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sábado, 20 de janeiro de 2024

DEUS - PRINCÍPIO E FIM DE TUDO - Livro Capítulo II - O Código de Criação



Capítulo II

 

O Código de Criação

A

 vida não surgiu por acaso, sem evidência, ela tem origem inteligente, ela tem informação codificada no DNA (em sequências de nucleotídeos), que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade, que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais.

Toda informação codificada, seja em papiros, livros,  computadores, robôs, etc.,  tem origem inteligente. Não há uma única observação científica que consiga refutar isto. Por isso mesmo, não se conhece qualquer explicação naturalista para a sua origem, ela é apenas ignorada e escamoteada por todos quantos professam uma fé naturalista e evolucionista. Não se pode imaginar a vida sendo originada a partir de uma evolução ou mesmo de um animal inferior ao homem, como o macaco.

A única explicação que explica a vida é a narração bíblica de que fomos criados por Deus. Criados à imagem e semelhança do Criador (Gênesis1,26 ao 29). E é exatamente por isso que o ser humano tem em si a capacidade de criar, ou melhor, Deus libera nele esta capacidade. Vejamos o que disse um prêmio Nobel da Medicina, de 1978: 

“Embora seja um biólogo, devo confessar que não compreendo como é que a vida surgiu… Considero que a vida só começa no nível de uma célula funcional. A mais primitiva das células requer, pelo menos, algumas centenas de diferentes e específicas macro-moléculas. Como é que essas estruturas, já altamente complexas, poderiam ter surgido e ter-se juntado, permanece um mistério para mim. 

A possibilidade da existência de um Criador, de Deus, representa para mim uma solução satisfatória para este problema.” 

(Margenau, H. and R. A. Varghese (eds.), Cosmos, Bios, Theos: Scientists Reflect on Science, God, and the Origins of the Universe, Life, and Homo sapiens. La Salle, IL: Open Court, 141-143).

 

1.     A Inteligência Divina Por Trás de Tudo Que é Criação

T

oda matéria passa por processos, que são o passo-a-passo evolutivos até se formar a matéria acabada. Pode-se dizer que esses processos são as leis que permitem formar a matéria. Há uma forma inteligente de demonstrar uma matéria, chamado de código, onde já estão implícitas as leis que o compõe. Portanto, códigos são formas inteligentes de comunicar algo e torná-lo acessível, compreensível a todos. E, por trás dos códigos existem as leis que coordenam as instruções, quais sejam, o passo-a-passo para se explicar o código. É como nas fórmulas matemáticas, é possível deduzi-las, ou demonstrá-las, para torná-las compreensíveis, sem precisar decorá-las. As leis que formam os códigos tornam-no inteligível, racionalmente lógico, para que possamos ter acesso a eles.

Quero refletir aqui sobre as bases de um código inteligente e tentar formar uma opinião sobre o fundamento divino que há em tudo que nos rodeia e que está sendo, aos poucos revelado por Deus, de acordo com o progresso da humanidade.

Procuremos entender o que há por trás dos programas de computador. Os programas de computador são criados a partir de uma coleção de instruções que descrevem as tarefas a ser realizadas pela máquina (PC). Um programa de computador é a formalização de um algoritmo em qualquer linguagem (C++ ou Visual Basic, etc.,) capaz de ser transformada em instruções que serão executadas por uma máquina, um computador gerando os resultados esperados. Algoritmos são os passos detalhados, para se tornar uma linguagem acessível que possa servir de comando à máquina através dos programas de computador. A linguagem de computador é composta somente de dois números: 0 e 1 (binário), ou seja um par diferente de números, ou um par de situações que podem também ser interpretadas como x e y, v e f (verdadeira e falsa), etc. Não domino bem o assunto e, por isso, não posso me estender mais. Mas meu objetivo aqui é dar asas à imaginação tentando passar o meu sentimento lógico de Fé, capaz de raciocinar tudo a partir de um Todo, que é Deus.

Quero aqui fazer uma comparação, para entender que de um Programa de Computador, que podemos chamar de instruções codificadas, ou seja, um CÓDIGO (uma instrução maior), capaz de ser interpretado por uma máquina, existem os algoritmos (pequenas instruções detalhadas) para se tornar acessível. Confirmando: a formalização da linguagem de programação é um CÓDIGO (instrução que abarca uma infinidade de instruções) que estão contidas num algoritmo (instruções detalhadas). Assim, podemos entender que as leis (leis da vida) são como os algoritmos que há por trás dos códigos inteligentes das linguagens de computador.

É algo que lidamos no nosso dia-a-dia, sem sabermos que existe algo muito mais complexo e que não sabemos como ocorre, mas ocorre e se chegou a esse conhecimento é porque alguém recebeu uma inspiração que não pode ser dele simplesmente, porque ninguém alcança um conhecimento tão amplo como num passe de mágica. As coisas vão ocorrendo paulatinamente, como o sistema binário (0,1), que foi descoberto por George Boolen, que definiu um sistema de lógica algébrica pela primeira vez na metade do século XIX, mas só no século passado, Século XX, foi desenvolvido e aplicado de forma tão ampla que domina toda terra e tem facilitado a ciência na descoberta, em outras esferas. Ninguém pode negar que os sistemas digitais, sistemas lógicos, têm revolucionado a comunicação e a informação em todos os níveis, em todas as esferas.

É simplesmente fantástico perceber que a partir de dois números (Sistema Binário), é possível escrever absolutamente tudo. Quando nos divertimos ou trabalhamos nos computadores, nem sabemos que, por trás daquela máquina que digitamos, pesquisamos e nos comunicamos existe uma linguagem demasiadamente complexa que torna possível a uma máquina entender nossos comandos.

Mais interessante ainda é constatar que um sistema tão complexo é formado a partir de um “par”, ou seja, duas situações (verdadeira/falsa; x/y; ou simplesmente 0,1), nos sistemas eletro-eletrônico (positivo/negativo).

Os sistemas numéricos são demasiadamente complexos e foge ao conhecimento das pessoas comuns, porém o sistema binário é fascinante: operando no sistema binário encontramos a incrível relação que pode ocorrer em dois diferentes que se unem e a partir dessa união geram outros.

Quando me ponho a pensar em tudo isso, não posso deixar de perceber o caráter de Deus que está na base desta relação de par = dois diferentes, mas quando unidos geram outros, também diferentes entre si, mas que trazem cada um em si a capacidade de se integrarem (se unidos), e assim gerar outros... e vai por aí...”. Penso que há uma relação  com os humanos em tudo isto. A relação está no fato de que também os humanos, nascem, se reproduzem, se perpetuam, através de um par de diferentes, como 0,1; x,y; macho, fêmea. Através do homem & mulher está à perpetuação (continuidade) da raça humana. Isto é também na natureza viva. E tudo isto é regido por leis, não humanas, e que a ciência ainda não conseguiu alcançar.

Se observarmos mais atentamente as coisas que existem na terra percebemos que há uma complexidade de movimentos, constante e dinâmico, em tudo que está no universo, passando pelas galáxias, a natureza toda. Mudanças acontecem a cada milésimo de segundos, sem que para isso necessite a interferência de ninguém. Todo esse movimento é chamado de “vida”. Mas, por trás de toda a vida existem leis que tornam possível codificá-las e estão sendo reveladas paulatinamente, ao homem, ao cientista que indaga e busca a verdade. O homem está longe de alcançar a verdade sobre tudo, e nem suportaria. Porém a ciência moderna tem alcançado conhecimentos incríveis. É impressionante constatar que existe uma linguagem codificada por trás de cada coisa criada e essa linguagem não é porque o homem assim quis, é determinada por leis maiores que não é possível a um humano abarcar tanto conhecimento. Isso nos leva a crer, sem a menor dúvida de que há um Ser Superior que faz com que exista tudo. Os avanços tecnológicos, nas mais diversas áreas do conhecimento como na Física, na Engenharia Genética, paralelamente, na Engenharia Eletrônica e Computacional têm algo de grandioso. Não se tem conhecimento de que os cientistas questionaram este fato, mas penso que é algo que está além da ciência e só será possível alcançar unindo a Fé e a Razão. Mas isto só será entendido depois de incansáveis hipóteses as quais, em última análise, entenderá, com os desdobramentos que, sem sombra de dúvidas, levarão ao Ser Superior, levarão a Deus, o Pai que Jesus nos deu.

Mas os homens, os cientistas terão que conhecer e aderir a Jesus para que Ele envie o Espírito Santo: “... o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber” (João 14, 17). Mas porque o mundo não pode receber? Porque o mundo, quer a todo custo ignorar Deus. É o que os cientistas céticos ateus; os gnósticos, que acham que a sabedoria é a única forma de se chegar à verdade, mas excluem a fé e a sabedoria que pregam é humana, não verdadeira, pois a verdade está oculta em Deus que a revela aos que tem fé em Deus e em Cristo, aos simples, como disse Jesus num louvor dirigido ao Pai: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste as coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.”(Lucas 10.21).

Esses cientistas céticos ateus e agnósticos, da linha evolucionista, obstinadamente desprezam a FÉ e os fundamentos bíblicos da criação. E assim não chegam à verdade, por que a verdade só é revelada pela fé, fé em Deus, fé em Cristo, Aquele que Deus destinou para ser o interlocutor na terra dos homens:

“... o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas...” (João 14,26).

E confirma:

“Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.” (João 16,12-13).

 

2.     O Código Divino está nas Origens

T

oda a criação é regida por leis — leis instituídas por Deus, que criou as condições para que a vida aconteça, independentemente do querer de quem quer que seja. Nem mesmo Deus interfere quando as condições favorecem, pois quando se forma a união das condições a vida é concebida. Mas continua acompanhando o orientado tudo. Jesus dá-nos a entender nessa dinâmica quando disse: "O meu Pai trabalha até hoje” ... (João 5,17).

O homem é criatura excelente de Deus em quem colocou a sua imagem e semelhança e deu-lhe livre arbítrio. A exclusividade das características humanas tem desafiado o mundo científico que defende o Evolucionismo de Darwin afirmando a evolução natural das espécies, ou naturalismo. Não há como explicar o homem apenas como um ser que evoluiu naturalmente de acordo com a ambientação na natureza, sem considerar o fato de que ele possui em si algo de imaterial qual seja uma Lei Moral que lhe dá a intuição do certo e do errado e a busca por Deus, que caracterizam todas as culturas humanas.

O que se passa no ventre de uma mãe gerando uma vida é algo surpreendente: o óvulo, ao ser fecundado pelo espermatozoide se multiplica milhões de vezes até a primeira forma de vida e vai se modificando até tomar a forma humana que continua evoluindo até ficar pronta para vir ao mundo. Observando este acontecimento dentro do ventre materno pode-se dizer que acontece mesmo uma evolução, porém não se pode prescindir toda esta evolução sem as leis criadas por Deus, para que assim ocorra.

Há um vídeo fantástico no YouTube, ODISSÉIA DA VIDA, veiculado há dois anos atrás, por Francisco Martins e visto por milhares de pessoas, que mostra em detalhes a concepção da vida, desde o momento da corrida dos espermatozoides em busca do óculo, para ser fecundado. Não sei como ele conseguiu as imagens, mas a filmagem é dentro de um útero de uma mulher, e acontece naturalmente como estou tentando mostrar neste texto.

É impressionante e causa-nos emoção ver como a vida acontece; o surgimento de um novo ser, e as condições químico-biológicas, bem como as transformações ambientais que vão ocorrendo para que a vida se desenvolva.

Pude perceber, a partir desse vídeo, que ninguém, nem mesmo Deus (não que Deus não tenha poder sobre isso, mas o caráter de Deus é o profundo respeito pelas escolhas humanas e Ele jamais interferiria numa lei que Ele mesmo criou). Por isso penso que nem mesmo Ele pode impedir que a vida ocorra se as condições a favorecem. Claro, estou descartando a ação deliberada de alguém que se decide interferir, por ela mesma, e provocar a morte ou mesmo impedir a vida, através dos meios abortivos que existem no mundo.

O Ser humano, como toda a criação participa da criação no ambiente, mas Deus criou no homem e na mulher os hormônios que são os responsáveis por essa ambientação. Simplificando, colocou no macho a busca para perpetuar a espécie e na fêmea as condições ambientais para que a concepção da vida ocorra.

A Palavra de Deus (a Bíblia) diz no Gênesis quando Deus criou tudo, viu que era bom o que fizera. Após ter criado o homem , “inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente” (Gen 2,7). Entende-se, assim, que a vida do homem só foi possível após o sopro de vida da parte de Deus, considerando o princípio da vida material do homem dependente de Deus, que lhe dá as condições, as leis para que a vida ocorra. Mas, mais profundamente, lhe dá o “sopro divino”, o RUAH que é a alma, a vida imaterial, como um Código Divino, que lhe permite ser criatura excelente de Deus desde as suas origens. Contudo, a excelência do humano está em fazer a vontade de Deus, que ele a perdeu quando desobedeceu e pecou. Mesmo assim Deus o libertou dessa condição, quando manifestou o seu perdão, através de Jesus, que não só perdoou à humanidade as suas transgressões, dando a vida, morrendo na cruz pelos homens Pai perdoa-lhes...”, mas também ensinou aos homens o caminho para a redenção. Deus viu que a sua criação predileta se perderia irremediavelmente, por isso se condoeu e interferiu para salvar o homem. Deus interferiu conduzindo o homem em toda a história da salvação.

Primeiramente escolheu um homem, justo, Noé e salvou toda sua família da morte (do dilúvio). É claro que o homem continuou em sua desobediência, e foi preciso muito tempo para que surgisse um homem justo, Abraão, do qual formou o seu povo, o povo judeu, seu povo escolhido. Mas como homem continuava perdido em seus erros, apesar de ser um povo escolhido por Deus, interferiu mais uma vez, passou a Lei Moral, através de Moisés (os Dez Mandamentos), era para ajudar o homem a se conduzir. Explicou detalhadamente o que e como deveria agir, e definiu como Lei. Foi no meio desse povo que fez nascer Jesus, que seria a luz de todas as nações:

“Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo”. (Isaias 49,6).

“Eu, o Senhor, chamei-te realmente, eu te segurei pela mão, eu te formei e designei para ser a aliança com os povos, a luz das nações” (Isaias 42,6).

A Lei que Deus passou, através de Moisés era como os passos de uma Lei Maior, que seria o Código, que deveria ser a marca no homem para que ele fosse reconhecido diante de Deus. Esse Código foi Jesus que nos passou: A LEI DO AMOR. Este é o legado de Jesus: o amor na sua mais alta compreensão — “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida...”. E Deus deixou bem claro, que a finalidade de Jesus era levar a humanidade à sua origem, a humanidade toda. Mas, para isso é necessário deixar-se conduzir pelo amor, não falar de amor, mas viver do amor, pôr em prática o amor, não a si, mas ao outro. Porque amando o outro eu reconheço a centelha de Deus no outro — “Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis?” (Lucas 6,32).

 

3.     O Código Genético na constituição do ser biológico

A

lguns dos mistérios da criação estão sendo descobertos, porque Deus assim está permitindo, para o bem da humanidade. Por exemplo, na metade do século passado, os cientistas descobriram que uma pequena molécula chamada DNA  é o “cérebro” por trás de cada célula do nosso corpo e de todos os outros seres vivos. Quanto mais descobriam sobre o DNA, mais abismados ficavam com o esplendor por trás dele.

Em cada espécie da criação — humanos, animais e plantas — encontra-se um código original, único, um código genético, que está no núcleo das células, conhecido como DNA. O DNA (ácido desoxirribonucleico) contém as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e de alguns vírus. A estrutura da molécula de DNA foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 1953, e nove anos depois foram agraciados com o Prêmio Nobel de Medicina. (http://www.significados.com.br/).

No DNA é codificado o Genoma (termo criado em 1920, por um professor da Univ. de Hamburgo, Hans Winkler - http://www.significados.com.br/genoma/). Genoma é um código genético, que possui toda a informação hereditária de um ser. O DNA humano, mesmo sendo formado pelo gene do pai e da mãe, se torna exclusivo em cada indivíduo. Portanto, ele surge de forma exclusiva, na concepção da vida, embora herde gene do pai e da mãe.

Sendo responsável pela produção de proteínas, o DNA tem importância para toda a formação e funcionamento do ser vivo, com diversas funções na química de funcionamento e proteção do corpo. Sua formação é tão importante que, qualquer alteração nele, pode resultar em grandes mudanças, mutações, na própria formação de um ser vivo. Além disso, sua destruição leva à morte celular o que, em grandes proporções, pode levar à morte.

É o código genético que estabelece as especificidades que há em cada um. Cada planta, cada animal, cada ser é único.


4. A Descoberta do DNA Gera Perplexidade entre os Cientistas

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 compreensível para os cristãos ver o DNA como evidência de um Criador. Mas para um ateu renomado mudar de opinião após 50 anos de discursos e debates contra Deus seria um evento de implicações sísmicas, especialmente para os materialistas.

Ainda assim, foi exatamente isso que aconteceu com professor de filosofia Antony Flew. Após proclamar o ateísmo em salas de aula da universidade, livros e discursos por cinquenta anos, o ateísmo de Flew encerrou-se abruptamente quando ele descobriu a inteligência por trás do DNA. Flew explica por que ele não é mais um ateu:

“Penso que o DNA veio para mostrar que uma inteligência deve estar envolvida na união extraordinária desses elementos distintos. A enorme complexidade pela qual os resultados foram obtidos me parece o trabalho de uma inteligência superior… Agora parece-me que as descobertas de mais de cinquenta anos de pesquisa de DNA forneceram material suficiente para a criação de um novo e incrivelmente poderoso argumento”.

Apesar de Flew não ser um cristão, ele admite agora que o “software” por trás do DNA é complexo demais para originar-se sem um “desenvolvedor”. E Flew não está sozinho. As descobertas da incrível inteligência por trás no DNA convenceram muitos antes agnósticos e ateus de que a vida no nosso universo não é um acidente.

(AGNÓSTICO = Indivíduo que não acredita nem nega a existência de Deus/ GNÓSTICO = adepto do gnosticismo, conhecimento adquirido através da introspecção espiritual e não na fé em Deus e nega a divindade de Cristo).

 

5.     As Impressões do Criador da Criação

Três descobertas científicas recentes convenceram muitos cientistas de que um Desenvolvedor inteligente havia planejado e criado nosso universo:

·         O início do universo e suas leis

·         O ajuste incrível das leis da natureza que tornam a vida possível

·         A complexidade intrincada do DNA.

Em reflexão mais profunda, Stephen Hawking, um dos cientistas líderes das novas descobertas declara: “Deve haver alguma conotação religiosa. Mas penso que a maioria dos cientistas prefere ignorar esse lado religioso”. E mesmo que muitos cientistas de fato ignorem as implicações religiosas dessas novas descobertas, um número crescente agora admite que as impressões digitais de um Desenvolvedor estão aparecendo.  (Veja o que os maiores cientistas têm dito: http://www.y-origins.com)

O Dr. Robert Jastrow, um físico teórico que juntou-se à NASA quando esta foi formada em 1958. Ele ajudou a estabelecer as metas científicas para a exploração da lua durante as aterrissagens lunares do Apolo. Ele abriu e dirigiu o Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, que conduziria as pesquisas de astronomia e ciência planetária. Jastrow, um agnóstico, escreveu esses pensamentos que refletem a visão de muitos cientistas:

“Para o cientista que sempre viveu pela fé no poder da razão, o fim dessa história parece um pesadelo. Ele escalou as montanhas da ignorância, ele está prestes a conquistar o pico mais alto, quando ele ergue-se sobre a última rocha, é saudado por um bando de teólogos que estavam sentados lá por séculos”. 

Como agnóstico, Jastrow não possui nenhum objetivo cristão nessas conclusões. Ele simplesmente declara que a visão bíblica da criação única do universo finalmente foi confirmada pela ciência. E esse “início” não foi uma explosão casual, mas sim um evento desenvolvido com precisão que tornou a vida humana possível. Esta conclusão combina perfeitamente com a declaração bíblica de que “no início Deus criou os céus e a terra”.

 

6. O Código Divino impresso na “Alma” do ser humano

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 ser humano, além de um código genético dos pais biológicos, em sua origem está o código do autor da vida, o Código Divino da Vida, código original do Criador que está impresso no que chamamos de ALMA, na psique do humano e é aquilo que dá significado ao existir, ao gosto pela vida. Sem isso, a vida é o nada. Isso se manifesta na RELIGIOSIDADE do humano, ou senso para o eterno, para o sagrado. Deus, o autor da vida é um Ser Espiritual, Espírito Santo, que cria tudo continuamente. Este é o caráter espiritual de Deus no humano, o sopro divino e nele está a imortalidade, pois o corpo é material, apenas a alma é imortal. Como diz GIUSSANI, Luigi (1922-2005), Fraternita di Comunione e Libazione, O Senso Religioso - Editora Universa, Brasília, DF, p 69:

“O eu não esgota a sua consistência naquilo que dele se vê e se constata que morre. Há no eu algo de não-mortal, de imortal”.

A vida humana, embora mortal vem acompanhada por um código do Criador, imortal. Quando Deus criou o homem o criou, à sua imagem e semelhança (Gênesis 1, 26), deu à sua criatura um corpo e imprimiu nele o espírito (Sua semelhança), por isso somos corpo e alma. É na alma que está impresso o espírito  como um “Código Divino”. Ser semelhante a Deus é a expressão mais amorosa do Criador à sua criatura. Nessa semelhança espiritual está o código que dá vida ao Ser, vida diferente das outras criaturas. As outras criaturas são mantidas por leis da natureza e todas elas refletem o grande mistério de um Deus que tudo faz sem a intervenção do homem. Na natureza tudo acontece para o bem do homem e é, na verdade, um grande louvor ao Criador, pela beleza, esplendor e dinamismo que está em tudo que os nossos olhos veem e sente: nos pássaros, nos campos, flores e florestas, nas águas. Toda essa beleza testemunha a Grande Presença que os olhos não são capazes de ver, mas pode-se perceber com os olhos da alma, que em tudo há um Mistério insondável por nossas próprias capacidades.

O Ser humano, criatura por excelência é a única criatura que tem a capacidade de escolher como viver já que é dotado de livre arbítrio; é dotado, além disso, de capacidades especiais como razão, que é a inteligência e sensibilidade, pra ele viver em constante busca de se aperfeiçoar. O sentido de aperfeiçoar está no fato de que ele precisa se aperfeiçoar para, numa forma mais perfeita poder estar diante da perfeição que é o seu Criador, do contrário o homem jamais se identificará com Ele e tanto mais distante dele estará se não buscar por ascese (aperfeiçoamento espiritual). Esse código divino que há no ser humano é o que cria nele desejos de bem. Os desejos de bem estão em nós para nos ajudar em nossa ascese e são muito fortes, é como um grito dentro de nós e nos impulsiona a buscar a satisfação desses desejos buscando por felicidade e paz. Os desejos de bem são incontidos, em última análise são desejos do Eterno, desejos de Deus, desejos que estão na origem do ser e clamam sem cessar por vida em abundância. A alma é como um ser órfão que é completamente só sem o seu Criador, e é incansável nessa busca, por isso temos aspirações infinitas, desejos que tendem ao infinito. Há um pensamento de Santo Agostinho que define bem a nossa sede de realização como busca de Deus: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em Ti.”

A alma tem desejos sagrados de bem, apenas de bem e o mal lhe causa repulsa. O mal sempre causa repulsa em qualquer etapa da vida, desde a concepção até a idade adulta. Na idade adulta, onde a psique pessoal já se encontra pronta, essa necessidade de satisfação dos desejos de bem afloram de forma incontida. Aí a pessoa corre freneticamente em busca de algo que possa saciar o grito por felicidade que há dentro de si e que clama por satisfação. Quanto mais esse clamor se acentua na pessoa mais ela busca satisfazê-lo nos meios disponíveis no mundo, que são as coisas materiais, daí a busca frenética de realização através da beleza de um corpo moldado, do sucesso na vida, do conforto material, etc. Há pessoas que buscam também na religião essa satisfação e aí encontram um meio-termo que as faz serem mais ponderadas em sua busca, mesmo que busque só em momentos de extrema necessidade. A não satisfação é sempre um sinal, como um chamado de Deus, através desse código de ligação entre a pessoa e o Criador. É preciso que se entenda que tanto a satisfação quanto a não-satisfação é bom. A não-satisfação é bom porque tem um caráter motivacional, no sentido de educar a pessoa para continuar a busca, talvez em outra direção, até encontrar o caminho que a leve à satisfação.

O grande cientista físico,  matemático,  filósofo e teólogo francês,  Blaise Pascal, Pascal como é conhecido,  afirmava que no coração humano existe um vazio com a forma de Deus, que só Deus pode preencher.

Portanto, a busca é o caráter de Deus no ser humano em sua alma, materializado através da mente, que permite à humanidade caminhar e desvendar os mistérios de Deus, através das ciências, para beneficiar o homem, através de descobertas necessárias para o bem de todos, como, por exemplo, a cura de doenças. A busca tanto tem, caráter material, propiciando à ciência alcançar explicações para fatos da vida, como, também o crescimento espiritual que amplia os horizontes criativos da pessoa e a faz estar mais próxima de Deus.

É por isso que a Palavra de Deus está permeada por advertências a respeito da conversão. É necessário convertermos para alcançar o SER e obtermos Dele as instruções, através de intuições que Ele dá a todos que o buscam.

Enquanto aqui vivermos seremos eternamente carentes daquilo que nos pode preencher completamente. Por isso nos empreenderemos sempre na busca e só descansaremos quando estivermos frente-a-frente com o nosso Criador.


7.     Toda Criação Humana é Inspiração de Deus

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emos razões de sobra para entender que toda a criação humana tem a inspiração de Deus. No parágrafo 318 do Catecismo da Igreja Católica diz que “Nenhuma criatura tem o poder infinito que é necessário para “criar” no sentido próprio da palavra, isto é, produzir e dar o ser àquilo que não o tinha de modo algum”, isto é, chamar à existência a partir do nada.

Podemos entender que em qualquer criação humana está por trás o Criador Supremo de onde emana a inspiração para que o homem possa buscar alternativas de produzir criando, por ele mesmo, usando a sua inteligência e criatividade. O homem, por si só não é capaz de criar coisas boas somente, pois em suas “criações”, mesmo que de boas intenções e inspiradas por Deus, acabam sendo usadas para o bem e para o mal, de acordo com o caráter de quem a usa.

Entendemos que o talento criativo todos já nascem com ele, pela sua semelhança com o Criador, mas em algumas pessoas é desenvolvido de forma mais evidente, pelo desejo de busca da pessoa, e Deus a premia de forma a desenvolver os seus talentos, afim de contribuir para o bem de todos.

Porém quando o talento de alguém é usado para o mal, devemos admitir que não foi Deus que o inspirou, Deus apenas respeitou a sua liberdade. Portanto foi o mau uso da sua liberdade (livre arbítrio) que o permitiu fazê-lo e, ele, certamente colherá os frutos do mal que semeou.

Deus não compactua com o mal em hipótese alguma, apenas permite que ele ocorra em respeito a liberdade de sua criatura, e de forma misteriosa sabe extrair do mal o bem, como ensina a Igreja Católica em seu Catecismo. Num texto de Santo Agostinho citado no Catecismo da Igreja Católica (parágrafo 312) diz:

“O Deus todo poderoso... por ser soberanamente bom, nunca deixaria qualquer mal existir em suas obras se não fosse bastante poderoso e bom para resultar o bem do próprio mal.”

No mundo em que vivemos assistimos a criação em todas as áreas, científica e tecnológica. Em todas elas Deus se faz presente, porque sabemos que toda criação em última análise vem de Deus. Mas o humano é criatura de Deus por excelência e o Criador usa a sua criatura para se mostrar ao mundo. Não há invenção ou descoberta científica ou tecnológica que já não tenha sido colocada aqui pelo Criador, mas, por um mistério insondável, num dado momento o estudioso, o cientista, o tecnólogo encontram respostas aos seus questionamentos, como prêmio aos seus esforços.

Por isso, creio que na criação, seja ela qual for, há um núcleo, uma origem a qual está impressa o sinal do criador (mesmo criação humana), como um código de criação. Isso quer dizer que no ato de criar há informação de origem inteligente que é composta por um código de criação, que mesmo sendo de um humano se manifesta nele, por determinação divina, através de sua origem e semelhança com o Divino. Mas não podemos deixar de referir o livre arbítrio. É o livre arbítrio o responsável por escolher entre o bem e o mal. Portanto, se uma criação não é boa ou é usada para o mal, não é a inteligência divina a responsável, é o homem que assim escolheu. Deus é Aquele que dota o homem em seu fundamento, das capacidades intelectivas, mas o respeita em sua escolha de como usar o seu intelecto.

 

8.     As Revelações Bíblicas do Gênesis

A

queles que não acreditam no poder de Deus sobre a criação têm sido desafiados a rever seus conceitos, porque a ciência a cada vez mais caminha para a conclusão de que as revelações bíblicas do Gênesis são pertinentes. Ao longo da história os cientistas cristãos ou, simplesmente os que acreditam em Deus tem alcançado descobertas fascinantes que contestam os cientistas ateus. O exemplo disso está em Copérnico, Galileu, Pascal e Faraday, dentre outros. Como cristãos, esses cientistas acreditavam em um Criador onipotente e onisciente que, apesar de não estar limitado pelas leis da natureza, escolheu usá-las no universo. Esses homens e mulheres brilhantes eram fascinados pelo mundo à nossa volta e buscaram descobrir os mistérios por trás do que reconheciam como a criação de Deus.

Nas últimas décadas, um crescente número de cientistas líderes falou publicamente sobre incríveis novas evidências que suporta a visão bíblica da criação. E muitos desses cientistas não possuem fé pessoal em Deus.

Alguns cientistas viam um grande problema nesta confirmação da Bíblia e buscaram outras explicações. Contudo, nem todos pensam da mesma forma. O agnóstico George Smoot, cientista ganhador do Prêmio Nobel e encarregado do experimento COBE, admite:

“Não existem dúvidas de que há um paralelo entre o big bang como evento e a noção cristã de criação a partir do nada”.

Os experimentos COBE e teoremas de Einstein confirmaram uma criação única do universo, um fato que a Bíblia havia sustentado por mais 3500 anos. Mesmo Einstein que era ateu ponderou sobre o gênio por trás do universo, chamando-o de “uma inteligência tão superior que, comparada com ela, todo o pensamento sistemático e atitudes dos seres humanos é uma reflexão infinitamente insignificante”. Os cientistas tem investigado para descobrir a origem da vida, mas quanto mais fundo cavam, mais se aprofunda o mistério, pois esbarram com o inexplicável, porque para que ocorra é preciso ajustes incríveis e perfeitos. Alguns cientistas realistas como Sir Fred Hoyle, agnóstico convicto, ficou surpreso com a evidência de um Criador, e declarou:

“Uma interpretação de bom senso dos fatos sugere que um super-intelecto brincou com a física, bem como com a química e biologia, e que não existem forças ocultas dignas de nota na natureza.”

Os cientistas evolucionistas ateus, se antes tinham convicções, as suas teorias estão caindo por terra. O fato é que os cientistas querem brincar de deuses e atribuir-lhes glória de descobertas a qual não há o que descobrir porque é fato incontestável que há um poder sobre tudo e este poder está no único Criador, que tudo cria e continua criando, ininterruptamente. Qualquer pessoa seja ela cientista, religiosa ou curiosa, que tente penetrar no mistério de Deus vai se aprofundar mais em um abismo infinito. Deus é infinito, inalcançável pela razão humana, só é permitido ao homem penetrar no seu amor misericordioso que ele veio pessoalmente, em Jesus, anunciar e demonstrar com atos para que não pairasse dúvidas de que aí encerra a capacidade humana. Portanto, ir além disso é tentar atravessar o abismo e cair nele.

Para as pessoas que acreditam no evolucionismo, e precisam de provas do poder de Deus de ser o único criador de tudo, sugiro que prestem atenção na história. Eles estão atrasados e é bom rever seus conceitos, porque há mais de dois mil anos Deus, o Criador das coisas que eles querem encontrar já esteve entre nós, na forma de um menino, nascido de mulher, de uma jovem humilde. Ele se chama Jesus, o Cristo de Deus. Jesus nos deu todas as provas e evidências que precisávamos de como podemos estar em Deus e Deus em nós, sem que para isso precisemos de um ego inchado para poder penetrar no poder que pertence unicamente a Ele.  É verdade que Jesus era homem, mas também é verdade que Ele é Deus. Com tantos milagres que realizou o milagre que não deixa qualquer dúvida foi o mais dramático e potente,  inimaginável a qualquer humano “o milagre de sua ressurreição dos mortos”. Ninguém na história humana jamais morreu, ficou enterrado por três dias e retornou à vida. Assim, de forma magnífica Jesus Cristo provou, com ampla evidência que era e é Deus. Como o Apóstolo Paulo diz sobre Jesus e a criação:

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.” (Colossenses 1:15-17).

 

Sim, Ele nos criou e continua o Seu trabalho na criação, e isso nos leva a perguntar qual o Seu propósito para nós. Por que Ele nos criou? O Novo Testamento responde que Deus quer ter um relacionamento pessoal conosco e que esse relacionamento é através de Jesus Cristo. O Criador do universo tornou-se homem para mostrar-nos como é um Deus e para tornar possível sermos Seus filhos.

 

9.     A Inspiração de Deus se Manifesta em Quem Crê

A

 Bíblia tem inspirado descobertas fantásticas, que tem beneficiado tremendamente a humanidade.

Atualmente se destacam duas linhas de pesquisadores cientistas: os evolucionistas e os criacionistas.

      O Evolucionismo fundamenta no cientista inglês Charles Robert Darwin e no naturalista britânico Alfred Russel Wallace. Sustenta que os seres vivos estão sujeitos a evoluções (como a teoria de que o homem veio do macaco). Nada surge do nada e nada acaba por acabar. 

      O Criacionismo considera que todos os seres vivos foram criados a partir de intervenção divina, e tem a Bíblia como base para desenvolver suas pesquisas.

O criacionismo  bíblico vai conquistando cada vez mais adeptos em contraposição com o evolucionismo de Darwin sobre a evolução das espécies.

O estudioso, historiador, astrônomo, oceanógrafo, meteorologista, cartógrafo, geólogo e educador norte americano  afirmava que:

“... a Palavra de Deus não é um livro de ciência moderna, sempre que aborda um ponto científico, é um critério completamente confiável para guiar as nossas descobertas e interpretações de questões científicas. (Matthew Maury

http://www.answersingenesis.org/articles/aid/v4/n1/creation-germ-theory)

Por volta dos anos 1840 Louis Pasteur (cientista francês, fez grandes descobertas que tiveram enorme importância na história da  química  e da  medicina. Louis Pasteur conseguiu comprovar que mesmo existindo condições essenciais à vida (ar, água e nutrientes) os seres vivos não podem surgir a partir da matéria inanimada, o que se questionou os postulados da evolução que eram os mais aceitos na época.

Louis Pasteur  fez suas descobertas com a força de sua compreensão bíblica de que Deus criou a vida e que a vida só vem de outros seres vivos.  Pasteur lançou as bases para a microbiologia e o estudo de doenças infecciosas. Ele acreditava firmemente no Deus cristão como o Criador de todas as coisas vivas (Gillen e Sherwin 2008). Do seu conhecimento dos Evangelhos, ele queria beneficiar a humanidade por ter suas ideias utilizadas para "curar os doentes." Assim, as pesquisas de Pasteur baseados na Bíblia levou-o à verdade.

Microbiologistas e médicos cientistas, especialmente o médico britânico Joseph Lister, que revolucionou a cirurgia, com a introdução de técnicas de assepsia impedindo a infecção em feridas cirúrgicas, foi pioneiro de pensar a criação de Pasteur e manteve seus princípios bíblicos anti-darwinistas.

A exemplo de Pasteur, Lister também revolucionou a medicina, porque ele praticou a boa ciência. Esta prática da boa ciência foi precedida por uma herança cristã e fundamentada no pensamento bíblico. Na tradição de Pasteur e Koch (patologista e bacteriologista alemão), Lister aplicou a teoria dos germes através de sua promoção pública de limpeza e saneamento de vários governos e instituições ao redor do mundo para reduzir a tuberculose e outras infecções graves. A teoria do germe da doença ainda é um dos conceitos mais importantes da nossa época de AIDS e outras doenças mortais. 

Homens como Pasteur e Lister tinha fornecido cada vez mais evidências de que as bactérias podem causar certas doenças, como o antraz, mas eles não poderiam provar conclusivamente isso. Eles, no entanto, estabeleceram as bases para Robert Koch, que desenvolveu uma série lógica de observações e experimentos (os postulados de Koch) que comprovaram o elemento específico de muitas doenças infecciosas, começando com antraz. A série de passos elaborados por Koch e outros se tornou conhecido como os postulados de Koch. Ele completou os postulados famosos com antraz.

A doença seguinte e ainda mais importante que fez Koch e seus postulados famosos foi a tuberculose (TB).

O fenômeno de contágio parece bem conhecido entre os judeus desde a promulgação da Lei no Levítico. O "Código Sanitário" está implícito em toda a Bíblia, e outros escritos judaicos. Os judeus realizaram um muito alto padrão de limpeza em todo o Antigo e Novo Testamento. Tudo começou sob a liderança de Moisés e mais tarde foi detido por sacerdotes e reis posteriores. O padrão de limpeza parecia ter tomado em um extremo do tempo do Novo Testamento. Embora os primeiros judeus e alguns gentios tinham padrões muito elevados de saneamento, a maioria provavelmente não entendia o porquê. Há uma sugestão de que alguns entenderam que o contágio foi a causa de doenças infecciosas e, com razão, para limpar alimentos, descarte adequado de resíduos e lavagem das mãos. Sem o código sanitário (em última análise, dado pelo Criador), os judeus teriam vivido uma vida mais curta e mais difícil ao longo dos séculos. No entanto, se eles obedeceram à Lei mosaica, a vitória foi dada ao longo de muitas doenças contagiosas, graças a um entendimento pelo seu Criador de que os germes causam doenças.

Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara. (Êxodo 15,26).

Como se pode comprovar, Deus está por trás de cada descoberta, e até nas epidemias causadas pelo homem, por não prestarem atenção aos Seus ensinamentos e aos sinais presentes na natureza e no próprio corpo que sinaliza quando precisa de atenção. Deus sempre conduz o seu povo e faz com que o próprio homem encontre as saídas, quando se encontra em perigo.

Então disse Deus:

"Façamos o homem à nossa imagem, con­for­me a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais ­que se movem rente ao chão". 

Criou Deus o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou. 

Deus os abençoou e lhes disse:

"Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra". 

Disse Deus: "Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com se­mentes. Elas servirão de alimento para vocês”.

(Gênesis 1,26-29)

 

CONCLUSÃO

C

oncluo este capítulo com os dizeres de Santo Agostinho que estão registrados em suas Confissões. Ele procurou nitidamente o porquê Deus criou o mundo e todas as coisas que nele existe, toda a criação, e chegou a seguinte conclusão:

“Deus criou livremente, por um ato eterno de Sua vontade. Desde toda a eternidade a inteligência Divina guardava em Si as ideias das coisas que sempre existiram. Porém, os termos ou objetos que Deus criou só apareceram no momento determinado por Sua vontade”. 

 

A busca da Verdade

Se referindo aos cientistas, filósofos e às pessoas de um modo geral que investigam a fim de encontrar a verdade, Santo Agostinho tem um apelo através de um colóquio com Deus, também em suas Confissões:

Dizem muitas coisas verdadeiras acerca das criaturas; mas, como não procuram piedosamente a Verdade, ou seja, o autor da Criação, não O encontram; e, se O encontram reconhecendo-O por Deus, não o honram como a Deus, nem lhe dão graças. Antes, se desvanecem em seus pensamentos, e se dizem sábios, atribuindo a si próprios o que é de Deus. Atribuem a Ti, com perversa cegueira, suas mentiras, a Ti, que é a própria Verdade; alteram a glória de um Deus incorruptível, concebendo-a à semelhança e imagem do homem corruptível, das aves, dos quadrúpedes, das serpentes. E convertem a verdade em mentira, e adoram e servem antes à criatura do que ao Criador Senhor, Deus da verdade. Acaso o Senhor Te agradará de quem conhecer essas coisas? Infeliz do homem que, conhecendo-a todas,  ignora-Te; mas feliz de quem Te conhece, embora as ignore! Quanto ao que conhece a Ti e a elas, este não é mais bem-aventurado por causa de seu saber, mas só é feliz por Ti, se, conhecendo-Te, Te glorifica como Deus, e Te dá graças, e não se desvanece em seus pensamentos.” SANTO AGOSTINHO: Confissões (anos 397- 401).

Penso em quantas pessoas que já leram este texto e se maravilharam diante da constatação de Santo Agostinho. Pessoas que se identificam com aquelas que prestam a Deus o devido culto de adoração. Prestar a Deus o seu devido culto de adoração é algo que se faz sob a unção do Espírito Santo, e não há nada que se compare ao prazer que se sente diante de algo tão sobrenatural, mas tão próximo ao mesmo tempo. Não há palavras para definir a potência que transcende à nossa humanidade. É como antecipar a experiência do céu.

 

 

 

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