- Primeira Leitura: Isaias 25,6a.7-9
- Salmo
24
- Segunda Leitura: Romanos 8,14-23
- Evangelho: Mateus 25,31-46
Primeira Leitura: Isaias 25,6a.7-9
O Senhor dos exércitos preparou para todos os
povos, Nesse monte tirará o véu que vela todos os povos, a cortina
que recobre todas as nações, e fará desaparecer a morte para
sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces e tirará de toda a
terra o opróbrio que pesa sobre o seu povo, porque o Senhor o
disse. Naquele dia dirão: Eis nosso Deus do qual esperamos nossa
libertação. Congratulemo-nos, rejubilemo-nos por seu socorro.
Salmo
24
De Davi. Para vós, Senhor, elevo a minha alma. Meu
Deus, em vós confio: não seja eu decepcionado! Não escarneçam de mim meus
inimigos! Não, nenhum daqueles que esperam em vós será confundido, mas os
pérfidos serão cobertos de vergonha. Senhor, mostrai-me os vossos
caminhos, e ensinai-me as vossas veredas. Dirigi-me na vossa verdade e
ensinai-me, porque sois o Deus de minha salvação e em vós eu espero
sempre. Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vossas
bondades, que são eternas. Não vos lembreis dos pecados de minha
juventude e dos meus delitos; em nome de vossa misericórdia, lembrai-vos de
mim, por causa de vossa bondade, Senhor. O Senhor é bom e reto, por
isso reconduz os extraviados ao caminho reto. Dirige os humildes na
justiça, e lhes ensina a sua via. Todos os caminhos do Senhor são
graça e fidelidade, para aqueles que guardam sua aliança e seus
preceitos. Por amor de vosso nome, Senhor, perdoai meu pecado, por
maior que seja. Que advém ao homem que teme o Senhor? Deus lhe
ensina o caminho que deve escolher. Viverá na felicidade, e sua posteridade
possuirá a terra.
O Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes
manifesta a sua aliança. Meus olhos estão sempre fixos no Senhor,
porque ele livrará do laço os meus pés. Olhai-me e tende piedade de
mim, porque estou só e na miséria. Aliviai as angústias do meu
coração, e livrai-me das aflições. Vede minha miséria e meu
sofrimento, e perdoai-me todas as faltas. Vede meus inimigos, são
muitos, e com ódio implacável me perseguem. Defendei minha alma e
livrai-me; não seja confundido eu que em vós me acolhi. Protejam-me a
inocência e a integridade, porque espero em vós, Senhor. Ó Deus,
livrai Israel de todas as suas angústias.
Segunda Leitura: Romanos 8,14-23
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos
de Deus. Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes
ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba!
Pai! O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos
de Deus. E, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e
co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele
sejamos glorificados. Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida
não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser
manifestada.
Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação
dos filhos de Deus. Pois a criação foi sujeita à vaidade (não
voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou), todavia
com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para
participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos
que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente
dia. Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito,
gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo.
Evangelho:
Mateus 25,31-46
Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos
os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se
reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as
ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os
cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão à direita: -
Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a
criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e
me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me
vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a
mim. Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos
com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando
foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando
foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? Responderá
o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um
destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.
Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de
mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus
anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me
destes de beber; era peregrino e não me acolhestes; nu e não me
vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes. Também estes lhe
perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino,
nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? E ele responderá: -
Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um
destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. E estes irão
para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.
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