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segunda-feira, 9 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 2ª-feira da 7ª Semana da Páscoa


"EU VENCI O MUNDO!"

Todos os seres humanos são marcados por fragilidades que configuram um anti-heroísmo. Portanto, a vitória sobre o mundo é algo que pertence a Deus e a mais ninguém. Toda a trajetória da vida de Jesus, bem como o Seu ministério foi marcado por uma luta constante com as formas de poder do mundo, deixando-nos claro que não há a menor possibilidade de haver heróis humanos.

Em contrapartida o  mundo tem criado os seus heróis em completa dissintonia com as fragilidades as quais marcam o ser humano, portanto reconhecer o heroísmo em um ser humano é arrancar a sua humanidade. O exemplo de Jesus é o exemplo para os humanos de que o próprio Filho de Deus teve que passar pela fragilidade humana diante da morte na cruz, o que fez com que os seus discípulos experimentassem uma derrota estrema com a Sua morte. E é exatamente no enfrentamento de uma vida sofrida, de uma condenação indevida e uma morte atroz e injusta que emerge a vitória de Jesus, que é e redenção do homem. Assim, a vitória de Jesus sobre o mundo não é senão para nós humanos, no entendimento de que toda a conquista de Jesus foi para salvar a humanidade do homem: decaída, enfraquecida pelo pecado, mas que pode ser resgatada no enfrentamento e superação de seus erros e fraquezas.

A ressurreição de Jesus deve ser entendida que não há vitória humana que não passe pelo Seu exemplo, de luta contra os ditames do mundo e enfrentamento primeiramente de si, de suas fragilidades para depois emergir a fortaleza que não é do humano, mas da fé em Jesus, capaz e tornar-se em vitória uma aparente derrota ditada pelo mundo. Para isso precisamos aprender a não nos fraquejarmos diante da cruz, porque é através dela que nos tornaremos aptos a vencer as nossas fragilidades que se constituem um empecilho a alcançarmos a vitória tão desejada.


E quem tem a pretensão de vencer as batalhas da vida e sair-se vitorioso, sem se aliar a JESUS que age em conjunto com o Pai, é ingênuo, porque seria ingenuidade ter a pretensão de vencer a DEUS. 








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