A Lei passada por Deus aos israelitas no Sinai com todos os
seus detalhes (que está em Deuteronômio) fazem parte do plano de Deus para
conduzir o seu povo através da história e preservá-los para o que estava para
acontecer. São 613 ordenanças, com orientações e proibições, como um código de
conduta, no campo individual, social e religioso. Até orientações com relação à
higiene, saúde e alimentação foram passadas. Assim, foram criadas as condições para
que o povo de Israel se preservasse e tivesse saúde bastante para levar a
cultura de um Deus único a outros povos e nações. Com as sucessivas dispersões
e diásporas eles se espalharam por mais
de 100 países, mas mantiveram seus valores e tradições.
Os Mandamentos que Deus passou a Moisés no Sinai, foram
resumidos em dez (lei moral), que se tornaram conhecidos e popularizados
através do cristianismo (no Século IV), quando foi inserido no Catecismo da
Igreja Católica, por fazer parte da história da salvação do povo de Deus.
Os cinco primeiros livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números
e Deuteronômio (conhecidos como Pentateuco ou Torá Judaica) são
atribuídos a Moisés. O Pentateuco é um documento de livros individuais, mas
também uma narrativa ininterrupta de uma história completa que vai da criação
até a morte de Moisés. A Lei narrada do Êxodo de Israel do Egito existe para
deixar um fundamento histórico para as gerações futuras. Mas não pára por aí: O
Levítico
é um manual de liturgia para os sacerdotes; Números relata a marcha de Israel
no deserto desde o Sinai até Canaã; Deuteronômio registra a exposição de
Moisés da lei que ele recebera no monte Sinai. Os fatos narrados nestes livros
do Pentateuco ocorreram entre 1500 e 1448 AC.
Os Mandamentos do Sinai, como no tempo de Jesus são ainda hoje motivos de discórdia entre judeus e cristãos. E nos dias atuais há alguns cristãos
da Igreja Adventista do Sétimo Dia que encontram no quarto mandamento um ponto
de divergência chegando a apontar a Igreja Católica como a besta do Apocalipse
por não guardar o sábado. Mas a única e forte defesa que temos em relação a
esses irmãos protestantes é a NOVA ALIANÇA de Deus, com a humanidade, feita com
o sangue de Jesus. Porque toda a vida de Jesus, bem como o dia de Sua
Ressurreição é que passaram a contar desde os primórdios do cristianismo. O
ponto de discórdia está numa afirmação de Jesus de que não veio abolir a Lei,
mas fazer com que ela seja cumprida de forma perfeita. A respeito disso devemos
lembrar de que Jesus mesmo resumiu os dez mandamentos em dois: “AMAR A DEUS
ACIMA DE TUDO E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO”. Jesus nos mostra Deus como um Pai
Misericordioso, cujo centro de Sua afeição é a pessoa do homem e se Ele, o Senhor
do homem, que morreu pelo homem e escolheu ressuscitar no Domingo é porque é o
Domingo o Novo Dia do Senhor, porque é o dia escolhido pelo Senhor na Nova
Aliança com Jesus Cristo. E ainda, certa
vez Jesus afirmou que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o
sábado e, em lugar algum no Evangelho Ele diz que o sábado era o Dia do Senhor.
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