Catalina Rivas é uma vidente boliviana nasceu em La Paz, Bolívia, em 25 de novembro de 1944. Ela é casada e mãe. Há 30 anos trabalhando como um secretária-executiva de várias empresas. Ela é a fundadora do Apostolado da Nova Evangelização, Associação fiel aprovada pelo bispo diocesano em 1999 e ampliada em vários países. Em 2006 ela fundou o Instituto de Vida Consagrada Stella Maris, em processo de fundação e sediada em Merida, Yucatan (México).
Catalina recebeu os estigmas da Paixão do Senhor. Foi cientificamente examinada pela equipe liderada pelo Dr. Ricardo Castanon, renomado neurologista e psicólogo, pertencente ao grupo internacional para a Paz;
Ela tem escrito livros sobre as revelações recebidas.
Disseram-lhe: Senhor, dá-nos sempre deste pão!
Jesus replicou: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que
crê em mim jamais terá sede”.(Jo 6,34-35)
Então Jesus lhes disse: “Em verdade, em verdade vos digo:
se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis
a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna;
e eu o ressuscitarei no último dia.”(Jo 6,53-54)
“Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e
o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu
vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. ” (Jo 6,55-57)
“Quem come deste pão viverá eternamente”. (Jo 6,58)
Testemunho de Catalina Rivas na
Santa Missa
Na maravilhosa
catequese com a qual o Senhor e a Virgem Maria nos instruíram, em primeiro
lugar mostrando-nos o modo de rezar o Santo Rosário, de rezar com o coração, de
meditar e desfrutar os momentos de encontro com Deus e com nossa bendita Mãe; a
maneira de se confessar bem - está a do conhecimento do que acontece na Santa
Missa e o modo de vivê-la com o coração.
Este é o testemunho
que devo e quero dar ao mundo inteiro, para maior Glória de Deus e para a
salvação de todo aquele que queira abrir seu coração ao Senhor. Para que muitas
almas consagradas a Deus reacendam o fogo do amor a Cristo - as que tem nas
mãos o poder de trazê-Lo à terra para que seja nosso alimento, e as outras,
para que percam o “costume da rotina” de recebê-Lo e revivam a maravilha do
encontro cotidiano com o amor. Para que meus irmãos e irmãs leigos do mundo inteiro
vivam o maior dos Milagres com o coração: a celebração Eucarística.
Era a vigília do
dia da Anunciação e os componentes do nosso grupo tínhamos ido confessar.
Algumas das senhoras do grupo de oração não conseguiram fazê-lo e deixaram sua
confissão para o dia seguinte, antes da Santa Missa.
Quando cheguei
no dia seguinte à igreja, um pouco atrasada, o senhor Arcebispo e os sacerdotes
já estavam saindo do presbitério: Disse a Virgem com aquela voz tão suave e
feminina que imediatamente enche a alma de doçura:
“Hoje é um dia de aprendizagem para
ti e quero que prestes muita atenção, porque do que fores testemunho hoje, tudo
o que viveres neste dia, terás que dar a conhecer à humanidade”.
Fiquei surpresa
e sem compreender, mas procurando estar bem atenta. A primeira coisa que
percebi é que havia um coro de vozes muito belas que cantavam como se
estivessem longe, aproximando-se às vezes, e logo se afastava a música como se
fosse com o barulho do vento.
O senhor
Arcebispo começou a Santa Missa e, ao chegar a Oração Penitencial, disse a
Santíssima Virgem: “Do fundo de teu coração, pede
perdão ao Senhor por todas as tuas culpas, por tê-Lo ofendido, assim poderás
participar dignamente deste privilégio que é assistir à Santa Missa. ”
Certamente que por uma fração de segundo pensei: “Mas se
estou na Graça de Deus, pois acabo de me confessar a noite passada”.
Ela continuou:
“Crês que desde a noite passada não ofendeste ao Senhor? Deixa-me que te recorde algumas coisas. Quando saías para vir aqui, a moça que te ajuda se aproximou para te pedir algo e, como estavas atrasada, com pressa, não respondeste de bom modo. Isso foi uma falta de caridade de tua parte e dizes não ter ofendido a Deus?...”
“No caminho para cá, um ônibus atravessou o teu caminho, quase se chocando contigo, e te expressaste de modo pouco conveniente contra o pobre homem, em lugar de vires fazendo tuas orações, preparando-te para a Santa Missa. Faltaste com a caridade e perdeste a paz, a paciência. E dizes não ter ferido o Senhor? ”
“Chegas no último minuto, quando a procissão dos celebrantes está saindo para celebrar a Missa... e vais participar da Santa Missa sem uma preparação prévia...”
“Crês que desde a noite passada não ofendeste ao Senhor? Deixa-me que te recorde algumas coisas. Quando saías para vir aqui, a moça que te ajuda se aproximou para te pedir algo e, como estavas atrasada, com pressa, não respondeste de bom modo. Isso foi uma falta de caridade de tua parte e dizes não ter ofendido a Deus?...”
“No caminho para cá, um ônibus atravessou o teu caminho, quase se chocando contigo, e te expressaste de modo pouco conveniente contra o pobre homem, em lugar de vires fazendo tuas orações, preparando-te para a Santa Missa. Faltaste com a caridade e perdeste a paz, a paciência. E dizes não ter ferido o Senhor? ”
“Chegas no último minuto, quando a procissão dos celebrantes está saindo para celebrar a Missa... e vais participar da Santa Missa sem uma preparação prévia...”
– Ah, minha Mãe, não me digais mais, não me recordeis
mais coisas porque morrerei de pesar e vergonha – respondi.
“Por que tendes que chegar no último minuto? Deveis chegar alguns minutos mais cedo para entrar na presença do Senhor, fazer uma oração e pedir ao Senhor que envie Seu Espírito Santo, que vos dê um espírito de paz que lance para fora o espírito do mundo, as preocupações, os problemas e as distrações para serdes capazes de viver este momento tão sagrado. Mas chegais quase ao começar da celebração, e participais como se participásseis de um evento qualquer, sem nenhuma preparação espiritual. Por quê? É o maior Milagre, ides viver o momento do maior dom da parte do Altíssimo e não sabeis apreciar. ”
“Por que tendes que chegar no último minuto? Deveis chegar alguns minutos mais cedo para entrar na presença do Senhor, fazer uma oração e pedir ao Senhor que envie Seu Espírito Santo, que vos dê um espírito de paz que lance para fora o espírito do mundo, as preocupações, os problemas e as distrações para serdes capazes de viver este momento tão sagrado. Mas chegais quase ao começar da celebração, e participais como se participásseis de um evento qualquer, sem nenhuma preparação espiritual. Por quê? É o maior Milagre, ides viver o momento do maior dom da parte do Altíssimo e não sabeis apreciar. ”
Era bastante. Sentia-me tão mal que tive mais do que o
suficiente para pedir perdão a Deus, não somente pelas faltas desse dia, mas
por todas as vezes em que, como muitíssimas outras pessoas, esperei que terminasse
a homilia do sacerdote para entrar na igreja. Pelas vezes que não soube ou me
neguei a compreender o que significava estar ali, pelas vezes que talvez tendo
minha alma cheia de pecados mais graves, tinha me atrevido a participar da
Santa Missa.
Era dia de Festa e se devia recitar o Glória. Disse Nossa
Senhora: “Glorifica e bendiz
com todo o teu amor à Santíssima Trindade em reconhecimento como Sua criatura”.
Como foi diferente aquele Glória! Logo me vi em um lugar
distante, cheio de luz ante a Presença Majestosa do Trono de Deus, e com todo
amor fui agradecendo ao repetir:
“...Senhor Deus,
rei dos céus, Deus Pai Todo-Poderoso: nósVos louvamos, nós Vos bendizemos, nós
Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças por Vossa imensa
Glória. (e evoquei o rosto paterno do Pai, cheio de bondade...) Senhor Jesus
Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai...” e
Jesus estava diante de mim, com esse Rosto cheio de ternura e Misericórdia:
“...Só Vós sois o Santo, só Vós, o Senhor, só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo,
com o Espírito Santo...” o Deus do formoso
Amor, Aquele que neste momento estremecia todo o meu ser...
E pedi: “Senhor,
libertai-me de todo mal espírito; meu coração Vos pertence, Senhor meu.
Enviai-me Vossa paz para conseguir tirar o melhor proveito desta Missa e que
minha vida dê seus melhores frutos. Espírito Santo de Deus, transformai-me, agi
em mim, guiai-me. Oh Deus, dai-me os dons de que necessito para Vos servir
melhor...! ”
Chegou o momento da Liturgia da Palavra e a Virgem me fez
repetir:
“Senhor, hoje
quero escutar Vossa Palavra e produzir abundantes frutos, que o Vosso Santo
Espírito limpe o terreno de meu coração, para que Vossa Palavra cresça e se
desenvolva; purificai meu coração para que esteja bem disposto. ”
“Quero que estejas atenta às leituras e a toda a homilia do sacerdote. Recorda que a Bíblia diz que a Palavra de Deus não volta sem ter dado fruto. Se estiveres atenta, ficará algo em ti de tudo o que escutares. Deves tratar de lembrar-te o dia todo essas Palavras que deixaram marca em ti. Serão por vezes duas frases, logo será a leitura inteira do Evangelho, talvez uma só palavra; saboreia o resto do dia e isso ganhará carne em ti porque essa é a forma de transformar a vida, fazendo com que a Palavra de Deus te transforme totalmente”.
“E agora, diz ao Senhor que estás aqui para escutar o que Ele quiser dizer hoje ao teu coração”.
“Quero que estejas atenta às leituras e a toda a homilia do sacerdote. Recorda que a Bíblia diz que a Palavra de Deus não volta sem ter dado fruto. Se estiveres atenta, ficará algo em ti de tudo o que escutares. Deves tratar de lembrar-te o dia todo essas Palavras que deixaram marca em ti. Serão por vezes duas frases, logo será a leitura inteira do Evangelho, talvez uma só palavra; saboreia o resto do dia e isso ganhará carne em ti porque essa é a forma de transformar a vida, fazendo com que a Palavra de Deus te transforme totalmente”.
“E agora, diz ao Senhor que estás aqui para escutar o que Ele quiser dizer hoje ao teu coração”.
Novamente agradeci a Deus por me dar a oportunidade de
ouvir Sua Palavra e Lhe pedi perdão por ter tido o coração tão duro por tantos
anos, e por ter ensinado a meus filhos que deviam ir à Missa aos domingos
porque assim a Igreja mandava, não por amor, por necessidade de encher-se de
Deus...
Eu que havia assistido a tantas Celebrações, mais por
compromisso; e com isso acreditava estar salva. Vivê-la, nem sonhar; prestar atenção
às leituras e à homilia do sacerdote, muito menos.
Quanta dor senti por tantos anos de perda inútil, por
minha ignorância! Quanta superficialidade nas Missas a que assistimos porque é
um casamento, uma Missa um defunto ou porque temos que ser vistos com a
sociedade! Quanta ignorância sobre nossa Igreja e sobre os Sacramentos! Quanto
desperdício em querer instruir-nos e sermos cultos nas coisas do mundo, que em
um momento podem desaparecer sem ficarmos com nada, e que no final da vida não
nos servem nem para aumentar em um minuto a nossa existência! E no entanto, daquilo
que nos vai dar um pouco do céu na terra, e portanto a vida eterna, nada
sabemos. E nos consideramos homens e mulheres cultos! ...
Um momento depois chegou o Ofertório e a Santíssima
Virgem disse “Reza assim: (e eu a acompanhava) “Senhor, eu Vos ofereço tudo o que sou, o que tenho, o que posso,
tudo coloco em Vossas mãos. Edificai Vós, Senhor, com o pouco que sou. Pelos
méritos de Vosso Filho, transformai-me, Deus Altíssimo. Peço-Vos por minha
família, por meus benfeitores, por cada membro de nosso Apostolado, por todas
as pessoas que nos combatem, por aqueles que se encomendam às minhas pobres
orações.... Ensinai-me a pôr meu coração no chão para que o caminhar deles seja
menos penoso. ” Assim rezavam os santos, assim desejo que façais”.
É que assim pede Jesus, que coloquemos o coração no chão
para que os outros não sintam a dureza, mas que os aliviemos. Anos depois li um
livrinho de orações de um Santo a quem muito quero: Josemaría Escrivá de
Balaguer – e ali pude encontrar uma oração parecida com a que me ensinava a
Virgem. Talvez esse Santo a quem me encomendo agradava à Virgem Santíssima com
aquelas orações.
Logo começaram a ficar em pé umas figuras que nunca tinha
visto antes. Era como se ao lado de cada pessoa que estava na Catedral, saísse
outra pessoa, e o lugar se encheu de uns personagens jovens, belos. Vestiam-se
com túnicas muito brancas e foram saindo até o caminho central, dirigindo-se
para o Altar.
Disse nossa Mãe: "Observa, são os Anjos da Guarda de cada uma das pessoas que
estão aqui. É o momento em que vosso Anjo da Guarda leva vossas oferendas e pedidos
ante o Altar do Senhor."
Naquele momento eu estava
completamente assombrada, porque esses seres tinham rostos tão formosos, tão
radiantes como não se pode imaginar. Ostentavam rostos muito lindos, quase
femininos, no entanto a compleição de seus corpos, suas mãos, sua estatura, era
de homens. Os pés descalços não pisavam o solo, mas era como se deslizassem,
escorregassem. Aquela procissão era muito bonita. Alguns deles tinham como uma
fonte de ouro com algo que brilhava muito com uma luz branco-dourada; disse a
Virgem: "São os Anjos da Guarda das pessoas que estão oferecendo esta
Santa Missa por muitas intenções, aquelas pessoas que estão conscientes do que
significa esta celebração, aquelas que têm algo a oferecer ao Senhor..."
"Oferecei neste
momento..., oferecei vossas penas, vossas dores, vossos sonhos, vossas
tristezas, vossas alegrias, vossos pedidos. Lembrai-vos de que a Missa tem um
valor infinito, portanto, sede generosos em oferecer e em pedir."
Atrás dos primeiros Anjos vinham outros que nada tinham
nas mãos, levavam-nas vazias. Disse a Virgem: "São os Anjos das pessoas que, estando aqui, nunca oferecem
nada, que não têm interesse em viver cada momento litúrgico da Missa e não têm
oferecimentos para levar ante o Altar do Senhor."
Por último iam outros Anjos que estavam meio tristonhos,
com as mãos unidas em oração, mas com os olhos baixos. "São os Anjos da Guarda das pessoas que, estando aqui, não
estão, isto é, das pessoas que vieram forçadas, que vieram por obrigação, mas
sem nenhum desejo de participar da Santa Missa. E os Anjos vão tristes porque
não têm o quê levar diante do Altar, salvo suas próprias orações."
"Não entristeçais o
vosso Anjo da Guarda... Pedi muito, pedi pela conversão dos pecadores, pela paz
do mundo, por vossos familiares, vossos vizinhos, por aqueles que se encomendam
a vossas orações. Pedi, pedi muito, não somente por vós, mas pelos
outros."
"Lembrai que o
oferecimentos que mais agrada ao Senhor é quando ofereceis a vós mesmos como
holocausto, para que Jesus, ao descer, vos transforme por Seus próprios
méritos. Que tendes a oferecer ao Pai por vós mesmos? O nada e o pecado; mas ao
vos oferecer unidos aos méritos de Jesus, esse oferecimento é agradável ao
Pai."
Aquele espetáculo, aquela procissão era tão bela, que
dificilmente seria comparável a outra. Todas aquelas criaturas celestes fazendo
uma reverência diante do Altar, umas deixando sua oferenda no chão, outras
prostrando-se de joelhos com o rosto quase ao solo e, assim que ali chegavam,
desapareciam de minha vista.
No Momento do Prefácio: SANTO...SANTO...SANTO!
No Momento do Prefácio: SANTO...SANTO...SANTO!
Chegou o momento final do Prefácio e quando a assembleia
dizia: "Santo, Santo, Santo", imediatamente tudo o que estava atrás
dos celebrantes desapareceu. Do lado esquerdo do senhor Arcebispo para trás, em
forma diagonal, apareceram milhares de Anjos, pequenos, Anjos grandes, Anjos
com asas imensas, Anjos com asas pequenas, Anjos sem asas, como os anteriores;
todos vestidos com umas túnicas, como as vestes brancas dos sacerdotes ou dos coroinhas.
Todos se ajoelhavam com as mãos unidas em oração e em reverência inclinavam a
cabeça. Escutava-se uma música maravilhosa, como se fossem numerosíssimos coros
com vozes diferentes e todos diziam em uníssono com o povo: "Santo, Santo, Santo..."
Havia chegado o momento da Consagração, o momento do mais
maravilhoso Milagre... Do lado direito do Arcebispo para trás, também em forma
diagonal, uma multidão de pessoas vestia túnicas em tons pastel: rosa, verde,
azul, lilás, amarelo; enfim, de diferentes cores suaves. Seus rostos também
eram luminosos, cheios de alegria, pareciam ter todos a mesma idade. Podia-se
ver (e não consigo dizer como) que havia pessoas de diferentes idades, mas
todos se assemelhavam nos rostos, sem rugas, felizes. Todos também se
ajoelhavam no canto de "Santo,
Santo, Santo, é o Senhor...".
Disse Nossa Senhora: "São todos os Santos e Bem-aventurados do céu, e entre eles
também estão os vossos antepassados que já gozam da Presença de Deus".
Então eu A vi. Ali justamente à direita do senhor
Arcebispo... um passo atrás do celebrante, estava um pouco suspensa acima do
solo, ajoelhada sobre tecidos muito finos, transparentes, mas luminosos, como
água cristalina, a Santíssima Virgem, com as mãos unidas, olhando atenta e
respeitosamente para o celebrante. Falava-me dali, mas silenciosamente,
diretamente ao coração, sem olhar para mim.
"Chama a tua atenção o
fato de Me ver um pouco atrás do Monsenhor, não é verdade? Assim deve ser...
Com todo o amor que Me tem o Meu Filho, não me deu a dignidade que dá a um
sacerdote de poder trazê-Lo em Minhas mãos diariamente, como o fazem as mãos
sacerdotais. Por
isso sinto tão profundo respeito por um sacerdote e por todo o milagre que Deus
realiza através dele, que Me obriga a ajoelhar-Me aqui."
Deus meu, quanta dignidade, quanta graça derrama o Senhor
sobre as almas sacerdotais e nem nós, talvez nem muitos deles estão conscientes
disso!
Diante do altar, começaram a sair umas sombras de pessoas
de cor cinza que levantavam as mãos para cima. Disse a Virgem Santíssima: "São as almas benditas
do Purgatório que estão à espera das vossas orações para se refrescarem. Não
deixeis de rezar por elas. Pedem por vós, mas não podem pedir por elas mesmas,
sois vós quem deveis pedir por elas para ajudá-las a sair para encontrarem-se
com Deus e Dele gozar eternamente".
"Vê, aqui estou o
tempo todo... As pessoas fazem peregrinações e procuram os lugares de Minhas
aparições, e é bom por todas as graças que ali recebem, mas em nenhuma
aparição, em nenhum lugar estou mais tempo presente do que na Santa Missa. Ao
pé do Altar onde se celebra a Eucaristia, sempre ireis encontrar-Me; ao pé do
Sacrário permaneço com os Anjos, porque estou sempre com Ele".
Ver esse rosto formoso da Mãe naquele momento do
"Santo", igual a todos eles, com o rosto resplandecente, com as mãos
juntas à espera daquele milagre que se repete continuamente, era estar no
próprio céu. E pensar que há gente, pessoas que ficam nesse momento distraídas,
falando... Com pesar digo que há muitos homens, mais do que mulheres, que de pé
cruzam os braços como se rendessem homenagem ao Senhor de pé, de igual para
igual.
Disse a Virgem: "Diz ao ser humano, que nunca um homem é mais homem do que
quando dobra os joelhos diante de Deus".
O celebrante disse as palavras da
"Consagração". Era uma pessoa de estatura normal, mas imediatamente
começou a crescer, a ficar cheio de luz, uma luz sobrenatural entre branca e
dourada o envolvia e se fazia muito forte no rosto, de modo que não podia ver
seus traços.
Quando elevava a hóstia vi suas mãos e elas tinham umas marcas no dorso, das quais saía muita luz. Era Jesus! ...
Quando elevava a hóstia vi suas mãos e elas tinham umas marcas no dorso, das quais saía muita luz. Era Jesus! ...
Era Ele que com Seu Corpo envolvia o do celebrante como
se rodeasse amorosamente as mãos do senhor Arcebispo. Nesse momento a
Hóstia começou a crescer e crescer, enorme, e nela, o Rosto maravilhoso de
Jesus olhando para Seu povo. Por instinto quis baixar a cabeça e Nossa Senhora
disse:
"Não baixes os
olhos, levanta-os, contempla-O, cruza olhares com Ele e repete a oração de
Fátima: Senhor, eu creio, adoro, espero e Vos amo, peço-Vos perdão por aqueles
que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Perdão e Misericórdia....
Agora diz a Ele o quanto O amas, rende homenagem ao Rei dos reis".
Como disse, parecia que a enorme Hóstia olhava somente
para mim, mas soube que assim contemplava cada pessoa, cheio de amor.... Logo
abaixei a cabeça até ter a testa no chão, como faziam todos os Anjos e
bem-aventurados do Céu. Por uma fração de segundo talvez, pensei o que era
aquilo, que Jesus tomava o corpo do celebrante e ao mesmo tempo estava na
Hóstia que, quando o celebrante baixava, tornava-se novamente pequena.
Eu tinha as faces cheias de lágrimas, não podia sair de
meu deslumbramento. Imediatamente o Monsenhor disse as palavras da consagração
do vinho e, junto com suas palavras, começaram uns relâmpagos no céu e ao
fundo. A igreja não tinha teto nem paredes, estava tudo escuro, somente aquela
luz brilhante no Altar. Logo vi, suspenso no ar, Jesus crucificado, da cabeça
até a cintura. A haste transversal da cruz estava sustida por umas mãos
grandes, fortes. Do meio daquele resplendor se desprendeu uma luzinha como de
uma pomba muito pequena e muito brilhante; velozmente, deu uma volta em toda a
igreja e foi pousar no ombro esquerdo do senhor Arcebispo que continuava sendo
Jesus, porque eu podia distinguir Seus cabelos e Suas chagas luminosas, Seu
corpo grande, mas não via Seu Rosto.
Acima, Jesus crucificado estava com o rosto caído sobre o
ombro direito. Eu podia contemplar o rosto e os braços machucados e
descarnados. Do lado direito tinha uma ferida no peito e saía aos borbotões,
para a esquerda sangue e à direita penso que água, mas muito brilhante; eram
mais jorros de luz que se iam dirigindo para os fiéis, movendo-se à direita e à
esquerda. Espantava-me a quantidade de sangue que fluía para dentro do Cálice!
Pensei que iria transbordar e manchar todo o Altar, mas não caiu uma só gota!
Nesse momento, disse a Virgem: "Este é o milagre dos
milagres; já te repeti, para o Senhor não existe tempo nem distância e, no
momento da consagração, toda a assembleia é transportada ao pé do Calvário no
instante da crucificação de Jesus".
Alguém pode imaginar isso? Nossos olhos não podem ver,
mas estamos todos lá, no momento em que O estão crucificando e Ele está pedindo
perdão ao Pai, não somente por aqueles que O matam, mas por cada um de nossos
pecados: "Pai, perdoai-os, não sabem o que fazem!"
A partir daquele dia, não me importa se me tomam por
louca, mas peço a todos que se ajoelhem, que tratem de viver com o coração e
toda a sensibilidade de que são capazes, aquele privilégio que o Senhor nos
concede.
O Pai de Nosso Tempo
Quando íamos rezar o Pai Nosso, o Senhor falou pela
primeira vez durante a celebração, e disse: "Espero, quero que rezes com a
maior profundidade que sejas capaz, e que neste momento, tragas a tua memória a
pessoa ou as pessoas que mais mal te hajam feito durante tua vida, para que as
abraces junto a teu peito e lhes digas de todo coração: 'Em Nome de Jesus eu te
perdoo e te desejo a paz. Em Nome de Jesus te peço perdão e desejo minha
paz.'"
"Se
essa pessoa merecer a paz, recebê-la-á e lhe fará muito bem; se essa pessoa não
for capaz de se abrir para a paz, essa paz voltara ao teu coração. Mas não quero
que recebas e dês a paz a outras pessoas quando não fores capaz de perdoar e
sentir essa paz primeiro em teu coração."
"Cuidado com o que fazeis" - continuou o Senhor - "Vós repetis no Pai Nosso: perdoai-nos assim como perdoamos a quem nos têm ofendido. Se vós sois capazes de perdoar e não esquecer, como alguns dizem, estais condicionando o perdão de Deus. Estais dizendo: perdoa-me somente como eu sou capaz de perdoar, e não mais que isso."
"Cuidado com o que fazeis" - continuou o Senhor - "Vós repetis no Pai Nosso: perdoai-nos assim como perdoamos a quem nos têm ofendido. Se vós sois capazes de perdoar e não esquecer, como alguns dizem, estais condicionando o perdão de Deus. Estais dizendo: perdoa-me somente como eu sou capaz de perdoar, e não mais que isso."
Não sei como explicar minha dor, ao compreender o quanto
podemos ferir ao Senhor e quanto podemos ferir a nós mesmos com tantos
rancores, sentimentos maus e coisas feias que nascem dos complexos e das
susceptibilidades. Perdoei, perdoei de coração e pedi perdão a todos o que me
haviam machucado alguma vez, para sentir a paz do Senhor.
O celebrante dizia: "...dai-nos a paz e a unidade"...
e então: "a paz do Senhor esteja convosco..." Imediatamente vi
que entre algumas pessoas que se abraçavam (não todas), aparecia uma luz muito
intensa; soube que era Jesus e praticamente me atirei para abraçar a pessoa que
estava ao meu lado. Pude sentir verdadeiramente o abraço do Senhor nessa Luz, era
Ele que me abraçava para me dar Sua paz, porque nesse momento eu havia sido
capaz de perdoar e de tirar de meu coração toda dor que sentia contra outras
pessoas. É isso o que Jesus quer, compartilhar esse momento de alegria abraçando-nos
para desejar-nos Sua Paz.
Rito da Comunhão
Chegou o momento da comunhão dos celebrantes e
voltei a notar a presença de todos os sacerdotes junto ao Monsenhor. Quando ele
comungava, disse a Virgem: "Este é o momento de pedir pelo celebrante e por todos os
sacerdotes que o acompanham; repete Comigo: Senhor, bendizei-os, santificai-os,
ajudai-os, purificai-os, amai-os, cuidai e sustentai-os com Vosso Amor...
Lembrai de todos os sacerdotes do mundo, rezai por todas as almas
consagradas..."
Queridos irmãos, esse é o momento em que devemos
pedir porque eles são Igreja, como também somos nós os leigos. Muitas vezes os
leigos exigimos muito dos sacerdotes, mas somos incapazes de rezar por eles, de
entender que são pessoas humanas, de compreender e avaliar a solidão que muitas
vezes pode rodear um sacerdote. Devemos compreender que os sacerdotes são
pessoas como nós e que precisam de compreensão, cuidado, que precisam de afeto,
atenção de nossa parte, porque estão dando suas vidas por cada um de nós, como
Jesus, consagrando-se a Ele.
O Senhor quer que as pessoas do rebanho que Deus
lhe recomendou, reze e ajude na santificação de seu Pastor. Algum dia, quando
estivermos do outro lado, compreenderemos a maravilha que o Senhor fez ao nos
dar sacerdotes que nos ajudam a salvar nossas almas.
No Momento da Comunhão
As pessoas começaram a sair dos bancos para ir
comungar. Havia chegado o grande momento do encontro, da "Comunhão";
o Senhor me disse: "Espera um momento, quero que observes
algo..." por um impulso interior levantei os olhos até a pessoa que ia
receber a comunhão na língua, das mãos do sacerdote.
Devo esclarecer que esta pessoa era uma das
senhoras de nosso grupo que na noite anterior não tinha conseguido se confessar
e o fez naquela manhã, antes da Santa Missa. Quando o sacerdote colocava a
Sagrada Forma sobre sua língua, como um flash de luz, aquela luz muito
dourado-branca atravessou essa pessoa pelas costas primeiro e foi pelos lados
nas costas, nos ombros e na cabeça.
Disse o Senhor: "É
assim que Me comprazo em abraçar uma alma que vem com o coração limpo para Me
receber".
O tom da voz de Jesus era de uma pessoa feliz. Eu
estava atônita vendo essa amiga voltar para seu assento rodeada de luz,
abraçada pelo Senhor, e pensei na maravilha que perdemos tantas vezes por ir
com nossas pequenas ou grandes faltas receber Jesus, quando deve ser uma festa.
Muitas vezes dizemos que não há sacerdotes para
confessar-se a todo momento, e o problema está em outro lado: o problema está
em nossa facilidade para voltar a cair no mal. Por outro lado, assim como nos
esforçamos para encontrar um salão de beleza ou os senhores um barbeiro quando
temos uma festa, temos que nos esforçar também em procurar um sacerdote quando
precisamos que tire todas essas coisas sujas de nós, mas não ter a desfaçatez
de receber a Jesus em qualquer momento com o coração cheio de coisas feias.
Quando me dirigia para receber a comunhão, Jesus
repetia: "A última ceia foi o momento de maior
intimidade com os Meus. Nessa hora do amor, instaurei o que diante dos olhos
dos homens poderia ser a maior loucura: fazer-me prisioneiro do Amor. Instaurei
a Eucaristia. Quis permanecer convosco até a consumação dos séculos, porque Meu
Amor não podia suportar que ficassem órfãos aqueles a quem amava mais do que a
Minha vida..."
Recebi aquela Hóstia, que tinha um sabor diferente,
era uma mistura de sangue e incenso que me inundou inteira. Sentia tanto amor
que me corriam as lágrimas sem poder detê-las...
Quando cheguei ao meu banco, ao ajoelhar-me disse o
Senhor: "Escuta..." E num instante comecei a escutar dentro de mim as
orações de uma senhora que estava sentada à minha frente e que acabava de
comungar. O que ela dizia sem abrir a boca era mais ou menos assim:
"Senhor, lembra-te que estamos no final do mês e que não tenho dinheiro
para pagar o aluguel, a mensalidade do automóvel, a escola das crianças, tens
que fazer algo para me ajudar... Por favor, faz com que meu marido deixe de
beber tanto, não posso suportar mais suas bebedeiras e meu filho menor vai
perder o ano outra vez se não o ajudares, ele tem provas nesta semana... E não
te esqueças da vizinha que precisa se mudar de casa, que se mude de uma vez
porque eu não a aguento... etc., etc. "
No Momento da Oração Após a Comunhão
Logo o senhor Arcebispo disse: "Oremos" e
obviamente toda a assembleia se pôs de pé para a oração final. Jesus disse em um tom triste: "Percebeste? Nem uma só vez Me disse que Me ama, nem
uma só vez agradeceu o dom que lhe fiz de baixar Minha Divindade até sua pobre
humanidade, para elevá-la até Mim. Nem uma só vez disse: obrigada, Senhor. Foi
uma ladainha de pedidos... e assim são quase todos os que vêm Me receber."
"Morri por amor e estou ressuscitado. Por amor espero a cada um de vós e
por amor permaneço convosco..., mas vós não percebeis que preciso de vosso
amor. Lembrai que sou o Mendigo do Amor nesta hora sublime para a alma."
Percebeis que Ele, o Amor, está pedindo nosso amor
e não o damos? E mais, evitamos ir a esse encontro com o Amor dos Amores, com o
único amor que se dá em permanente oblação.
Na Hora da Benção Final
Quando o celebrante ia dar a bênção, a Santíssima
Virgem disse: "Atenção, cuidado... Vós fazeis um rabisco em lugar do sinal
da Cruz. Lembra que esta bênção pode ser a última que recebes em tua vida, das
mãos de um sacerdote. Tu não sabes se, saindo daqui, vais morrer ou não, e não
sabes se terás a oportunidade de que outro sacerdote te dê uma bênção. Essas
mãos consagradas estão te dando a bênção em Nome da Santíssima Trindade,
portanto, faz o sinal da Cruz com respeito e como se fosse o último de tua
vida."
Quantas coisas perdemos ao não compreender e não
participar todos os dias da Santa Missa! Por que não fazer um esforço de
começar o dia meia hora antes para correr à Santa Missa e receber todas as
bênçãos que o Senhor quer derramar sobre nós? Estou consciente de que nem
todos, por suas obrigações, podem fazê-lo diariamente, pelo menos duas ou três
vezes por semana sim, e, no entanto, tantos se esquivam da Missa do domingo com
o pequeno pretexto de que têm uma criança pequena ou duas ou dez e, portanto,
não podem assistir à Missa.... Como fazem quanto têm outro tipo de compromissos
importantes? Levam todos os filhos ou se revezam e o esposo vai uma hora e a
esposa outra hora, mas cumpram o compromisso com Deus.
Temos tempo para estudar, para trabalhar, para nos divertir, para descansar, mas NÃO TEMOS TEMPO PARA IR AO MENOS NO DOMINGO À SANTA MISSA.
Temos tempo para estudar, para trabalhar, para nos divertir, para descansar, mas NÃO TEMOS TEMPO PARA IR AO MENOS NO DOMINGO À SANTA MISSA.
Jesus me pediu que ficasse com Ele ainda uns
minutos depois de terminada a Missa. Ele disse: "Não
saiais às pressas assim que terminada a Missa; ficai um momento em Minha
Companhia, desfrutai dela e deixai-Me desfrutar da vossa..." Eu tinha ouvido alguém dizer, quando era criança,
que o Senhor permanecia conosco até uns 5 ou 10 minutos depois da comunhão.
Perguntei a Ele nesse momento: - Senhor, na verdade, quanto tempo permaneces
depois da comunhão conosco? Suponho que o Senhor deve ter rido de minha tolice,
pois respondeu: "Todo o tempo que quiseres ter-Me
contigo. Se me falares o dia todo, dedicando-me umas palavras durante tuas
tarefas, Eu te escutarei. Eu estou sempre convosco, sois vós que Me deixais.
Vós saís da Missa e acabou o dia de guarda, cumpriram a obrigação com o dia do
Senhor e fim, não pensais que gostaria de compartilhar de vossa vida familiar,
ao menos nesse dia?"
"Vós tendes em vossas casas um
lugar para tudo e um cômodo para cada atividade: um para dormir, outro para
cozinhar, outro para comer, etc. etc. Qual é o lugar que fizestes para Mim?
Deve ser um lugar não apenas onde tendes uma imagem que está empoeirada o tempo
todo, mas um lugar onde ao menos 5 minutos por dia a família se reúna para
agradecer pelo dia, pelo dom da vida, para pedir por suas necessidades do dia,
pedir bênçãos, proteção, saúde... Tudo tem um lugar em vossas casas, menos
Eu".
"Os homens programam seu dia,
sua semana, seu semestre, suas férias, etc. Sabem que dia vão descansar, que
dia ir ao cinema ou a uma festa, visitar a avó ou os netos, os filhos, os
amigos, suas diversões. Quantas famílias dizem uma vez ao mês, pelo menos:
"Este é o dia em que visitamos Jesus no Sacrário" e vem toda a
família conversar Comigo, sentar-se diante de Mim e conversar Comigo, contar-Me
como foram desde a última visita, contar-Me os problemas, as dificuldades que
têm, pedir-Me o que precisam... Fazer-Me participar de suas coisas? Quantas
vezes?"
"Eu sei tudo, leio até o mais
profundo de vossos corações e mentes, mas Me agrada que Me conteis vós mesmos
vossas coisas, que Me participeis como a um familiar, como ao amigo mais
íntimo. Quantas graças perde o homem por não Me dar um lugar em sua vida!"
Quando fiquei aquele dia com Ele e em muitos outros
dias, Ele nos passou vários ensinamentos e hoje quero compartilhar convosco
nesta missão que me foi dada. Jesus disse: "Quis
salvar Minha criatura, porque o momento de vos abrir a porta do céu foi
concebido com demasiada dor..." "Lembra que nenhuma mãe alimentou a
seu filho com sua carne; Eu cheguei a esse extremo de Amor para vos comunicar
meus méritos."
"A Santa Missa sou Eu mesmo
prolongando a Minha vida e Meu sacrifício na Cruz entre vós. Sem os méritos de
Minha vida e de Meu sangue, que tendes para apresentar-vos diante do Pai? O
nada, a miséria e o pecado..."
"Vós deveríeis exceder em
virtude aos Anjos e Arcanjos, porque eles não têm a dita de Me receber como
alimento, e vós sim. Eles bebem uma gota do manancial, mas vós que tendes a
graça de Me receber, tendes todo o oceano para beber."
Outra coisa que o Senhor disse com dor foi das
pessoas que fazem de seu encontro com Ele um hábito. Daquelas que perderam o maravilhamento
de cada encontro com Ele. Que a rotina torna certas pessoas tão tíbias, que não
têm nada novo para dizer a Jesus ao recebê-Lo. Das não poucas almas consagradas
que perdem o entusiasmo de se enamorar pelo Senhor e fazem de sua vocação um
ofício, uma profissão à qual não se entregam mais do que lhe é exigido, mas sem
sentimento... Logo o Senhor me falou dos frutos que cada comunhão deve dar em
nós. É que acontece que há muita gente que recebe o Senhor diariamente e que
não muda de vida. Que tem muitas horas de oração e faz muitas obras, etc. etc.
Mas sua vida não se vai transformando, e uma vida que não vai se transformando
não pode dar verdadeiros frutos para o Senhor.
Os méritos que recebemos na Eucaristia devem dar
frutos de conversão em nós e frutos de caridade para com nossos irmãos. Nós
leigos temos um papel muito importante dentro de nossa Igreja, não temos nenhum
direito de nos calar diante do envio que o Senhor nos faz, como a todo
batizado, para ir anunciar a Boa Nova. Não temos nenhum direito de absorver
todos estes conhecimentos e não os dar aos demais e permitir que nossos irmãos
morram de fome tendo conosco tanto pão em nossas mãos. Não podemos ver que
nossa Igreja esteja desmoronando, porque estamos cômodos em nossas Paróquias,
em nossas casas, recebendo e recebendo tanto do Senhor. Sua Palavra, as
homilias do sacerdote, as peregrinações, a Misericórdia de Deus no Sacramento
da Confissão, a união maravilhosa com o alimento da comunhão, as palestras
destes e daqueles pregadores. Em outras palavras, estamos recebendo tanto e não
temos a coragem de sair de nossas comodidades, de ir a uma prisão, a um
instituto correcional, falar ao mais necessitado, dizer-lhe que não se
entregue, que nasceu católica e que sua Igreja precisa dele, ali, sofredor,
porque essa sua dor vai servir para redimir a outros, porque esse sacrifício
vai lhe ganhar a vida eterna.
Não somos capazes de ir onde estão os doentes
terminais nos hospitais e, rezando o terço da Divina Misericórdia, ajudá-los
com nossa oração nesse momento de luta entre o bem e o mal, para livrá-los das
armadilhas e tentações do demônio. Todo moribundo tem medo e só tomar a mão de
um deles e falar-lhe do amor de Deus e da maravilha que o espera no Céu junto a
Jesus e Maria, junto aos seus entes queridos que partiram, já os reconforta. O
momento que estamos vivendo não admite filiações com a indiferença. Temos que
ser a grande mão dos nossos sacerdotes para ir onde eles não podem chegar. Mas
para isso, para ter a coragem, devemos receber Jesus, viver com Jesus, alimentarmo-nos
de Jesus.
Temos medo de nos comprometer um pouco mais e,
quando o Senhor diz: "Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo o mais lhe
será acrescentado", é tudo, irmãos! É buscar o Reino de Deus por todos os
meios e com todos os meios... E abrir as mãos para receber TUDO por acréscimo;
porque é o Patrão que melhor paga, o único que está atento a tuas menores
necessidades!
Irmão, irmã, obrigada por me haveres permitido
cumprir com a missão que me foi confiada: fazer chegar estas páginas até ti. Na
próxima vez que assistires à Santa Missa, vive-a. Sei que o Senhor cumprirá
contigo a promessa de que "Nunca mais tua Missa voltará a ser como
antes"; e, quando O receberes: Ama-O! Experimenta a doçura de te sentir
repousando entre as dobras de Seu lado aberto por ti, para deixar-te Sua Igreja
e Sua Mãe, para te abrir as portas da Casa de Seu Pai, para que sejas capaz de
comprovar Seu Amor Misericordioso através deste testemunho e trates de
corresponder a Ele com teu pequeno amor.
Catalina - Missionária leiga do Coração Eucarístico
de Jesus
NOTA
O texto todo que você tem diante de si...São Palavras de JESUS e da Virgem Santíssima, SUA MÃE, ditadas a Catalina, a boliviana que fala com Deus, a mulher que se ofereceu a Ele como alma vítima, com o profundo desejo de seguir seus passos, aquela que generosamente entregou sua vida para o bem de todos os homens. Suas experiências são, na opinião de especialistas, autênticas, embora este critério não pretenda adiantar-se ao juízo oficial das autoridades da Igreja, ao qual nos submetemos incondicionalmente.
O texto todo que você tem diante de si...São Palavras de JESUS e da Virgem Santíssima, SUA MÃE, ditadas a Catalina, a boliviana que fala com Deus, a mulher que se ofereceu a Ele como alma vítima, com o profundo desejo de seguir seus passos, aquela que generosamente entregou sua vida para o bem de todos os homens. Suas experiências são, na opinião de especialistas, autênticas, embora este critério não pretenda adiantar-se ao juízo oficial das autoridades da Igreja, ao qual nos submetemos incondicionalmente.
Nossa opinião
pretende apenas ajudar a compreensão de uma experiência de amor que esta vez, Deus,
com toda bondade, quis manifestar em uma terra inocente e bela que tem sede de
amor... Nada melhor do que esta sede ser saciada com o Amor de quem nos trouxe
o Amor dos Amores: Jesus e Maria.
Seu Amor e Sua
Misericórdia são para você e para aqueles a quem quiser entregar estas
mensagens.
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