Não peques
mais
Se a mulher tinha sido
pega em adultério e se a lei de Moisés mandava apedrejá-la, o que poderia fazer
um Galileu, que autoridade teria este Galileu, Jesus, para dizer o contrário?
Na verdade o que os
mestres da lei e os fariseus queriam era buscarem um pretexto para acusar
Jesus. Se Jesus mandasse apedrejá-la, deixaria de vez toda aquela áurea de misericórdia
da qual gozava. Se Jesus perdoasse... Bem, ele poderia ser acusado de violar a
lei de Deus.
Jesus se saiu de outra
maneira: “quem não tiver pecado, atire a primeira pedra”. E esta é uma frase que
cabe bem a nós, calha bem a nós que somos veteranos em buscar os defeitos e
pecados dos demais, encobrindo sempre os nossos próprios defeitos, os nossos
próprios pecados. Mas é dos nossos pecados que daremos contas a Deus e não dos
pecados alheios, aqueles pecados que não nos dizem respeito.
Jesus não tem atitude
moralista de condenar todo pecador.
Sempre há possibilidade de perdão, de conversão, pois Ele veio para
salvar, não para condenar. Jesus condena o pecado, mas ao mesmo tempo olha o
pecador, a pessoa, com misericórdia e a leva a fazer um exame de consciência.
No exame de consciência, vem à tona os nossos mais íntimos conflitos e temos a
possibilidade de rever como temos conduzido nossa vida.
“Não peques mais”, Jesus
nos comunica que condena o pecado, mas absorve o pecador. Diferente da nossa
realidade que, em algumas vezes condenamos o pecado e o pecador, ou absorvemos
o pecador e também o pecado, ou somos condescedentes, como se entendêssemos que
as circunstâncias o levaram a pecar. Para Cristo não, qualquer pecado é
condenado mas perdoa o pecador, mas como que dando uma oportunidade de não
pecar mais: “Eu também não te condeno.
Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
Evangelho
(João 8,1-11)
Naquele tempo, 1Jesus
foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao
Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los.
3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés, na Lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio do povo.
10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles?” Ninguém te condenou?”
11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés, na Lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio do povo.
10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles?” Ninguém te condenou?”
11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
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