Postagens populares

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Tesouros são como fábricas de conhecimentos - Evangelho de Mateus 13,47-53



Evangelho (Mateus 13,47-53)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 
13 47 “O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.
52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas”.
53 Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu. 






Tesouros são como fábricas de conhecimentos

Nós, enquanto vivemos o reino de Deus na terra somos instruídos por Jesus a acolhermos a todos, bons e maus, porque todos fazem parte da rede do Reino de Deus. Todos são espécies preciosas de Deus.
Ao longo do caminho que percorremos, vamos compondo a rede da qual Jesus fala: a rede que recolhe peixes de toda espécie, a qual fazemos parte dela, gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. E não cabe a nós fazer distinção entre os maus e os bons. Mesmo que tenhamos a consciência da maldade de alguns, devemos ajudá-los e instruí-los para que possam fazer livremente as escolhas de bem. A ninguém é dado o poder de julgar. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo.
Os conflitos e inquietações com as injustiças, os quais vivemos aqui na terra são formas de nos estimular a buscar melhorar, melhorar a nós e ajudar os fracos na fé, sendo pacientes com eles e ajudá-los a descobrir o caminho que os leva ao encontro com Jesus e o Seu Reino. Não podemos ser intransigentes com os outros porque a intransigência é uma forma de maldade e não de amor, e é o amor que devemos cultivar, para com todos, bons e maus, para que, no final, quando nos defrontar com o Senhor possamos merecer ser escolhidos pelo nosso comportamento como justos.
A pessoa que se instrui nas coisas do reino é aquela que procura apreender em si os ensinamentos de Jesus e os aplica em seu cotidiano partilhando com os outros, como o pai de família que não retém para si, mas partilha o tesouro que adquire com outros. Há nos ensinamentos de Jesus, tesouros inesgotáveis, velhos e novos: “velhos”, não antigos, porque fazem parte da natureza humana e estão presentes desde sempre; e “novos” porque há sempre uma novidade, uma “boa nova” que se desvenda àquele que busca viver uma vida com sede e fome de conhecimento de Deus e de Jesus Cristo.
À medida que se coloca Deus acima de tudo na vida há como que uma cortina que vai se abrindo e o mistério de Deus vai se revelando em sinais reais na vida de quem busca o conhecimento e experiência do Reino de Deus na própria vida.

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário