ... põe a máscara do bem, mas por baixo só há vermes e podridão. Até para nós, é...
J - Nós semeamos a confusão por toda a parte. Desde que belzebú aqui se encontra temos um grande poder. Ele movimenta-se em todas as direções e espalha a confusão por onde pode.

O SACERDOTE COMO PREGADOR E O SEU AUDITÓRIO
J - É assim, e aí é que reside toda a nossa astúcia. Quando as pessoas eram obrigadas a olhar para o púlpito e de certo modo, é lógico que se olhe para quem fala não se distraíam a reparar em todos os chapéus, penteados, casacos ou gravatas. Eram obrigados a olhar para a boca, quando muito para a cabeça do pregador. Mas agora as coisas não se passam assim. Olham para a frente e são distraídos pelos outros.
J - E a astúcia de tudo isto reside no fato de se terem organizado as coisas de forma a que os Padres já não falem do púlpito. Isso é um fato capital, e representa para nós uma grande vantagem. A idéia de falarem à frente foi engendrada por nós. Fomos também nós que o quisemos. E nós conseguimos, nós conseguimos tudo! Sim, obtemos tudo o que queremos (ri triunfante).
J - Nós até conseguiremos, aliás já o conseguimos , que as mulheres e sei lá quem mais, possam ir à Missa com vestidos impróprios, sem que os Sacerdotes as mandem embora. Pelo contrário, há alguns que dizem que é preciso praticar o amor ao próximo...
J - Dizem que é preciso praticar o amor ao próximo, que não se pode julgar uma pessoa pela maneira como anda vestida, bem ou impropriamente, mas que o que é preciso é olhar para os sentimentos do coração (ri com uma satisfação maldosa).

O TRAJE ECLESIÁSTICO
J - Era bom que os Sacerdotes voltassem a usar sotaina preta. Nós já fomos obrigados a dizê-lo, as almas danadas já o disseram (*). Quando um Padre se apresenta à paisana em camisa com gravata espampanante (nem é preciso sê-lo) ninguém sabe se é repórter ou... (ri irônico).
J - Quando um Padre se apresenta em camisa desportiva, mesmo elegante, o resultado é que qualquer “galinha choca” pode pensar que ele a deseja. Será este exemplo digno dum Padre? Que exemplo é que dá um Padre nestas condições? Quantos erros não se verificaram nos últimos anos por causa disto? Quanto mal não se poderia ter evitado se os Padres ainda se apresentassem vestidos com o seu verdadeiro, primitivo, antigo, bom e tradicional... (resmunga).
J - ... na sua sotaina (**) sacerdotal, no seu traje... ou nem sei como dizê-lo. Tomemos, como exemplo, os beneditinos. A muitos Padres ficaria muito melhor o hábito de S. Bento do que um fato à civil, desmazelado, que jamais poderá representar o que deve. Olhemos o hábito de S. Francisco com o capuz.
A quantos leigos, a simples vista deste hábito, mesmo ao longe, não sugeriria pensamentos melhores! Nem era preciso estar junto dele. Quantas vezes não se jogou num instante destes a salvação duma alma! Dá-se também o caso de haver pessoas que pensam que se ainda há padres, apesar de tudo, Deus tem de existir, pois do contrário, esses homens não usariam hábito.
J - E a pessoa pensa para consigo: Se é verdade que Deus existe, algo tem de mudar em mim. Que devo fazer? E toda a noite esse pensamento vai ganhando força na sua alma; por fim, essa pessoa decidir-se-á pelo caminho que a conduzirá a um religioso de hábito, a um homem de sotaina negra, ou a um Padre de hábito beneditino... sei lá como é que eles se chamam.
Isto só vos traria benefícios, a vós e ao mundo inteiro. Seria imensamente vantajoso para as almas. Só por isto, milhares e milhares de almas seriam salvas. Quer nos comboios, nos lugares públicos, em toda a parte, onde se encontrasse um Padre assim, quantas mulheres, quantas pessoas, não se comportariam melhor, menos negligentemente, ou seja, de outra maneira (interrompe-se).
J - Quantos raios salutares não penetrariam, então, na alma dessas pessoas, com este pensamento: “Ele é Padre, representa a benção Divina, o Santíssimo Sacramento, tem todo o poder. Deus é o seu sustentáculo; nós já nada podemos fazer, todos temos de morrer...” As coisas poderiam muito bem passar-se assim, como eu acabo de contar. Repeti-lo mais uma vez ainda, porque...
J - ...porque é horrível quando uma mulher em mini-saia se senta em frente dum Padre à paisana, sem saber que ele é Padre. De fato, ela verifica, quer pelo seu olhar, quer pelo seu comportamento, que ele tem algo de mais elevado. Ela sente-o de certa maneira e isso leva-a a tentar aproximar-se ainda mais dele. Nada disso aconteceria se ele usasse o traje ou hábito religioso. Casos como este, levaram muitos Padres a desviar-se do bom caminho, a casarem e, conseqüentemente, a abdicarem das suas funções sacerdotais. A Igreja Católica está numa situação difícil. Atingiu o ponto zero.

*) Num Exorcismo anterior, que não se encontra publicado nesta obra.
(**) Tudo indica que a batina perturba terrivelmente o Diabo. Daí a grande resistência em dizer o valor do traje.
J - Só a intervenção do próprio Deus, d'Aquele lá de cima (aponta para cima),pode ainda salvar a Igreja. Temo-la totalmente presa nas nossas malhas. Corre o perigo de perecer. A situação é crítica. Está encurralada pelos modernismos, pelas idéias dos professores, dos doutores, dos Padres que se crêem mais inteligentes que os outros. Só a oração e a penitência a podem ainda ajudar, mas são bem poucos os que as praticam (respira profundamente e com dificuldade).


5. EXORCISMO EM 12 DE JANEIRO DE 1976
V = Veroba
V - Atualmente, os homens já não se debruçam sobre a Sagrada Escritura. Aliás, por toda a parte a apresentam de modo diferente, ou seja, deformada, organizada de outra forma, traficada para agradar a cada um. Só se deveria defender a Sagrada Escritura não falsificada, a antiga, a boa. O resto provém de combinações e pode-se dizer que está envenenando.
E - Continua a dizer a verdade (...)!
V - A Grande Senhora, quer salvar todos os que puder. O mundo está tão pervertido, que Ela já não pode salvar as almas em massa. No entanto, Ela quer ainda fazer tudo o que puder. Ela ama os seus filhos, ama-os mais do que merecem muitos deles.
V - Se nós ainda pudéssemos ser amados com um décimo desse amor (geme horrivelmente)! Ela ama os seus filhos, como só uma Mãe os pode amar. Esta é a razão porque é preciso que muitos homens bons, leigos, tomem consciência de que é necessário rezar e também sofrer pela salvação das almas, que de outro modo se perderiam ou se afundariam ainda mais nos caminhos da perdição. A confusão é de fato terrível, mas ainda virá a ser pior. No entanto, deveis fazer o que Ela quer!
E - Que é que a Santíssima Virgem quer? Fala, em nome (...)!
V - Quer que persevereis neste caminho e não vos desvieis dele um milímetro sequer, mesmo que o diabo ataque com todo o seu poder.
V - Consolai-vos com o Papa: ele sofre ainda mais que vós. Há muito que ele deseja que tudo chegue ao fim. No entanto, terá de continuar a rezar e a fazer absolutamente necessário um maior discernimento para examinar todas as idéias, mesmo as melhores, pois cada um julga-se na posse da melhor idéia, mesmo quando falsa.
V - Mesmo Judas, com a sua traição odiosa, não foi tão mau como muitos Sacerdotes dos tempos de hoje. Judas não agiu ocultamente. Ele sentia que Jesus estava ao corrente do seu pecado. Então arrependeu-se, atirou os 30 dinheiros para o Templo e disse: “Entreguei sangue inocente.” Haverá um Sacerdote da nossa época que procede assim? Os Sacerdotes de hoje são muito piores. Nenhum se arrepende do mal que comete. É como uma doença contagiosa. Estão infectados até à medula, mas ajudam-se uns aos outros para que tudo permaneça camuflado. Mas durante quanto tempo ainda? No dia em que a verdade vier ao de cima, a vantagem será então da Igreja e não nossa. O papel representado pela Igreja até aos nossos dias, não pode ser atirado fora ou posto de lado como um par de sapatos velhos e usados, ou um gibão coçado que tem de ser remendado!
E - Continua a dizer a verdade, em nome da Santíssima Trindade!
V - É triste para a Poderosa e para o Céu ver que tantas almas boas, que Ela ama, que andavam de mão dada com o Céu, estejam agora paralisadas. Muitos já não sabem o que devem fazer no meio de tanta confusão. Surge assim o perigo de, insensivelmente, enveredarem pelo caminho do erro. É por isso que eu, Véroba, tenho que dizer o seguinte: “Deveis rezar muito ao Espírito Santo. Nunca se reza em demasia ao Espírito Santo.”
V - Se Ela não estivesse no Céu e se pudesse desencorajar, há muito que teria cruzado os braços. Mas Ela é paciente, infinitamente mais paciente do que todos os homens juntos... Oh, se Ela ainda pudesse exercer esta paciência conosco! (geme horrivelmente). Nós, os do inferno, já deixamos de ter esperança. A única coisa que nos resta agora é fazer revelações para vós. Ah! Como é horrível termos de revelar agora, o que não desejaríamos.
O Aviso está incluído no castigo. Não será nada ligeiro. Com o Aviso começará o Castigo - será, por assim dizer, a primeira parte do Castigo.

OS RITOS LITÚRGICOS
31 de agosto de 1975
E - Diz a verdade, toda a verdade, da parte da Santíssima Virgem, diz o que Ela nos quer transmitir por teu intermédio, Judas Iscariotes! Continua a falar, diz tudo o que tens a dizer e só a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - Em 14 de Agosto, Akabor, teve que falar do Aspergesme, que deveria ser reintroduzido no princípio da Missa. É verdade, é verdade! Assim somos obrigados a fugir da Igreja.
E - Diz a verdade, Judas Iscariotes, diz a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - Se não se fizer, permaneceremos lá dentro. O Sacerdote deveria, como era uso antigamente, aspergir os fiéis com o hissope, de uma ponta a outra da Igreja, e isso obrigar-nos-ia a fugir, a fugir também do povo, das pessoas.
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem, toda a verdade e só a verdade!
J - Nós também procuramos perturbar as pessoas. Quando o Sacerdote, com o hissope, asperge de uma ponta a outra da Igreja, então as pessoas podem rezar melhor. Este rito expulsa também as idéias e os poderes da magia negra.
E - Da parte da Santíssima Virgem, diz a verdade!
J - A cerimônia do Asperges Me, os trinta e três Sinais da Cruz, a Tripla formula “Senhor eu não sou digno”, e, no fim da Missa, a oração a São Miguel Arcanjo, as três Ave-Marias e a Salve Rainha, deveriam ser restabelecidos. A sua supressão foi obra nossa e, em certa medida, obra daqueles que estão em nosso poder.

TODOS OS SANTOS, FIÉIS DEFUNTOS, ALMAS DO PURGATÓRIO
J - Era preciso repor todas as festas no seu devido lugar. Então, essa dos fiéis defuntos, tem também que se lhe diga!
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - As almas do Purgatório encontram-se numa situação terrivelmente desvantajosa. Antigamente ia-se ao cemitério. Cada oração que se fazia, obtinha uma indulgência; deste modo, uma alma podia ir imediatamente para o Céu. Agora isso já não acontece, ou melhor, as pessoas já não são encorajadas nesse sentido. Isso foi suprimido pelo Clero, que afirma que essas indulgências já não têm valor, que só uma é válida, a do dia de Todos os Santos. Que hão-de fazer as almas do Purgatório só com uma única indulgência? Ah! Antigamente libertavam-se milhares e milhares de almas, deveríamos dizer, milhões... e agora?
Agora, encontram-se perante uma terrível perda! Elas gritam por socorro e ninguém lhes acode. Aproxima-se o dia dessa festa. Era preciso esclarecer todas as pessoas a este respeito, mas elas não acreditariam. (ri maldoso com satisfação)
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - E no fundo era uma coisa tão simples! Bastava ir ao cemitério, lançar um pouco de água benta, dizendo uma vez: “Dai-lhe Senhor, o eterno descanso...”, e, às vezes um Pai-Nosso ou outra oração, conforme o que ocorresse ao espírito de cada um. Sempre que procediam assim, com reta intenção, então, por cada oração, era realmente liberta uma alma. Agora, mesmo os bons, que ainda acreditam nisso, são induzidos em erro, quando se lhes diz: “Tu não podes ganhar esta ou aquela Indulgência, isso já não é valido.” É claro que isso só nos trás vantagens a nós, os do inferno (ri maldoso).
E - Fala somente da parte da Santíssima Virgem, só a verdade e toda a verdade!
J - E quanto a esta grande e única Indulgência, que ainda se pode ganhar, (a do dia de Todos-os-Santos, segundo os modernistas), muitas pessoas acham os seis Pai Nossos demasiado longos. Além disso, com esta indulgência única, já não são muitas as almas que se libertam. O próprio Deus, Ele lá em cima (aponta para cima) há-de pôr as coisas no seu devido lugar, mas para muitos, já será demasiado tarde, excessivamente tarde.
Devo ainda dizer que este assunto das festas dos Santos tem mais importância do que se pensa. As datas foram rapidamente mudadas, não só as das festas dos Santos como também e muito especialmente as festas em honra da Santíssima Virgem. De fato a festa de 8 de Dezembro manteve-se, mas de que vale isso? Há outras festas igualmente importantes. Citemos, por exemplo, a de Nossa Senhora do Carmelo e outras grandes festas e dias comemorativos. Quando as pessoas não vão à Missa, nesses dias, pedir o auxílio da Santíssima Virgem para a sua vida, recebem também menos graças. Isso representa para elas uma grande perda e para nós um magnífico ganho.

OS SACERDOTES E A GRAÇA
E - Fala somente da parte da Santíssima Virgem e apenas a verdade!
J - Se ao menos eu não fosse obrigado a dizer isto! Eu não queria dizê-lo!
E - Continua em nome (...) toda a verdade!
J - De fato, prefenir não continuar a falar.
E - Continua da parte da Santíssima Virgem, diz só a verdade, em nome (...)!
J - É bem certo o provérbio (alemão) que diz: “só aquele que nada contra a corrente é que apanha água fresca.” Muitos Sacerdotes encontrar-se-ão em breve num pântano pestilento, fétido e sujo, e nem sequer se aperceberão disso. Deixam que este pântano rodeie os seus corpos, e o que é ainda muito pior, o seu espírito, e acabarão por afundar-se nele. É certo que é muito difícil nadar contra a corrente, mas pelo menos recebe-se água fresca. Essa água fresca representa as graças, e é isto que Eles lá em cima querem que se receba.
Com esta imagem, quer-se sobretudo significar as almas. Obtêm-se mais graças pela Missa Tridentina ou pela Missa latina, do que por aqueles Sacerdotes que já não celebram convenientemente a Missa, pois assim já não há tantas graças.Já não há uma plenitude de bênçãos nestas Igrejas porque estamos lá nós. Dançaremos nelas à vontade e estaremos em breve lá em maior número que as pessoas.
E - Diz a verdade da parte da Virgem Santíssima, em nome (...).
J - Em breve seremos mais numerosos, a dançar no interior dessas Igrejas, do que as pessoas que essas Igrejas podem conter (ri sarcástico e com uma alegria malvada).
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Para cada pessoa podemos mobilizar dois ou três demônios, ou mesmo mais, quando se trata duma alma mais piedosa (ri com malvadez).

DISPONIBILIDADE PARA CONFESSAR
E - Continua, diz o que a Santíssima Virgem te encarrega de dizer. Lúcifer não pode perturbar-te. Continua a falar! Diz o que tens a dizer-nos, sob as ordens da Santíssima Virgem, e só a verdade!
J - Mesmo que as pessoas queiram confessar-se, têm muita poucas ocasiões para o fazer. O tempo destinado à confissão é, no máximo, uma hora. E só vêm alguns velhos (ri irônico).
E - Continua, diz a verdade, diz o que tens a dizer, da parte da Santíssima Virgem!
J - Assim o confessor sente-se desanimado e interroga-se: “Tão poucos e só velhos? Em breve mais valerá desistir de confessar: será que também nós teremos de enveredar pelas cerimônias penitenciais?” E então, quando os velhos terminam de rezar, o Padre sai do confessionário e alguns dos que ainda aguardavam pensam que já não poderão ser atendidos se não se precipitarem para o confessionário. Assim não podem... (dá gargalhadas).
E - Acaba com o riso e diz a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - ...não podem, com medo de que o confessor lhes escape, não podem preparar-se devidamente, como aliás o teriam feito se as condições tivessem sido outras (ri a bandeiras despregadas).
E - Da parte da Santíssima Virgem diz a verdade!
J - Não quero continuar a falar, não quero!
E - Tens que continuar, tens que falar, tens que dizer o que a Santíssima Virgem quer! Tens que transmitir tudo o que Ela quer e nada mais!
J - Se os Padres confessassem horas seguidas, se na Sexta-Feira Santa falassem da morte de Cristo, poderiam nessa altura aproveitar para falar da morte do homem. Poderiam lembrar que todos têm de morrer e que devem preparar a sua alma. Deste modo, milhares de almas poderiam ser arrancadas ao inferno (geme como um miserável).
E - Larga-me, tu não podes arrancar-me a estola, em nome (...)!
J - Nós não queríamos fazê-lo, mas somos obrigados por belzebú e lúcifer, que querem que vos perturbemos.
E - Belzebú e lúcifer tem que desaparecer! Judas Iscariotes, tu, somente tu, fala da parte da Santíssima Virgem, em nome (...)!
J - Nós semeamos a confusão por toda a parte. Desde que belzebú aqui se encontra temos um grande poder. Ele movimenta-se em todas as direções e espalha a confusão por onde pode.

AS MULHERES NA CAPELA-MÓR A DAR A COMUNHÃO
E – Exorcista
J – Judas Escariotes

J - E a leitura voltada para a assembleia? É-nos extremamente vantajosa, mas é-o ainda mais quando é feita por mulheres (ri com maldade).
E - Diz a verdade, em nome de Jesus, Judas Iscariotes!
J - Então, quando as mulheres se colocam à frente, até as pessoas piedosas, homens ou mulheres que desejariam concentrar-se na oração, não deixam de pensar: “Que vestido é que ela traz hoje? Como lhe fica o chapéu? Foi recentemente ao cabelereiro?...” (ri com satisfação maldosa).
E - Diz a verdade, em nome da Santíssima Trindade!
J - Os seus sapatos estão na moda? Estes sapatos são 3 ou 5 centímetros mais altos que os antigos? Usa meias escuras ou claras? (ri a bandeiras despregadas).
E - Judas diz a verdade e só a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Não se vê um pouco da sua combinação? (ri sarcástico)
E - Diz apenas, o que a Santíssima Virgem tem para nos dizer, diz somente isso e nada mais! O que acabas de dizer é da tua autoria?
J - De certo modo fui obrigado a dizê-lo. Tive que o dizer, como complemento. No fundo é mesmo assim. É assim que as pessoas pensam e, antes de qualquer outra coisa, reparam na sua figura. Isso é evidente. Antigamente as mulheres usavam véu, mas há muito que se deixaram disso. Mas, mesmo que já não usem véu, o seu lugar não é na capela-mór. O Papa e os Céus (aponta para cima) não querem isso.
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem, só a verdade!
J - Mas o pior é quando as mulheres são encarregadas de distribuir a Sagrada Comunhão. Então, já, não há mais graças e bênçãos. É que as suas mãos não são consagradas, são mãos de mulheres. Não quero dizer que o mal esteja no fato de serem mãos de mulheres, mas sim, no fato de não serem consagradas. Cristo escolheu só e unicamente os homens para o Sacerdócio e não as mulheres. Mas é o orgulho, o orgulho, o pecado original dos anjos, a razão disto.*
E - Continua a dizer a verdade, da parte e em nome da Santíssima Virgem.
J - No fundo estas mulheres sentem-se orgulhosas por poderem dar nas vistas a atuar lá à frente. Acreditai! Os Sacerdotes, mesmo os modernos que dentro em breve verão tudo atirado para o caixote do lixo, acabarão por compreender que, com todas as suas teorias e brilhantes inovações, não vão a lado algum. Contudo, não querem voltar atrás, no caminho que tomaram. Por outro lado, também não sabem bem como arranjar as coisas de molde a agradarem às pessoas. E é assim que muitos Sacerdotes chamam uma mulher para a capela-mor. Pensam que é mais um motivo para atrair as pessoas (ri sarcástico), pois as suas Igrejas são ocupadas até um terço da sua real capacidade!
E - Judas Iscariotes, continua a falar da parte da Santíssima Virgem e diz só a verdade!
J - Estão cada vez mais próximos do protestantismo; quer dizer, o protestantismo é, em certa medida, melhor que a Igreja Católica moderna.
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - O protestantismo! Eles não sabem mais nada; eles não sabem mais nada desde que as coisas ficaram assim, mas os católicos!
E - Continua a falar da parte da Santíssima Virgem, Judas Iscariotes!
J - Os protestantes estarão em breve mais próximos de Deus que o catolicismo moderno: Eles não sabem mais, como já disse, mas de certa maneira podem vir a saber. Os homens inteligentes reconhecem que a Igreja Católica, a boa, bem entendido, é a verdadeira Igreja. Muitos converter-se-iam. Mas, na situação em que a Igreja se encontra atualmente, eu diria, ou melhor, nós os do nferno diríamos que o protestantismo em breve se encontrará numa melhor posição.

* Belzebu no Exorcismo de 7 de Novembro de 1977 acrescentaria isto: “O mundo de hoje quer ser aprovado. Quer pôr as mulheres na capela-mór, no altar, mulheres espampanantes e metediças. E isto apesar da Mãe de Deus nunca ter tido uma função na Igreja, apesar de Cristo não querer que a mulher entre no Santo dos santos, como castigo, porque o pecado original vem de Eva e foi ela que caiu em primeiro lugar, Cristo disse isto um pouco antes de Sua Paixão...”

É preciso lembrar que o ato de dar a Comunhão é em si mesmo um ato de sacerdócio e é por isso que compete normalmente ao Sacerdote.


A Imitação de Cristo, as virtudes à Cruz e os Santos, são assuntos atualmente pouco abordados na Missa ou nas homilias. Mesmo os Sacerdotes consagrados já não se lhes referem a maior parte das vezes.


Parte do Livro: A Verdade dita pelos Padres Exorcistas em Nome de Maria Santíssima e São Miguel Arcanjo.

A REALIDADE DO MALIGNO

(Nota à edição portuguesa)

Este livro que agora se publica, doze anos depois dos acontecimentos, é um grito de alarme aos suficientes que tudo explicam por causas naturais. Revela uma realidade hedionda, um mundo em permanente trabalho de destruição, que quer aprisionar as almas nas trevas e conseguir a sua condenação. Esses agentes do reino negro em expansão, falam do que estão a fazer, do que fizeram e do que planejam.
Tudo se passa no tempo do Papa Paulo VI, um homem de dores, e muito do que se diz refere-se àquela circunstância. No entanto, por cima disso, desfila um horizonte de destruição e negrura, uma aposta de demolição e uma raiva sem fim contra a humanidade e o Criador. O livro não perdeu a atualidade: antes a ganhou,   dada o sentimento do mundo que proclama  abertamente a morte de Deus e do diabo. Na realidade, nem o Criador se apagou, nem a má criatura desapareceu: antes trabalha para a perdição da Igreja e dos homens, com uma inteligência e eficácia inquietantes.
Os documentos no princípio e no fim desta obra, servem para mostrar que não se trata de uma história  fabricada por alucinados na Suíça.  É uma história real, verificável, inquietantes, misteriosa, que nos lembra as terríveis palavras de Nossa Senhora de Fátima: “Vão muitas almas para o inferno porque não tem quem reze por elas”.  Esse sítio existe e desse poço infernal espalha-se um mal que invade as mentes, as instituições e a terra. Leiamos com atenção e, como diz São Paulo referindo-se aos carismas, retenhamos o que é útil, o que é bom, o que é salvífico e nos pode ajudar na nossa vida de todos os dias.
Não nos fixemos nos pormenores, nas pequenas coisas; consideremos antes as grandes linhas e o sofrimento desta alma. Sofrimento real, terrível, medonho. Pensemos no nosso próprio sofrimento, tantas vezes exagerado para inglês ver. E se tivéssemos uma coisa assim?
Elevemos o nosso espírito  a Deus, numa oração profunda e verdadeira, peçamos por todos, invoquemos o Espírito Santo e… assim, com esta disposição, de entendimento aberto, comecemos a leitura.

SOBRE A POSSESSA

A propósito da possessa que este livro refere, chegou-se há pouco, mais uma vez, à conclusão de que no caso desta mulher e mãe se trata de uma alma reparadora, que desde os 14 anos é atormentada por pavorosos estados de angústias e períodos de insônia total. Foi tratada pelos métodos mais modernos da Medicina e da Psiquiatria durante as suas oito permanências em clínicas. Quando, depois do mais rigoroso tratamento, lhe deram alta, considerando-a como um caso inexplicável, um exorcista conhecido comprovou casualmente a possessão de um modo inequívoco. Após um exorcismo, que contou com a colaboração de vários Sacerdotes, realizado num lugar de Aparições da Virgem (Fontanelli Montichiari, em Itália), tanto os demônios (anjos caídos) como almas danadas (pessoas condenadas) foram obrigados, por ordem da Santíssima Virgem, a fazer importantes revelações dirigidas à Igreja atual.
Tendo convidado vários Bispos e representantes da Psiquiatria e Medicina para assistirem a um exorcismo, realizado em 26 de abril de 1978, dia da Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho, estiveram em minha casa, para a realização do exorcismo, seis Sacerdotes e também o psiquiatra francês Dr. M. G. Mouret, diretor clínico do hospital psiquiátrico de Limoux (França) possuidor de grande experiência em tais fenômenos.
Depois do exorcismo de três horas, com muitas revelações saídas da boca da possessa antes e após o exorcismo, o Dr. Mouret deixou por escrito o seu testemunho, afirmando que no caso presente não se tratava nem de esquizofrenia, nem de histeria, mas sim do controle da pessoa por uma força exterior, que a Igreja Católica apelida possessão.
Esta mulher, possessa e mãe de quatro filhos, é continuamente atormentada até ao limite das suas forças. Apesar disso, procura cumprir o melhor possível os seus deveres familiares. O fardo monstruoso, os tormentos causados pelos demônios que lhe perturbam o sono noturno, as continuas revelações feitas pelos espíritos, significam um martírio permanente. O seu único alívio vem daqueles Sacerdotes que, contrariando as tendências atuais, se compadecem do seu estado, lhe ministram os Sacramentos e recitam o Exorcismo.

ALGUMAS OBSERVAÇÕES E ESCLARECIMENTOS

Os demônios são forçados pelo Céu a falar, contra vontade, sobre a Igreja e a sua situação atual, de tal modo que as suas declarações contrariam o seu reino e favorecem o Reino de Cristo. No seu ódio, os espíritos infernais evitam, na maior parte das vezes, pronunciar o nome de Maria, da Bem-Aventurada, da Virgem ou de Mãe de Deus. Referem-se à Virgem Santíssima como : “Ela lá em cima.” Também não dizem: “Maria assim o quer”, mas, “Ela quere-o”, “Ela força-nos”, “Ela manda dizer.” Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o nome de Jesus e da Santíssima Trindade. Muitas vezes sublinham as suas palavras com um gesto do dedo da possessa, apontando para cima ou para baixo.
Quando os demônios exigem orações, por exemplo, quando dizem que é necessário recitar uma oração, ou orações, antes de falarem, é claro que este pedido não resulta de um desejo do inferno, mas do Céu, que o exprime por intermédio dos demônios. Durante as revelações feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por dificuldade em respirar, convulsões, perturbações cardíacas e crises de sufocação. Daí o carácter muitas vezes irregular das frases. Como estes exorcismos contrariavam o inferno, os demônios recusaram-se muitas vezes em continuar a falar. Além disso, punham objeções diversas, rosnavam, gritavam, troçavam e cinquenta por cento destes apartes foram omitidos por questões de brevidade e simplificação mas, no conjunto, a luta foi muito mais dura e prolongada do que o leitor poderá imaginar. É preciso ter isto bem presente para não cometer o erro de pensar que estas graves revelações foram obtidas facilmente.
Observemos o que afirmou Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, em seu livro “Adeus ao Diabo?”, de 1969, na página 48: “O exorcismo, sobre um mundo ofuscado pelos demônios, pertence inseparavelmente à Via Espiritual de JESUS, e coloca-se no centro da SUA Mensagem e na dos SEUS DISCÍPULOS.”
Em todos os exorcismos, os preparativos eram intensos e compreendiam orações especiais do ritual Romano, Consagrações, Salmos prescritos, o Rosário, Ladainhas, Exorcismos, etc... Os sacerdotes exorcizam demônios previamente identificados

OS EXORCISTAS

Os Sacerdotes, cujos nomes se seguem, declaram que, baseando-se no seu conhecimento pessoal do caso de possessão, estão absolutamente convencidos da autenticidade das revelações feitas pelos demônios, sob a ordem da Santíssima Virgem.
Padre Albert d’Arx, Niederbuchsiten
Padre Arnold Egli, Ramiswil
Padre Ernest Fischer, Missionário, Gossau
Padre Pius Gervasi, OSB, Disentis
Padre Karl Holdener, retirado, Ried
Padre Gregor Meyer, Trimbach
Padre Robert Rindere CPPS, Auw
Padre Louis Veillard, retirado, Cesneux-Péquignot

Os Sacerdotes são todos de nacionalidade Suíça, exceto o Padre Fischer, que é alemão. Todos participaram nos exorcismos, salvo o Padre Gregor Meyer, que durante algum tempo foi o diretor espiritual da senhora atacada e que a conhece, muito bem. Dois outros Padres, de nacionalidade francesa, participaram também nos exorcismos.
NOTE BEM: Apesar do testemunho dos Sacerdotes envolvidos e de outros peritos, desejamos declarar, de acordo com o decreto do Papa Urbano VIII, que a este documento só se pode dar uma fé humana. Submetemos a totalidade do texto ao juízo supremo da Santa Igreja.

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