Estamos vivendo o momento da “espera”, espera do milagre, o maior milagre da história humana:
Deus vir habitar junto do homem. Isto aconteceu quando Jesus (o Deus) veio ao
mundo, mas não é algo que está no passado, é algo que sempre esteve com o homem,
mas que Jesus veio torná-lo conhecido, o Deus que se compadece do homem e vem a
ele para ajudá-lo.
É importante penetrarmos no sentido da “encarnação de Deus”
em Jesus. Cada detalhe quer nos comunicar algo como um mistério que Deus quer
desmistificá-lo ou revelá-lo à humanidade, melhor dizendo: compartilhá-lo
conosco. Desde a anunciação: o afastamento de Maria do meio, e estar com a
prima Isabel que trazia no ventre aquele que apresentaria Jesus ao mundo; a
escolha de José como o pai adotivo de Jesus; e cada momento da gravidez de
Maria narrados por Lucas até as condições em que ocorreu o nascimento de Jesus
há algo de extraordinário que precisamos penetrar em seu mistério para
entendermos quem é Deus e em que circunstâncias ele age. Como diz a palavra de
Deus, não é preciso ser letrado e de inteligência superior para entender os mistérios
de Deus, é preciso apenas ter abertura interior e simplicidade de coração.
Como disse, o milagre do nascimento de Jesus, de Deus vir ao
mundo dos homens, não é coisa do passado, Ele acontece a cada hora de nossa vida,
desde que propiciemos em nós o ambiente para que ele nasça em nós. Porque os
milagres sejam quais forem que acontecem no nosso meio são através de nós, não
se trata de nada oculto, revelado a certas pessoas, privilegiadas, todo ser
humano trás em si a imagem e semelhança com o Deus Criador, mas há algo nela
que a torna receptiva à graça de Deus. Na escolha de Maria está a chave para
entendermos em que condições Deus age. É preciso que agrademos a Deus e Maria é
a pessoa que agradou a Deus em tudo, tanto que Deus a achou cheia de graça e
foi nessas condições que Deus a julgou digna de ser a mãe do Salvador, a mãe
que o próprio Deus escolheu para ser a Sua Mãe.
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