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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O TEMPO PRESENTE - Liturgia Romanos 7,18-25 - Salmo 118 - Evangelho 12,54-59

 
 
Carta de Paulo aos Romanos 7,18-25
 

 

Salmo 118


Evangelho: Lucas 12,54-59



O TEMPO PRESENTE  
 


“Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra;
como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente?”


Jesus Cristo veio à terra há mais de dois mil anos: nasceu na pobreza, ainda bebê teve que ser levado para um país estrangeiro (Egito), porque era procurado por Herodes para assassiná-Lo; voltou ao seu país de origem, cresceu e viveu humildemente; quando alcançou a idade adulta começou a Sua missão de anunciar o Reino de Deus; durante três anos ensinou como proceder para elevar-se a consciência, e ser digno do Reino, e isto tudo foi registrado num livro (a Bíblia) para que todos tomassem conhecimento e ninguém pudesse dizer que não sabia. Para que ninguém pudesse duvidar de que Ele era Divino, depois de sua morte terrível na cruz, ressuscitou: ascendeu ao céu e enviou o Seu Espírito para estar continuamente assistindo, orientando e esclarecendo a respeito da verdade, a única verdade capaz de remir o homem.
A vida de Jesus, toda a Sua vida, desde a concepção, na anunciação do anjo até o último suspiro na Cruz é um ensinamento que Deus disponibilizou aos humanos para que O tomassem como exemplo. Exemplo para ser seguido, para alcançar a remição dos pecados, porque os pecados dos primeiros pais, Adão e Eva impedia a toda a geração de voltar a estar diante de Deus. E porque o pecado dos primeiros pais era tão grave que impedia toda a geração de estar diante de Deus? Respondo: O pecado de "adesão" à tentação do adversário, satanás conhecido na figura da serpente enganadora. Ao ouvirem e seguirem os conselhos da astuta serpente se tornaram “escravos” do adversário. Como sabemos, um escravo pertence a seu dono e a mais ninguém. Por isso só Deus poderia libertar a criatura, que ele mesmo fez da escravidão do pecado, e isto Jesus conseguiu. Lembrem-se na anunciação do anjo a Maria, quais foram as palavras que ela pronunciou que representa, o seu consentimento? “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim a Sua vontade”. Maria, a mãe de Jesus declarou-se “escrava do Senhor Deus”, portanto ela era livre da influência do maldito. E é por isto que Maria teve o mérito de ser mãe do Filho de Deus.
Ora se Jesus já nos libertou das amarras do maldito, porque ainda continuamos apegados a ele como se fôssemos seus escravos? Nós temos um dono e esse dono é aquele que nos criou e nos quer junto dele, mas somos nós que decidimos se queremos ou não estar junto de Deus. Mas não podemos ser de Deus e estar apegados ao adversário ou às coisas que o adversário nos disponibiliza no mundo que são os pecados capitais. Os pecados capitais são atitudes contrárias às leis divinas e geram infinitos outros pecados que compromete todo o nosso desempenho na capacidade de amar. Somos seduzidos por eles todos os dias, dentro de nossas casas, pela TV, pela Internet, por todos os sistemas de comunicação, por todo o sistema econômico e financeiro mundial.

 
Se desejamos estar um dia diante de Deus, temos que ser mais cautelosos, mais atentos ao tempo presente e procurar “mudar” nossa postura diante das ofertas do mundo que nos instiga a viver o modo egoísta de viver, sem pensar na infinidade de miseráveis, famintos, sedentos, sem moradia e adoecidos pelo egoísmo de muitos que existem no mundo. Do contrário, o que responderemos quando formos interrogados sobre o que fizemos para fazer valer a justiça no mundo. Jesus diz no Evangelho (Lucas 12,56) – “Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente? ”. Nesta frase Jesus nos indaga e nos coloca no devido tempo a fim de meditarmos sobre nossas ações.
Jesus libertou a humanidade das amarras do adversário e deu-lhe um tempo para aperfeiçoar-se, e muitos conseguiram alcançar a dignidade de viver no Reino de Deus, muitos viveram a santidade e servem-nos de exemplo os seus testemunhos.
No tempo presente está se consolidando o que chamamos de transição dos tempos, ou o momento que antecede à volta de Jesus que virá julgar os vivos e os mortos. Não sabemos quando será a Sua volta, mas sabemos que está próximo, se considerarmos os acontecimentos presentes, já que Jesus também nisso nos adiantou os acontecimentos que indicariam a proximidade do Seu retorno à terra.

No entanto, a maioria das pessoas agem como se isto não fosse verdade, como se Jesus não tivesse vindo ao mundo, como se ainda estivessem sobre o domínio do adversário. Eu me pergunto e pergunto a cada um que lê este artigo: está preparado para o juízo de Deus? Se Jesus Cristo vir amanhã, vir daqui a um mês, daqui a um ano, você vai estar em condições de ser escolhido por Ele para viver no Reino de Deus? Em que bases está apoiando a sua esperança de felicidade? Se for em bens materiais, se considerarmos  o exemplo da vida de Jesus e os Seus ensinamentos, você estará “fora” do Reino Dele, lamentavelmente. Pense nisso! ...

 


 
 

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