Capítulo II
O Código de Criação
A |
vida não surgiu por acaso, sem evidência, ela
tem origem inteligente, ela tem informação codificada no DNA (em sequências de nucleotídeos),
que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade, que transcende
toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e
sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à
produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos
altamente complexos, integrados e funcionais.
Toda informação
codificada, seja em papiros, livros,
computadores, robôs, etc., tem
origem inteligente. Não há uma única observação científica que consiga
refutar isto. Por isso mesmo, não se conhece qualquer explicação naturalista para a sua origem, ela é apenas ignorada e escamoteada por todos quantos professam uma fé naturalista e evolucionista. Não
se pode imaginar a vida sendo originada a partir de uma evolução ou mesmo de um
animal inferior ao homem, como o macaco.
A única
explicação que explica a vida é a narração bíblica de que fomos criados por
Deus. Criados à imagem e semelhança do Criador (Gênesis1,26 ao 29). E é
exatamente por isso que o ser humano tem em si a capacidade de criar, ou
melhor, Deus libera nele esta capacidade. Vejamos o que disse um prêmio Nobel
da Medicina, de 1978:
“Embora seja um biólogo, devo confessar que não compreendo como é
que a vida surgiu… Considero que a vida só começa no nível de uma célula funcional. A
mais primitiva das células requer, pelo menos, algumas centenas de diferentes e
específicas macro-moléculas. Como é que essas estruturas, já altamente
complexas, poderiam ter surgido e ter-se juntado, permanece um mistério para
mim.
A possibilidade da existência de um Criador, de Deus, representa
para mim uma solução satisfatória para este problema.”
(Margenau, H. and R. A. Varghese (eds.),
Cosmos, Bios, Theos: Scientists Reflect on Science, God, and the Origins of the
Universe, Life, and Homo sapiens. La Salle, IL: Open Court, 141-143).
1.
A
Inteligência Divina Por Trás de Tudo Que é Criação
T |
oda matéria
passa por processos, que são o passo-a-passo evolutivos até se formar a matéria
acabada. Pode-se dizer que esses processos são as leis que permitem formar a
matéria. Há uma forma inteligente de demonstrar uma matéria, chamado de código,
onde já estão implícitas as leis que o compõe. Portanto, códigos são formas
inteligentes de comunicar algo e torná-lo acessível, compreensível a todos. E,
por trás dos códigos existem as leis que coordenam as instruções, quais sejam, o
passo-a-passo para se explicar o código. É como nas fórmulas matemáticas, é
possível deduzi-las, ou demonstrá-las, para torná-las compreensíveis, sem
precisar decorá-las. As leis que formam os códigos tornam-no inteligível,
racionalmente lógico, para que possamos ter acesso a eles.
Quero refletir
aqui sobre as bases de um código inteligente e tentar formar uma opinião sobre
o fundamento divino que há em tudo que nos rodeia e que está sendo, aos poucos
revelado por Deus, de acordo com o progresso da humanidade.
Procuremos
entender o que há por trás dos programas de computador. Os programas de
computador são criados a partir de uma coleção de instruções que descrevem as
tarefas a ser realizadas pela máquina (PC). Um programa de computador é a
formalização de um algoritmo em qualquer linguagem (C++ ou Visual Basic, etc.,)
capaz de ser transformada em instruções que serão executadas por uma máquina,
um computador gerando os resultados esperados. Algoritmos são os passos
detalhados, para se tornar uma linguagem acessível que possa servir de comando
à máquina através dos programas de computador. A linguagem de computador é
composta somente de dois números: 0 e 1 (binário), ou seja um par diferente de
números, ou um par de situações que podem também ser interpretadas como x e y,
v e f (verdadeira e falsa), etc. Não domino bem o assunto e, por isso, não
posso me estender mais. Mas meu objetivo aqui é dar asas à imaginação tentando
passar o meu sentimento lógico de Fé, capaz de raciocinar tudo a partir de um
Todo, que é Deus.
Quero aqui
fazer uma comparação, para entender que de um Programa de Computador, que
podemos chamar de instruções codificadas, ou seja, um CÓDIGO (uma instrução
maior), capaz de ser interpretado por uma máquina, existem os algoritmos
(pequenas instruções detalhadas) para se tornar acessível. Confirmando: a
formalização da linguagem de programação é um CÓDIGO (instrução que abarca uma
infinidade de instruções) que estão contidas num algoritmo (instruções
detalhadas). Assim, podemos entender que as leis (leis da vida) são como os
algoritmos que há por trás dos códigos inteligentes das linguagens de
computador.
É algo que
lidamos no nosso dia-a-dia, sem sabermos que existe algo muito mais complexo e
que não sabemos como ocorre, mas ocorre e se chegou a esse conhecimento é
porque alguém recebeu uma inspiração que não pode ser dele simplesmente, porque
ninguém alcança um conhecimento tão amplo como num passe de mágica. As coisas
vão ocorrendo paulatinamente, como o sistema binário (0,1), que foi descoberto por
George Boolen, que definiu um sistema de lógica algébrica pela primeira vez na
metade do século XIX, mas só no século passado, Século XX, foi desenvolvido e
aplicado de forma tão ampla que domina toda terra e tem facilitado a ciência na
descoberta, em outras esferas. Ninguém pode negar que os sistemas digitais,
sistemas lógicos, têm revolucionado a comunicação e a informação em todos os
níveis, em todas as esferas.
É simplesmente
fantástico perceber que a partir de dois números (Sistema Binário), é possível
escrever absolutamente tudo. Quando nos divertimos ou trabalhamos nos
computadores, nem sabemos que, por trás daquela máquina que digitamos,
pesquisamos e nos comunicamos existe uma linguagem demasiadamente complexa que
torna possível a uma máquina entender nossos comandos.
Mais
interessante ainda é constatar que um sistema tão complexo é formado a partir
de um “par”, ou seja, duas situações (verdadeira/falsa; x/y; ou simplesmente
0,1), nos sistemas eletro-eletrônico (positivo/negativo).
Os sistemas
numéricos são demasiadamente complexos e foge ao conhecimento das pessoas
comuns, porém o sistema binário é fascinante: operando no sistema binário
encontramos a incrível relação que pode ocorrer em dois diferentes que se unem
e a partir dessa união geram outros.
Quando me ponho
a pensar em tudo isso, não posso deixar de perceber o caráter de Deus que está
na base desta relação de “par = dois diferentes, mas quando unidos geram outros, também diferentes
entre si, mas que trazem cada um em si a capacidade de se integrarem (se unidos),
e assim gerar outros... e vai por aí...”. Penso que há uma relação com os humanos em tudo isto. A relação está
no fato de que também os humanos, nascem, se reproduzem, se perpetuam, através
de um par de diferentes, como 0,1; x,y; macho, fêmea. Através do homem & mulher
está à perpetuação (continuidade) da raça humana. Isto é também na natureza
viva. E tudo isto é regido por leis, não humanas, e que a ciência ainda não
conseguiu alcançar.
Se observarmos
mais atentamente as coisas que existem na terra percebemos que há uma
complexidade de movimentos, constante e dinâmico, em tudo que está no universo,
passando pelas galáxias, a natureza toda. Mudanças acontecem a cada milésimo de
segundos, sem que para isso necessite a interferência de ninguém. Todo esse
movimento é chamado de “vida”. Mas, por trás de toda a vida existem leis que tornam
possível codificá-las e estão sendo reveladas paulatinamente, ao homem, ao
cientista que indaga e busca a verdade. O homem está longe de alcançar a
verdade sobre tudo, e nem suportaria. Porém a ciência moderna tem alcançado
conhecimentos incríveis. É impressionante constatar que existe uma linguagem
codificada por trás de cada coisa criada e essa linguagem não é porque o homem
assim quis, é determinada por leis maiores que não é possível a um humano
abarcar tanto conhecimento. Isso nos leva a crer, sem a menor dúvida de que há
um Ser Superior que faz com que exista tudo. Os avanços tecnológicos, nas mais
diversas áreas do conhecimento como na Física, na Engenharia Genética,
paralelamente, na Engenharia Eletrônica e Computacional têm algo de grandioso.
Não se tem conhecimento de que os cientistas questionaram este fato, mas penso
que é algo que está além da ciência e só será possível alcançar unindo a Fé e a
Razão. Mas isto só será entendido depois de incansáveis hipóteses as quais, em
última análise, entenderá, com os desdobramentos que, sem sombra de dúvidas,
levarão ao Ser Superior, levarão a Deus, o Pai que Jesus nos deu.
Mas os homens,
os cientistas terão que conhecer e aderir a Jesus para que Ele envie o Espírito
Santo: “... o Espírito da Verdade, que o
mundo não pode receber” (João 14, 17).
Mas porque o mundo não pode receber? Porque o mundo, quer a todo custo ignorar
Deus. É o que os cientistas céticos ateus; os gnósticos, que acham que a
sabedoria é a única forma de se chegar à verdade, mas excluem a fé e a
sabedoria que pregam é humana, não verdadeira, pois a verdade está oculta em
Deus que a revela aos que tem fé em Deus e em Cristo, aos simples, como disse
Jesus num louvor dirigido ao Pai: “Graças
te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste as coisas aos sábios
e instruídos e as revelaste aos pequeninos.”(Lucas 10.21).
Esses cientistas céticos ateus e agnósticos,
da linha evolucionista, obstinadamente desprezam a FÉ e os fundamentos bíblicos
da criação. E assim não chegam à verdade, por que a verdade só é revelada pela
fé, fé em Deus, fé em Cristo, Aquele que Deus destinou para ser o interlocutor
na terra dos homens:
“... o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome,
ensinar-vos-á todas as coisas...” (João 14,26).
E confirma:
“Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á
toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e
anunciar-vos-á as coisas que virão.” (João 16,12-13).
2.
O
Código Divino está nas Origens
T |
oda
a criação é regida por leis — leis instituídas por Deus, que criou as condições
para que a vida aconteça, independentemente do querer de quem quer que seja.
Nem mesmo Deus interfere quando as condições favorecem, pois quando se forma a
união das condições a vida é concebida. Mas continua acompanhando o orientado tudo.
Jesus dá-nos a entender nessa dinâmica quando disse: "O meu Pai trabalha até hoje” ... (João 5,17).
O homem é
criatura excelente de Deus em quem colocou a sua imagem e semelhança e deu-lhe
livre arbítrio. A exclusividade das características humanas tem desafiado o
mundo científico que defende o Evolucionismo de Darwin afirmando a evolução
natural das espécies, ou naturalismo. Não há como explicar o homem apenas como
um ser que evoluiu naturalmente de acordo com a ambientação na natureza, sem
considerar o fato de que ele possui em si algo de imaterial qual seja uma Lei
Moral que lhe dá a intuição do certo e do errado e a busca por Deus, que
caracterizam todas as culturas humanas.
O que se
passa no ventre de uma mãe gerando uma vida é algo surpreendente: o óvulo, ao
ser fecundado pelo espermatozoide se multiplica milhões de vezes até a primeira
forma de vida e vai se modificando até tomar a forma humana que continua
evoluindo até ficar pronta para vir ao mundo. Observando este acontecimento
dentro do ventre materno pode-se dizer que acontece mesmo uma evolução, porém
não se pode prescindir toda esta evolução sem as leis criadas por Deus, para
que assim ocorra.
Há
um vídeo fantástico no YouTube, ODISSÉIA DA VIDA, veiculado há dois anos atrás,
por Francisco Martins e visto por milhares de pessoas, que mostra em detalhes a
concepção da vida, desde o momento da corrida dos espermatozoides em busca do
óculo, para ser fecundado. Não sei como ele conseguiu as imagens, mas a
filmagem é dentro de um útero de uma mulher, e acontece naturalmente como estou
tentando mostrar neste texto.
É
impressionante e causa-nos emoção ver como a vida acontece; o surgimento de um
novo ser, e as condições químico-biológicas, bem como as transformações
ambientais que vão ocorrendo para que a vida se desenvolva.
Pude
perceber, a partir desse vídeo, que ninguém, nem mesmo Deus (não que Deus não
tenha poder sobre isso, mas o caráter de Deus é o profundo respeito pelas
escolhas humanas e Ele jamais interferiria numa lei que Ele mesmo criou). Por
isso penso que nem mesmo Ele pode impedir que a vida ocorra se as condições a favorecem.
Claro, estou descartando a ação deliberada de alguém que se decide interferir,
por ela mesma, e provocar a morte ou mesmo impedir a vida, através dos meios
abortivos que existem no mundo.
O
Ser humano, como toda a criação participa da criação no ambiente, mas Deus
criou no homem e na mulher os hormônios que são os responsáveis por essa
ambientação. Simplificando, colocou no macho a busca para perpetuar a espécie e
na fêmea as condições ambientais para que a concepção da vida ocorra.
A
Palavra de Deus (a Bíblia) diz no Gênesis quando Deus criou tudo, viu que era
bom o que fizera. Após ter criado o homem , “inspirou-lhe
nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente” (Gen 2,7).
Entende-se, assim, que a vida do homem só foi possível após o sopro de vida da
parte de Deus, considerando o princípio da vida material do homem dependente de
Deus, que lhe dá as condições, as leis para que a vida ocorra. Mas, mais
profundamente, lhe dá o “sopro divino”, o RUAH que é a alma, a vida imaterial,
como um Código Divino, que lhe permite ser criatura excelente de Deus desde as
suas origens. Contudo, a excelência do humano está em fazer a vontade de Deus,
que ele a perdeu quando desobedeceu e pecou. Mesmo assim Deus o libertou dessa
condição, quando manifestou o seu perdão, através de Jesus, que não só perdoou
à humanidade as suas transgressões, dando a vida, morrendo na cruz pelos homens
— “Pai perdoa-lhes...”, mas também ensinou aos homens o caminho para a
redenção. Deus viu que a sua criação predileta se perderia irremediavelmente,
por isso se condoeu e interferiu para salvar o homem. Deus interferiu conduzindo
o homem em toda a história da salvação.
Primeiramente
escolheu um homem, justo, Noé e salvou toda sua família da morte (do dilúvio).
É claro que o homem continuou em sua desobediência, e foi preciso muito tempo
para que surgisse um homem justo, Abraão, do qual formou o seu povo, o povo
judeu, seu povo escolhido. Mas como homem continuava perdido em seus erros,
apesar de ser um povo escolhido por Deus, interferiu mais uma vez, passou a Lei
Moral, através de Moisés (os Dez Mandamentos), era para ajudar o homem a se
conduzir. Explicou detalhadamente o que e como deveria agir, e definiu como
Lei. Foi no meio desse povo que fez nascer Jesus, que seria a luz de todas as
nações:
“Não basta que sejas meu servo para
restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de
ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo”. (Isaias
49,6).
“Eu, o Senhor, chamei-te realmente, eu
te segurei pela mão, eu te formei e designei para ser a aliança com os povos, a
luz das nações” (Isaias 42,6).
A Lei que
Deus passou, através de Moisés era como os passos de uma Lei Maior, que seria o
Código, que deveria ser a marca no homem para que ele fosse reconhecido diante
de Deus. Esse Código foi Jesus que nos passou: A LEI DO AMOR. Este é o legado
de Jesus: o amor na sua mais alta compreensão — “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida...”. E Deus
deixou bem claro, que a finalidade de Jesus era levar a humanidade à sua
origem, a humanidade toda. Mas, para isso é necessário deixar-se conduzir pelo
amor, não falar de amor, mas viver do amor, pôr em prática o amor, não a si,
mas ao outro. Porque amando o outro eu reconheço a centelha de Deus no outro — “Se amais os que vos amam, que recompensa
mereceis?” (Lucas 6,32).
3.
O Código Genético na
constituição do ser biológico
A |
lguns dos mistérios da criação estão sendo descobertos, porque Deus assim está permitindo, para o bem da humanidade. Por exemplo, na metade do século passado, os cientistas descobriram que uma pequena molécula chamada DNA é o “cérebro” por trás de cada célula do nosso corpo e de todos os outros seres vivos. Quanto mais descobriam sobre o DNA, mais abismados ficavam com o esplendor por trás dele.
Em cada espécie da criação — humanos, animais e plantas — encontra-se um código original, único, um código genético, que está no núcleo das células, conhecido como DNA. O DNA (ácido desoxirribonucleico) contém as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e de alguns vírus. A estrutura da molécula de DNA foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 1953, e nove anos depois foram agraciados com o Prêmio Nobel de Medicina. (http://www.significados.com.br/).
No DNA é codificado o Genoma (termo criado em 1920, por um professor da Univ. de Hamburgo, Hans Winkler - http://www.significados.com.br/genoma/). Genoma é um código genético, que possui toda a informação hereditária de um ser. O DNA humano, mesmo sendo formado pelo gene do pai e da mãe, se torna exclusivo em cada indivíduo. Portanto, ele surge de forma exclusiva, na concepção da vida, embora herde gene do pai e da mãe.
Sendo responsável pela produção de proteínas, o DNA tem importância para toda a formação e funcionamento do ser vivo, com diversas funções na química de funcionamento e proteção do corpo. Sua formação é tão importante que, qualquer alteração nele, pode resultar em grandes mudanças, mutações, na própria formação de um ser vivo. Além disso, sua destruição leva à morte celular o que, em grandes proporções, pode levar à morte.
É o código genético que estabelece as especificidades que há em cada um. Cada planta, cada animal, cada ser é único.4. A Descoberta do DNA Gera Perplexidade entre os Cientistas
É |
compreensível para os cristãos ver o DNA como
evidência de um Criador. Mas para um ateu renomado mudar de opinião após 50
anos de discursos e debates contra Deus seria um evento de implicações
sísmicas, especialmente para os materialistas.
Ainda
assim, foi exatamente isso que aconteceu com professor de filosofia Antony
Flew. Após proclamar o ateísmo em salas de aula da universidade, livros e
discursos por cinquenta anos, o ateísmo de Flew encerrou-se abruptamente quando
ele descobriu a inteligência por trás do DNA. Flew explica por que ele não é
mais um ateu:
“Penso que o DNA veio para mostrar que uma inteligência deve estar
envolvida na união extraordinária desses elementos distintos. A enorme
complexidade pela qual os resultados foram obtidos me parece o trabalho de uma
inteligência superior… Agora parece-me que as descobertas de mais de cinquenta
anos de pesquisa de DNA forneceram material suficiente para a criação de um
novo e incrivelmente poderoso argumento”.
Apesar de
Flew não ser um cristão, ele admite agora que o “software” por trás do DNA é
complexo demais para originar-se sem um “desenvolvedor”. E Flew não está
sozinho. As descobertas da incrível inteligência por trás no DNA convenceram
muitos antes agnósticos e ateus de que a vida no nosso universo não é um
acidente.
(AGNÓSTICO = Indivíduo que
não acredita nem nega a existência de Deus/ GNÓSTICO = adepto do gnosticismo, conhecimento
adquirido através da introspecção espiritual e não na fé em Deus e nega a
divindade de Cristo).
5. As Impressões
do Criador da Criação
Três
descobertas científicas recentes convenceram muitos cientistas de que um
Desenvolvedor inteligente havia planejado e criado nosso universo:
·
O início do universo e suas leis
·
O ajuste incrível das leis da natureza que
tornam a vida possível
·
A complexidade intrincada do DNA.
Em reflexão
mais profunda, Stephen Hawking, um dos cientistas líderes das novas descobertas
declara: “Deve haver alguma conotação religiosa. Mas penso que a maioria dos
cientistas prefere ignorar esse lado religioso”. E mesmo que muitos cientistas
de fato ignorem as implicações religiosas dessas novas descobertas, um número
crescente agora admite que as impressões digitais de um Desenvolvedor estão
aparecendo. (Veja o que os maiores cientistas têm
dito: http://www.y-origins.com)
O Dr.
Robert Jastrow, um físico teórico que juntou-se à NASA quando esta foi formada
em 1958. Ele ajudou a estabelecer as metas científicas para a exploração da lua
durante as aterrissagens lunares do Apolo. Ele abriu e dirigiu o Instituto
Goddard de Estudos Espaciais da NASA, que conduziria as pesquisas de astronomia
e ciência planetária. Jastrow, um agnóstico, escreveu esses pensamentos que
refletem a visão de muitos cientistas:
“Para o cientista que sempre viveu pela fé no poder da razão, o
fim dessa história parece um pesadelo. Ele escalou as montanhas da ignorância,
ele está prestes a conquistar o pico mais alto, quando ele ergue-se sobre a
última rocha, é saudado por um bando de teólogos que estavam sentados lá por
séculos”.
Como
agnóstico, Jastrow não possui nenhum objetivo cristão nessas conclusões. Ele
simplesmente declara que a visão bíblica da criação única do universo
finalmente foi confirmada pela ciência. E esse “início” não foi uma explosão
casual, mas sim um evento desenvolvido com precisão que tornou a vida humana
possível. Esta conclusão combina perfeitamente com a declaração bíblica de que
“no início Deus criou os céus e a terra”.
O |
ser humano, além
de um código genético dos pais biológicos, em sua origem está o código do autor
da vida, o Código Divino da Vida, código original do Criador que está impresso
no que chamamos de ALMA, na psique do humano e é aquilo que dá significado ao
existir, ao gosto pela vida. Sem isso, a vida é o nada. Isso se manifesta na
RELIGIOSIDADE do humano, ou senso para o eterno, para o sagrado. Deus, o autor
da vida é um Ser Espiritual, Espírito Santo, que cria tudo continuamente. Este
é o caráter espiritual de Deus no humano, o sopro divino e nele está a
imortalidade, pois o corpo é material, apenas a alma é imortal. Como diz
GIUSSANI, Luigi (1922-2005), Fraternita di Comunione e Libazione, O Senso
Religioso - Editora Universa, Brasília, DF, p 69:
“O eu não esgota a sua
consistência naquilo que dele se vê e se constata que morre. Há no eu algo de
não-mortal, de imortal”.
A vida humana, embora mortal vem acompanhada por um
código do Criador, imortal. Quando Deus criou o homem o criou, à sua imagem e
semelhança (Gênesis 1, 26), deu à sua criatura um corpo e imprimiu nele o
espírito (Sua semelhança), por isso somos corpo e alma. É na alma que está
impresso o espírito como um “Código Divino”.
Ser semelhante a Deus é a expressão mais amorosa do Criador à sua criatura.
Nessa semelhança espiritual está o código que dá vida ao Ser, vida diferente
das outras criaturas. As outras criaturas são mantidas por leis da natureza e
todas elas refletem o grande mistério de um Deus que tudo faz sem a intervenção
do homem. Na natureza tudo acontece para o bem do homem e é, na verdade, um
grande louvor ao Criador, pela beleza, esplendor e dinamismo que está em tudo
que os nossos olhos veem e sente: nos pássaros, nos campos, flores e florestas,
nas águas. Toda essa beleza testemunha a Grande Presença que os olhos não são
capazes de ver, mas pode-se perceber com os olhos da alma, que em tudo há um
Mistério insondável por nossas próprias capacidades.
O Ser humano, criatura por excelência é a única
criatura que tem a capacidade de escolher como viver já que é dotado de livre
arbítrio; é dotado, além disso, de capacidades especiais como razão, que é a
inteligência e sensibilidade, pra ele viver em constante busca de se
aperfeiçoar. O sentido de aperfeiçoar está no fato de que ele precisa se
aperfeiçoar para, numa forma mais perfeita poder estar diante da perfeição que
é o seu Criador, do contrário o homem jamais se identificará com Ele e tanto
mais distante dele estará se não buscar por ascese (aperfeiçoamento
espiritual). Esse código divino que há no ser humano é o que cria nele desejos
de bem. Os desejos de bem estão em nós para nos ajudar em nossa ascese e são
muito fortes, é como um grito dentro de nós e nos impulsiona a buscar a
satisfação desses desejos buscando por felicidade e paz. Os desejos de bem são
incontidos, em última análise são desejos do Eterno, desejos de Deus, desejos
que estão na origem do ser e clamam sem cessar por vida em abundância. A alma é
como um ser órfão que é completamente só sem o seu Criador, e é incansável
nessa busca, por isso temos aspirações infinitas, desejos que tendem ao
infinito. Há um pensamento de Santo Agostinho que define bem a nossa sede de
realização como busca de Deus: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda
inquieto enquanto não descansar em Ti.”
A alma tem desejos sagrados de bem, apenas de bem e o
mal lhe causa repulsa. O mal sempre causa repulsa em qualquer etapa da vida,
desde a concepção até a idade adulta. Na idade adulta, onde a psique pessoal já
se encontra pronta, essa necessidade de satisfação dos desejos de bem afloram
de forma incontida. Aí a pessoa corre freneticamente em busca de algo que possa
saciar o grito por felicidade que há dentro de si e que clama por satisfação.
Quanto mais esse clamor se acentua na pessoa mais ela busca satisfazê-lo nos
meios disponíveis no mundo, que são as coisas materiais, daí a busca frenética
de realização através da beleza de um corpo moldado, do sucesso na vida, do
conforto material, etc. Há pessoas que buscam também na religião essa
satisfação e aí encontram um meio-termo que as faz serem mais ponderadas em sua
busca, mesmo que busque só em momentos de extrema necessidade. A não satisfação
é sempre um sinal, como um chamado de Deus, através desse código de ligação
entre a pessoa e o Criador. É preciso que se entenda que tanto a satisfação
quanto a não-satisfação é bom. A não-satisfação é bom porque tem um caráter
motivacional, no sentido de educar a pessoa para continuar a busca, talvez em
outra direção, até encontrar o caminho que a leve à satisfação.
O grande
cientista físico,
matemático,
filósofo e teólogo francês, Blaise Pascal, Pascal como é conhecido,
afirmava que no coração humano
existe um vazio com a forma de Deus, que só Deus pode preencher.
Portanto, a busca é o caráter de Deus no ser humano em
sua alma, materializado através da mente, que permite à humanidade caminhar e
desvendar os mistérios de Deus, através das ciências, para beneficiar o homem,
através de descobertas necessárias para o bem de todos, como, por exemplo, a
cura de doenças. A busca tanto tem, caráter material, propiciando à ciência
alcançar explicações para fatos da vida, como, também o crescimento espiritual
que amplia os horizontes criativos da pessoa e a faz estar mais próxima de
Deus.
É por isso que a Palavra de Deus está permeada por
advertências a respeito da conversão. É necessário convertermos para alcançar o
SER e obtermos Dele as instruções, através de intuições que Ele dá a todos que
o buscam.
Enquanto aqui vivermos seremos eternamente carentes daquilo que nos pode preencher completamente. Por isso nos empreenderemos sempre na busca e só descansaremos quando estivermos frente-a-frente com o nosso Criador.
7. Toda Criação
Humana é Inspiração de Deus
T |
emos razões de sobra
para entender que toda a criação humana tem a inspiração de Deus. No parágrafo
318 do Catecismo da Igreja Católica diz que “Nenhuma
criatura tem o poder infinito que é necessário para “criar” no sentido próprio
da palavra, isto é, produzir e dar o ser àquilo que não o tinha de modo algum”,
isto é, chamar à existência a partir
do nada.
Podemos
entender que em qualquer criação humana está por trás o Criador Supremo de onde
emana a inspiração para que o homem possa buscar alternativas de produzir criando,
por ele mesmo, usando a sua inteligência e criatividade. O homem, por si só não
é capaz de criar coisas boas somente, pois em suas “criações”, mesmo que de
boas intenções e inspiradas por Deus, acabam sendo usadas para o bem e para o
mal, de acordo com o caráter de quem a usa.
Entendemos que
o talento criativo todos já nascem com ele, pela sua semelhança com o Criador,
mas em algumas pessoas é desenvolvido de forma mais evidente, pelo desejo de
busca da pessoa, e Deus a premia de forma a desenvolver os seus talentos, afim
de contribuir para o bem de todos.
Porém quando o
talento de alguém é usado para o mal, devemos admitir que não foi Deus que o
inspirou, Deus apenas respeitou a sua liberdade. Portanto foi o mau uso da sua
liberdade (livre arbítrio) que o permitiu fazê-lo e, ele, certamente colherá os
frutos do mal que semeou.
Deus não
compactua com o mal em hipótese alguma, apenas permite que ele ocorra em
respeito a liberdade de sua criatura, e de forma misteriosa sabe extrair do mal
o bem, como ensina a Igreja Católica em seu Catecismo. Num texto de Santo
Agostinho citado no Catecismo da Igreja Católica (parágrafo 312) diz:
“O Deus todo poderoso... por ser soberanamente bom, nunca deixaria
qualquer mal existir em suas obras se não fosse bastante poderoso e bom para
resultar o bem do próprio mal.”
No mundo em que
vivemos assistimos a criação em todas as áreas, científica e tecnológica. Em
todas elas Deus se faz presente, porque sabemos que toda criação em última
análise vem de Deus. Mas o humano é criatura de Deus por excelência e o Criador
usa a sua criatura para se mostrar ao mundo. Não há invenção ou descoberta
científica ou tecnológica que já não tenha sido colocada aqui pelo Criador,
mas, por um mistério insondável, num dado momento o estudioso, o cientista, o
tecnólogo encontram respostas aos seus questionamentos, como prêmio aos seus
esforços.
Por isso, creio
que na criação, seja ela qual for, há um núcleo, uma origem a qual está
impressa o sinal do criador (mesmo criação humana), como um código de criação.
Isso quer dizer que no ato de criar há informação de origem inteligente que é
composta por um código de criação, que mesmo sendo de um humano se manifesta
nele, por determinação divina, através de sua origem e semelhança com o Divino.
Mas não podemos deixar de referir o livre arbítrio. É o livre arbítrio o
responsável por escolher entre o bem e o mal. Portanto, se uma criação não é
boa ou é usada para o mal, não é a inteligência divina a responsável, é o homem
que assim escolheu. Deus é Aquele que dota o homem em seu fundamento, das
capacidades intelectivas, mas o respeita em sua escolha de como usar o seu
intelecto.
8. As Revelações
Bíblicas do Gênesis
A |
queles que não
acreditam no poder de Deus sobre a criação têm sido desafiados a rever seus
conceitos, porque a ciência a cada vez mais caminha para a conclusão de que as
revelações bíblicas do Gênesis são pertinentes. Ao longo da história os
cientistas cristãos ou, simplesmente os que acreditam em Deus tem alcançado
descobertas fascinantes que contestam os cientistas ateus. O exemplo disso está
em Copérnico, Galileu, Pascal e Faraday, dentre outros. Como cristãos, esses
cientistas acreditavam em um Criador onipotente e onisciente que, apesar de não
estar limitado pelas leis da natureza, escolheu usá-las no universo. Esses
homens e mulheres brilhantes eram fascinados pelo mundo à nossa volta e
buscaram descobrir os mistérios por trás do que reconheciam como a criação de
Deus.
Nas últimas
décadas, um crescente número de cientistas líderes falou publicamente sobre
incríveis novas evidências que suporta a visão bíblica da criação. E muitos
desses cientistas não possuem fé pessoal em Deus.
Alguns
cientistas viam um grande problema nesta confirmação da Bíblia e buscaram
outras explicações. Contudo, nem todos pensam da mesma forma. O agnóstico
George Smoot, cientista ganhador do Prêmio Nobel e encarregado do experimento
COBE, admite:
“Não existem dúvidas de que
há um paralelo entre o big bang como evento e a noção cristã de criação a
partir do nada”.
Os experimentos
COBE e teoremas de Einstein confirmaram uma criação única do universo, um fato
que a Bíblia havia sustentado por mais 3500 anos. Mesmo Einstein que era ateu ponderou
sobre o gênio por trás do universo, chamando-o de “uma inteligência tão superior que, comparada com ela, todo o
pensamento sistemático e atitudes dos seres humanos é uma reflexão
infinitamente insignificante”. Os cientistas tem investigado para descobrir
a origem da vida, mas quanto mais fundo cavam, mais se aprofunda o mistério,
pois esbarram com o inexplicável, porque para que ocorra é preciso ajustes
incríveis e perfeitos. Alguns cientistas realistas como Sir Fred Hoyle,
agnóstico convicto, ficou surpreso com a evidência de um Criador, e declarou:
“Uma interpretação de bom
senso dos fatos sugere que um super-intelecto brincou com a física, bem como
com a química e biologia, e que não existem forças ocultas dignas de nota na
natureza.”
Os cientistas
evolucionistas ateus, se antes tinham convicções, as suas teorias estão caindo
por terra. O fato é que os cientistas querem brincar de deuses e atribuir-lhes
glória de descobertas a qual não há o que descobrir porque é fato incontestável
que há um poder sobre tudo e este poder está no único Criador, que tudo cria e
continua criando, ininterruptamente. Qualquer pessoa seja ela cientista,
religiosa ou curiosa, que tente penetrar no mistério de Deus vai se aprofundar
mais em um abismo infinito. Deus é infinito, inalcançável pela razão humana, só
é permitido ao homem penetrar no seu amor misericordioso que ele veio
pessoalmente, em Jesus, anunciar e demonstrar com atos para que não pairasse
dúvidas de que aí encerra a capacidade humana. Portanto, ir além disso é tentar
atravessar o abismo e cair nele.
Para as pessoas
que acreditam no evolucionismo, e precisam de provas do poder de Deus de ser o
único criador de tudo, sugiro que prestem atenção na história. Eles estão
atrasados e é bom rever seus conceitos, porque há mais de dois mil anos Deus, o
Criador das coisas que eles querem encontrar já esteve entre nós, na forma de
um menino, nascido de mulher, de uma jovem humilde. Ele se chama Jesus, o
Cristo de Deus. Jesus nos deu todas as provas e evidências que precisávamos de
como podemos estar em Deus e Deus em nós, sem que para isso precisemos de um
ego inchado para poder penetrar no poder que pertence unicamente a Ele. É verdade que Jesus era homem, mas também é
verdade que Ele é Deus. Com tantos milagres que realizou o milagre que não
deixa qualquer dúvida foi o mais dramático e potente, inimaginável a qualquer humano “o
milagre de sua ressurreição dos mortos”. Ninguém na história humana
jamais morreu, ficou enterrado por três dias e retornou à vida. Assim, de forma
magnífica Jesus Cristo provou, com ampla evidência que era e é Deus. Como o
Apóstolo Paulo diz sobre Jesus e a criação:
“Ele é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as
coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis sejam tronos ou
soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e
para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.” (Colossenses 1:15-17).
Sim, Ele nos criou e continua o
Seu trabalho na criação, e isso nos leva a perguntar qual o Seu propósito para
nós. Por que Ele nos criou? O Novo Testamento responde que Deus quer ter um
relacionamento pessoal conosco e que esse relacionamento é através de Jesus
Cristo. O Criador do universo tornou-se homem para mostrar-nos como é um Deus e
para tornar possível sermos Seus filhos.
9. A Inspiração
de Deus se Manifesta em Quem Crê
A |
Bíblia tem inspirado descobertas fantásticas,
que tem beneficiado tremendamente a humanidade.
Atualmente se
destacam duas linhas de pesquisadores cientistas: os evolucionistas e os
criacionistas.
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O Evolucionismo fundamenta no cientista inglês
Charles Robert Darwin e no naturalista britânico Alfred Russel Wallace.
Sustenta que os seres vivos estão sujeitos a evoluções (como a teoria de que o
homem veio do macaco). Nada surge do nada e nada acaba por acabar.
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O Criacionismo considera que todos os seres
vivos foram criados a partir de intervenção divina, e tem a Bíblia como base
para desenvolver suas pesquisas.
O
criacionismo bíblico vai conquistando cada vez mais adeptos em
contraposição com o evolucionismo de Darwin sobre a evolução das espécies.
O estudioso, historiador,
astrônomo, oceanógrafo, meteorologista, cartógrafo, geólogo e educador norte
americano afirmava que:
“... a Palavra de Deus não é um livro de ciência moderna, sempre
que aborda um ponto científico, é um critério completamente confiável para
guiar as nossas descobertas e interpretações de questões científicas. (Matthew Maury
http://www.answersingenesis.org/articles/aid/v4/n1/creation-germ-theory)
Por volta dos
anos 1840 Louis Pasteur (cientista francês, fez grandes descobertas que
tiveram enorme importância na história da química e da medicina.
Louis Pasteur conseguiu comprovar que mesmo existindo condições essenciais à
vida (ar, água e nutrientes) os seres vivos não podem surgir a partir da
matéria inanimada, o que se questionou os postulados da evolução que eram os
mais aceitos na época.
Louis Pasteur fez
suas descobertas com a força de sua compreensão bíblica de que Deus criou a
vida e que a vida só vem de outros seres vivos.
Pasteur lançou as bases para a microbiologia e o estudo de doenças
infecciosas. Ele acreditava firmemente no Deus cristão como o Criador de
todas as coisas vivas (Gillen e Sherwin 2008). Do seu conhecimento dos
Evangelhos, ele queria beneficiar a humanidade por ter suas ideias utilizadas
para "curar os doentes." Assim, as pesquisas de Pasteur baseados na
Bíblia levou-o à verdade.
Microbiologistas
e médicos cientistas, especialmente o médico britânico Joseph Lister, que
revolucionou a cirurgia, com a introdução de técnicas de assepsia impedindo a
infecção em feridas cirúrgicas, foi pioneiro de pensar a criação de Pasteur e
manteve seus princípios bíblicos anti-darwinistas.
A exemplo de
Pasteur, Lister também revolucionou a medicina, porque ele praticou a boa
ciência. Esta prática da boa ciência foi precedida por uma herança cristã e
fundamentada no pensamento bíblico. Na tradição de Pasteur e Koch
(patologista e bacteriologista alemão), Lister aplicou a teoria dos germes
através de sua promoção pública de limpeza e saneamento de vários governos e
instituições ao redor do mundo para reduzir a tuberculose e outras infecções
graves. A teoria do germe da doença ainda é um dos conceitos mais
importantes da nossa época de AIDS e outras doenças mortais.
Homens como
Pasteur e Lister tinha fornecido cada vez mais evidências de que as bactérias
podem causar certas doenças, como o antraz, mas eles não poderiam provar
conclusivamente isso. Eles, no entanto, estabeleceram as bases para Robert
Koch, que desenvolveu uma série lógica de observações e experimentos (os
postulados de Koch) que comprovaram o elemento específico de muitas doenças
infecciosas, começando com antraz. A série de passos elaborados por Koch e
outros se tornou conhecido como os postulados de Koch. Ele completou os
postulados famosos com antraz.
A doença seguinte e ainda mais
importante que fez Koch e seus postulados famosos foi a tuberculose (TB).
O fenômeno de
contágio parece bem conhecido entre os judeus desde a promulgação da Lei no
Levítico. O "Código Sanitário" está implícito em toda a Bíblia, e
outros escritos judaicos. Os judeus realizaram um muito alto padrão de limpeza
em todo o Antigo e Novo Testamento. Tudo começou sob a liderança de Moisés e
mais tarde foi detido por sacerdotes e reis posteriores. O padrão de
limpeza parecia ter tomado em um extremo do tempo do Novo
Testamento. Embora os primeiros judeus e alguns gentios tinham padrões muito
elevados de saneamento, a maioria provavelmente não entendia o porquê. Há
uma sugestão de que alguns entenderam que o contágio foi a causa de doenças
infecciosas e, com razão, para limpar alimentos, descarte adequado de resíduos
e lavagem das mãos. Sem o código sanitário (em última análise, dado pelo
Criador), os judeus teriam vivido uma vida mais curta e mais difícil ao longo
dos séculos. No entanto, se eles obedeceram à Lei mosaica, a vitória foi
dada ao longo de muitas doenças contagiosas, graças a um entendimento pelo seu
Criador de que os germes causam doenças.
Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é
reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares
todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei
sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara. (Êxodo
15,26).
Como se pode
comprovar, Deus está por trás de cada descoberta, e até nas epidemias causadas
pelo homem, por não prestarem atenção aos Seus ensinamentos e aos sinais
presentes na natureza e no próprio corpo que sinaliza quando precisa de
atenção. Deus sempre conduz o seu povo e faz com que o próprio homem encontre
as saídas, quando se encontra em perigo.
Então
disse Deus:
"Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os
grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem
rente ao chão".
Criou Deus o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
Deus os abençoou e lhes disse:
"Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra!
Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais
que se movem pela terra".
Disse
Deus: "Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra e
produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas
servirão de alimento para vocês”.
(Gênesis
1,26-29)
CONCLUSÃO
C |
oncluo este
capítulo com os dizeres de Santo Agostinho que estão registrados em suas Confissões. Ele procurou nitidamente o porquê Deus criou o mundo e todas as
coisas que nele existe, toda a criação, e chegou a seguinte conclusão:
“Deus criou livremente, por um ato eterno de
Sua vontade. Desde toda a eternidade a inteligência Divina guardava em Si as ideias
das coisas que sempre existiram. Porém, os termos ou objetos que Deus criou só apareceram
no momento determinado por Sua vontade”.
A busca da Verdade
Se referindo aos
cientistas, filósofos e às pessoas de um modo geral que investigam a fim de
encontrar a verdade, Santo Agostinho tem um apelo através de um colóquio com
Deus, também em suas Confissões:
“Dizem muitas coisas verdadeiras acerca das
criaturas; mas, como não procuram piedosamente a Verdade, ou seja, o autor da
Criação, não O encontram; e, se O encontram reconhecendo-O por Deus, não o
honram como a Deus, nem lhe dão graças. Antes, se desvanecem em seus
pensamentos, e se dizem sábios, atribuindo a si próprios o que é de Deus.
Atribuem a Ti, com perversa cegueira, suas mentiras, a Ti, que é a própria
Verdade; alteram a glória de um Deus incorruptível, concebendo-a à semelhança e
imagem do homem corruptível, das aves, dos quadrúpedes, das serpentes. E
convertem a verdade em mentira, e adoram e servem antes à criatura do que ao
Criador Senhor, Deus da verdade. Acaso o Senhor Te agradará de quem conhecer
essas coisas? Infeliz do homem que, conhecendo-a todas, ignora-Te; mas feliz de quem Te conhece,
embora as ignore! Quanto ao que conhece a Ti e a elas, este não é mais
bem-aventurado por causa de seu saber, mas só é feliz por Ti, se,
conhecendo-Te, Te glorifica como Deus, e Te dá graças, e não se desvanece em
seus pensamentos.” SANTO AGOSTINHO: Confissões (anos 397- 401).
Penso em quantas
pessoas que já leram este texto e se maravilharam diante da constatação de
Santo Agostinho. Pessoas que se identificam com aquelas que prestam a Deus o
devido culto de adoração. Prestar a Deus o seu devido culto de adoração é algo
que se faz sob a unção do Espírito Santo, e não há nada que se compare ao
prazer que se sente diante de algo tão sobrenatural, mas tão próximo ao mesmo
tempo. Não há palavras para definir a potência que transcende à nossa
humanidade. É como antecipar a experiência do céu.
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